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Erros na portaria que comprometem a segurança do condomínio

Situações podem ser corrigidas a fim de se evitar problemas com a segurança dos condôminos e melhorar o desempenho dos colaboradores

A portaria é um dos lugares mais importantes de um condomínio: é por onde as pessoas passam para entrar ou sair, onde se recebe correspondências e encomendas, onde se retira chaves dos espaços comuns, onde – normalmente – fica o livro de ocorrências, entre tantas outras possibilidades.

A portaria pode ser tradicional, com o porteiro físico, como pode ser remota, controlada por uma central. O porteiro pode ter contrato com o condomínio ou com uma empresa terceirizada. Independentemente do modelo e do contrato, ter uma portaria funcional e organizada é fundamental para se manter a ordem e a segurança do condomínio.

Não são raros os momentos em que os porteiros são demandados para outras funções e acabam perdendo a atenção exclusiva da portaria. Para que isso não ocorra, é necessário o cumprimento das regras e bom senso de todos os envolvidos.

Vamos ver alguns dos erros mais comuns na portaria que comprometem a segurança do condomínio e o trabalho do porteiro para tentar evitá-los?

– Portaria sem regras

Não saber o que se pode ou não fazer ou solicitar ao porteiro é muito complicado tanto para o colaborador como para o condômino. Por isso, ter no regimento interno os detalhamentos das funções e obrigatoriedades da portaria é essencial. Essas atividades também podem ser fixadas em comunicados nos pontos de passagem, como corredores e elevadores.

Caso as atividades não constem no regimento, utilize do bom senso e anote para questionar ao síndico assim que possível. O importante é que o condômino e o próprio porteiro não tenham dúvidas quando se tratar das funções da portaria.

– Instruções e educação

Não basta existirem regras e deveres a serem cumpridos se o porteiro não está ciente de tudo isso. Então, assim que o colaborador for contratado, ele deve passar por integração e treinamento, estando ciente de todas as tarefas que deve cumprir ao longo de sua jornada.

Além disso, ele também precisa se adequar ao trabalho – como evitar o uso de celulares durante o turno ou outras distrações -, tratar os condôminos com respeito e educação, fazendo do ambiente um local acolhedor e confortável. Ninguém gosta de dar bom dia a uma pessoa com cara fechada, não é mesmo? A regra vale para o porteiro e também para o condômino: educação sempre!

– Desvio de tarefas

Sabe aquela ajudinha com as compras do mercado, levar uma encomenda até a unidade ou mesmo manobrar o carro do condômino? Essas não são funções do porteiro! E não se trata de má vontade do colaborador, pelo contrário.

Imagine se o porteiro se ausenta para atender um condômino e um estranho ou uma pessoa mal intencionada consegue entrar no condomínio? Ou mesmo deixar condôminos aguardando na portaria para ter acesso. Chato, não é mesmo?

Então, novamente, é importante que os condôminos tenham ciência dessa regra: porteiros não devem se ausentar da portaria. Cabe o bom senso na solicitação e, principalmente, no entendimento da resposta negativa, caso ela aconteça.

– Recebimento e entrega de encomendas

Normalmente, os porteiros recebem as correspondências e as encomendas nos condomínios, deixando a cargo do zelador ou de outro colaborador a separação e a distribuição. Não cabe ao porteiro realizar as entregas nas unidades, afinal ele teria que se ausentar da portaria para isso.

As regras de recebimento podem variar. Alguns condomínios, por exemplo, proíbem que a portaria admita alimentos, devido aos riscos de contaminação e para evitar que o odor fique no local. Com isso, o condômino deve ele mesmo ser chamado para receber a sua entrega.

O mesmo vale para encomendas deixadas na portaria para que um terceiro a retire: é preciso estar atento se casos como esse não vão atrapalhar o funcionamento da portaria e o trabalho do colaborador.

Todos esses pormenores devem constar no regimento interno, a fim de evitar problemas. Caso o fato venha a causar tumultos entre porteiros e condôminos, o síndico deve intervir e ressaltar as regras novamente, seja por meio de comunicado ou na próxima assembleia.

– Atenção à segurança

O porteiro cuida do acesso ao Condomínio, atentando-se a quem entra e sai do local, assegurando que apenas condôminos e pessoas liberadas por esses tenham acesso ao Condomínio. O porteiro não é considerado um profissional de segurança, diferente do vigilante que tem treinamento para prevenir, controlar e combater delitos e situações de perigo. Em unidades que tenham vigias ou vigilantes, é importante que haja troca de informações com o porteiro, especialmente se for identificado algum risco.

Investir em equipamentos de segurança é função do condomínio, que deve oferecer o mínimo necessário para o trabalho do porteiro. Adaptar sistemas de identificação dos condôminos, instalação de câmeras e sensores, softwares ou aplicativos que auxiliem no controle de entrada e saída podem ser facilitadores ao trabalho na portaria.

Portaria é assunto sério e ser porteiro não é para qualquer um. É preciso estar atento constantemente para garantir um bom trabalho na função e no cuidado do Condomínio.

E aí, a portaria do seu prédio funciona bem ou os problemas são recorrentes?

 

18/03/2022 | Categorias: Uncategorized

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