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Separação de lixo no condomínio

Separação de lixo no condomínio

A separação de lixo no condomínio, em bairros atendidos pela coleta seletiva, é obrigatória e está prevista em lei

“Lixo que não é lixo, não vai pro lixo. Se-pa-re”! Quem viveu em Curitiba no início dos anos 2000 deve se lembrar desta campanha lançada pela prefeitura da cidade para estimular a separação de lixo orgânico do reciclável.

Desde então, muitos cidadãos passaram a adotar o hábito diariamente, contribuindo com a cidade e com o meio ambiente.

A separação de lixo no condomínio, localizado em região atendida pela coleta seletiva, é obrigatória, de acordo com leis municipais.

Para tal, é necessário que o condomínio disponibilize recipientes próprios para que os condôminos descartem seus lixos de forma distinta.

Não é necessário colocar uma lixeira para cada material, apenas o reciclável e o orgânico já é o suficiente, normalmente diferenciados pela cor ou por símbolos.

Reciclável x rejeitos

Muitas pessoas deixam de realizar a separação de lixo em condomínios devido às dificuldades em saber o que vai em cada lixeira. Para ajudar, vamos responder algumas questões básicas sobre o lixo, as dúvidas frequentes entre os condôminos.

Para começar, o que é reciclável?

Recicláveis são metais, plásticos, papel, vidros e papelão. Em sua maioria, embalagens de materiais que podem ser transformados em outras coisas. Já os não recicláveis podem ser subdivididos em lixo orgânico, rejeitos, lixo contaminante, hospitalar, químico ou tóxico.

Para o lixo orgânico, temos os restos de comida, cascas de frutas, verduras e ovos. Óleo de cozinha pode ser reciclado e virar sabão, mas deve ser entregue separado para as empresas responsáveis. Esqueça o hábito de jogar o restante na pia!  

Já nos rejeitos, estão os papéis higiênicos, guardanapos e lenços usados, absorventes.

Alguns materiais também entram nesta lista, como tijolos ou espelhos. Na sequência, os contaminantes, como pilhas ou baterias, que devem ser levados a um descarte específico, bem como os hospitalares, com seringas ou agulhas usadas, e os tóxicos, que são embalagens de solventes, inseticidas ou agrotóxicos.

Remédios também devem ser descartados em lugares específicos, normalmente farmácias possuem essas coletas. Esmaltes, acetona, tintas e solventes são produtos químicos não recicláveis.

Aí vai uma pequena listinha de alguns lixos que podem ou não ser reciclados para ajudar na sua separação:

RecicláveisNão recicláveis
Papéis: papeis de escrever em geral, papéis impressos como revistas e jornais, cartolinas e caixas de papelãoPapéis com gordura ou contaminados, papéis sanitários usados, carbono, fitas adesivas e fotografias, papel celofane, papéis de extratos bancários
Plásticos: todos os tipos de embalagens plásticas, sacos e sacolas, garrafas pet, tampinhas, utensílios plásticos (copos, baldes, escovas de dentes…).Embalagens plásticas metalizadas (alguns pacotes de salgadinhos), acrílicos, tomadas, cabos de panela
Vidros: garrafas e frascos de vidros em geral.Lâmpadas, espelhos, porcelana, cerâmica, vidros temperados, vidros de janelas e carros, ampolas de remédios
Metais: latas e folhas de alumínio (tampa de iogurte, sache de café), tampinhas, pregos e parafusos, arameGrampos, clipes, esponjas de aço, canos, latas de tinta

Isopor é reciclável, mas nem todas as localidades do Brasil fazem reciclagem desse material. Curitiba é uma das poucas cidades que o recicla.

 

No condomínio

A coleta de lixo reciclável passa pela sua região e você quer propor a separação em seu condomínio? Bom, antes de mais nada é preciso definir o espaço onde as lixeiras ficarão localizadas, normalmente do lado de fora do condomínio, próximo da portaria ou da garagem.

Lembrando que, de acordo com a Lei 11.095 de 2004, as lixeiras na calçada são proibidas, devendo ficar em outro local ou no recuo do próprio condomínio.

Caso as mesmas ainda estejam nas áreas internas, é preciso um responsável para levar o lixo para fora nos dias de coleta. Neste caso, oriente sobre os cuidados na hora de manipular o lixo, para evitar problemas, como cortes ou a proliferação de animais ou doenças.

O passo seguinte é conscientizar os condôminos e funcionários sobre a importância da separação de lixo. É de extrema importância mantê-los ativos no programa, para que o programa faça sentido. Para auxiliar neste processo, informe a todos os dias certos da coleta, para que os condôminos entrem no ritmo de descartar no dia certo.

Com o tempo e a regularidade, separar o lixo reciclável do orgânico vira parte da rotina.

Caso a sua região não possua coleta seletiva, é possível entrar em contato com algumas empresas que realizam o serviço e se informar como proceder.

04/06/2018 | Categorias: Administração de Condomínios Vida em Condomínio

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