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Como reduzir os custos do condomínio

Como reduzir os custos do condomínio

Folhas de pagamento, encargos, fundo de reserva: veja como reduzir (ou ao menos tentar reduzir) os custos do condomínio

Uma boa administração de condomínio envolve, entre outras coisas, uma competente gestão financeira. E, para isso, é preciso ter controle de todo o fluxo de caixa, saber a importância paga aos funcionários, mão de obra, materiais, valores de entradas e saídas, além de todas as despesas. Dessa forma, é possível pensar em reduzir os custos do condomínio.

Corte de gastos é um termo constante na vida dos brasileiros. E quando esta redução vem em uma conta fixa, como a mensalidade do condomínio, é ainda melhor. Além de beneficiar a todos, a diminuição pode influenciar positivamente na taxa de inadimplência.

Mas como reduzir os custos sem prejudicar o condomínio? Essa é uma tarefa que exige controle financeiro e disciplina, para que o condomínio não termine o mês no vermelho e com dívidas. Para ajudar, vamos listar algumas dicas para você analisar em seu condomínio. Vamos lá?

Água, gás e luz

Individualizar. Esse é o primeiro passo para que as despesas sejam específicas de cada unidade. Coloque um sistema de medição individual, afinal não é justo o condômino que mora sozinho pagar o mesmo valor de uma família com quatro pessoas, por exemplo. É possível fazer cobranças individuais de água e gás.

Controle de vazamentos, de torneiras e saídas de água. Verificar periodicamente as estruturas do condomínio, as torneiras e tubulações podem evitar desperdícios. Existem empresas especializadas na verificação do fluxo de água em condomínios que ajudam a reduzir desperdícios.

Em relação à iluminação, troque as lâmpadas incandescentes ou fluorescentes pelas de LED, que apresentam aproximadamente 80% de economia, especialmente no médio e longo prazo. Elas custam mais caro, mas o investimento é recuperado ao longo do tempo. Já cogitou colocar sensores de presença ao invés de manter as luzes ligadas durante todo o dia?

Informação nunca é demais. Oriente funcionários e condôminos em relação à economia, principalmente de luz e água, sobretudo do condomínio.

Folha de pagamento

Despesas com folha de pagamento estão no topo dos gastos da maior parte dos condomínios: em média, entre 45% e 55% do valor de saída é com empregados. Analise os salários do zelador, porteiros, pessoal da limpeza, e verifique, principalmente, os números de hora extra e as escalas. Dependendo do caso, pode valer mais a pena ter um novo funcionário do que bancar horas extras frequentes.

Evite o acúmulo de funções. Além de ser mais oneroso, pode causar problemas, seja na execução das tarefas, ou posteriormente, em reclamatórias trabalhistas. E, caso opte por terceirizados, tenha a certeza de que os encargos estejam sendo pagos pela contratada.

Reaproveitamento

Já pensou em reaproveitar a água da chuva para a limpeza do seu condomínio? Já existem leis municipais sobre o tema para construções mais recentes, mas o seu condomínio utiliza, de fato, esta água?

Ou em investir em energia solar? A colocação de placas de captação de energia do sol pode trazer economia para a conta final de energia no longo prazo.

Biometria ou tags

Seu condomínio tem um custo muito alto por conta da portaria 24 horas? Já pensou em alternativas? Implantar sistemas biométricos ou por tags individuais podem ser uma ótima economia. Os condôminos têm mais autonomia e segurança para entrar e sair. Outra sugestão seria a portaria virtual ou remota, que em alguns tipos de condomínios podem ser mais econômicas, afinal se elimina o custo do porteiro, horas extras e as dificuldades em finais de semana e em feriados.

Manutenção periódica

Evite os gastos com consertos: faça manutenções preventivas periódicas. Bomba d’água, elevadores, geradores, portões ou qualquer outra verificação é mais barata quando realizada antes do problema surgir, além de evitar transtornos e comprometimentos com a segurança, por exemplo, com a quebra do motor do portão de madrugada.

Estar com todas as revisões em dia evita grandes obras, que geralmente têm custos mais altos do que as ações de prevenção. Aproveite também para trocar aparelhos antigos, como interfones, cuja manutenção sairá mais cara que o novo.

Tem piscina no seu condomínio? Mantê-la coberta nas épocas sem uso reduz a manutenção, diminuindo a limpeza, o uso de produtos e até mesmo a necessidade de uma pessoa específica para a função.

O barato que sai caro

“Mas eu economizei nos produtos de limpeza, no uniforme dos funcionários, na empresa que faz a manutenção”… Lembre-se de que nem sempre o mais barato é a melhor opção. De que adianta comprar um produto barato se ele não rende ou não limpa direito? Procure ouvir os funcionários que atuam nesta área para identificar as melhores marcas e rendimentos.

Contratar uma administradora de condomínios pode ser visto como um custo a mais, mas, muitas vezes, é uma forma de reduzir outros tantos custos. Que tal contar com uma ajudinha para colocar as contas em dia, diminuir os custos do condomínio e satisfazer a todos?

15/05/2018 | Categorias: Administração de Condomínios Vida de Síndico

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