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Autor: Juliane Rissardi

Dengue: elimine os focos dentro do condomínio

Evitar a formação de locais propícios para a criação do mosquito e conscientizar os condôminos contribui para que a doença não se instale no condomínio

Dias quentes, abafados e chuvosos – típicos da primavera e do verão – são perfeitos para a proliferação do mosquito que causa a transmissão da dengue: o aedes aegypti. 

Apesar de muita gente achar que eles são mais recorrentes em estados com temperaturas mais altas de forma regular, o Paraná está entre as localidades com grande incidência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

No período entre 31 de julho de 2022 e de 2023, a dengue foi registrada em 367 municípios dos 399 do estado — o equivalente a 91,9% –, com 341.015 notificações, 135.064 casos e 108 óbitos. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Curitiba não está fora da lista de municípios afetados. Dados do boletim epidemiológico da prefeitura da capital mostram que, em 2023, a cidade teve mais de 2,2 mil casos notificados, sendo quase 600 confirmados importados e mais de 30 autóctones, isto é, contraídos no município.

Esses já são os maiores números notificados desde 2012. Mesmo com poucos casos de dentro da cidade em comparação a outros pontos do Brasil, os números acendem o sinal de alerta. 

Por isso, é importante estar atento aos focos, principalmente em um condomínio, que é uma pequena – ou grande, dependendo do porte – comunidade.

Dengue no condomínio

Algumas atitudes podem minar as chances de proliferação do mosquito dentro do condomínio, como:

– Mantenha as calhas limpas e sem o acúmulo de água, assim como os escoamentos de água livres;

– Faça o tratamento da piscina sempre com cloro;

– Realize a limpeza da caixa d’água periodicamente e a mantenha sempre bem fechada;

– Não deixe entulhos de obras expostos até o descarte correto;

– Armazene bem o lixo, não deixe garrafas abertas;

– Deixe vasos sanitários sem uso diário com a tampa sempre fechada;

– Substitua a água dos pratos de vasos por terra ou areia;

– Solicite uma dedetização com fumacê nas áreas comuns do condomínio, principalmente se tiver alguma suspeita de foco.

Mantenha todas as manutenções em dia. Veja quais são e qual a periodicidade indicada.

Conscientizar os condôminos sobre o problema também é tarefa do síndico: oriente quanto aos acúmulos de água em casa, seja em plantas ou em outros locais, como nas bandejas de ar-condicionado, filtro de água e pontos de pouco uso.

Para isso, aproveite todos os canais de comunicação disponíveis tanto os eletrônicos (como e-mail e grupos de WhatsApp) quanto os físicos (avisos em elevadores e corredores).

Tem algum condômino que se recusa a pensar no coletivo e pode estar com focos de dengue dentro da unidade? Acione as autoridades de saúde locais e solicite uma inspeção.  

Como acontece a transmissão da dengue?

A transmissão da dengue se inicia quando a fêmea deposita os ovos em água parada, transformando as larvas em mosquito adulto em uma semana. Por meio das picadas destes mosquitos, a doença se alastra.   

A dengue não é transmissível de pessoa para pessoa, por contato ou via secreções. O único cuidado que se deve ter é com a proliferação do mosquito, que depende dos focos de água para sobreviver.

Sintomas

Entre os principais sintomas estão a febre, as dores no corpo e de cabeça e as náuseas. Manchas vermelhas, sangramentos no nariz ou gengivas, dores abdominais e vômitos persistentes podem ser sinal de dengue hemorrágica, caso mais grave da doença.

A dengue pode também ser assintomática, mas há uma preocupação maior com pessoas que já contraíram a doença. Trata-se de uma enfermidade que costuma ser mais grave na segunda infecção, além de oferecer mais risco a idosos, crianças e pessoas com problemas crônicos.

É importante buscar ajuda médica assim que os primeiros sintomas apareçam, pois a dengue também pode ser confundida com outras doenças, como leptospirose e malária.

Os soros orais ou venosos se destacam nas formas de tratamento, além da medicação recomendada pelo profissional.

Condomínios podem pegar empréstimos?

Dúvida frequente entre os síndicos, saiba se é possível ou não tomar empréstimos em nome do condomínio

Cuidar de todo o montante arrecadado pelo condomínio, distribuí-lo entre os pagamentos aos colaboradores, aos terceirizados, às contas fixas e às despesas inesperadas e ainda separar um valor para o fundo de reserva pode até parecer, mas não é uma tarefa simples de ser realizada.

É ainda mais desafiador quando a inadimplência é alta e os recebimentos não entram em dia, dificultando um planejamento. 

Apesar de um condomínio não ter como objetivo ser fonte de lucros, é necessário arrecadar dinheiro suficiente para arcar com toda a estrutura. Para isso, existem as cotas condominiais e os fundos de reserva.

Mas para aqueles que não realizaram um bom planejamento no início do mandato, pegaram o condomínio no vermelho ou, por qualquer motivo, se perderam nas finanças, as instituições financeiras passaram a trabalhar com linhas de crédito voltadas aos condomínios.

O que antes parecia impensável, já que não havia empresas especializadas para tal serviço, se tornou realidade. Atualmente, é possível contar com um empréstimo bancário, de cooperativas e financeiras especializadas, se necessário. 

Mas é preciso ir com calma, pois existem regras e etapas para isso.

Empréstimo para condomínio: como funciona

Emergências acontecem, todos sabem disso. Mas em quais casos o síndico pode recorrer a um empréstimo em uma instituição financeira? 

Em geral, é possível solicitar o auxílio financeiro para serviços em geral relacionados a obras, como reformas de fachada, da parte elétrica ou hidráulica, troca de elevadores, adequações obrigatórias do laudo de vistoria do corpo de bombeiros ou outras obras emergenciais.

O valor também pode ser aplicado para cobrir o fluxo de caixa e as temidas inadimplências, tirando o condomínio do vermelho e realizando o pagamento de colaboradores em dia. Um dos exemplos comuns de receios é o fim do ano, quando há necessidade de quitar o décimo terceiro salário.

Bom ou ruim?

Aí vem o motivo que faz os síndicos pensarem e repensarem se devem recorrer aos empréstimos: ele é bom ou ruim para o condomínio? 

Captar esse recurso deve ser apresentado em assembleia para votação, já que o síndico não tem poder para simplesmente pedir o empréstimo sem ciência e aprovação dos demais.

Existem prós e contras e tudo deve ser levado em consideração e, mais importante, compartilhado com os demais. 

Veja abaixo alguns aspectos importantes:

Pontos positivos

– Colocar as contas em dia e tirar o condomínio do vermelho;

– Atualizar os pagamentos de colaboradores e de terceirizados;

– Realizar uma obra emergencial e inadiável, que esteja colocando o condomínio em risco;

– Fazer uma benfeitoria, que valorizará o condomínio.

Pontos negativos

– Burocracia no momento da solicitação e prazos de recebimento;

– Taxa de juros, o que pode dificultar os pagamentos;

– Afetar a saúde financeira do condomínio no longo prazo.

É preciso avaliar

Pense com calma se solicitar um empréstimo para condomínio é a melhor saída para salvar a sua gestão. E, mais do que isso, avalie todas as condições impostas pelas empresas, pois isso será decisivo para você e os demais condôminos.

Dependendo do caso, identifique se não é possível arrecadar o valor em rateio com os demais condôminos. Claro que isso está sujeito à situação e ao valor, mas, por exemplo, para uma obra emergencial ou de pequeno valor, pode ser uma boa opção. Além de não necessitar da comprovação e de tantos documentos, eliminam-se os tão temidos juros.

Caso obter um empréstimo para condomínio seja a única opção viável, leve para a aprovação na assembleia e garanta unanimidade na votação, afinal, um condomínio é composto por pessoas e um síndico não pode contrair uma dívida com juros em nome dos condôminos. Além do mais, transparência é tudo, então seja sempre transparente com todos.

Por fim, procure empresas sérias, que tenham credibilidade e experiência no mercado. Pesquise as taxas de juros, as formas de pagamento e outras condições antes de fechar negócio.

Como síndico, procurar manter a saúde financeira do condomínio em dia e prestar todas as contas com os condôminos faz parte do trabalho. Para isso, não deixe de realizar um bom plano de ação e de gestão, evitando perder o controle e prejudicar a vida condominial.

Precisa de um auxílio com a saúde financeira do condomínio? Conte com o suporte de uma administradora de condomínios com experiência e mais de 40 anos no mercado. 

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5 Cs do condomínio: você sabe quais são?

Por coincidência, as maiores reclamações nos condomínios começam com a mesma letra; saiba quais são e como minimizá-las

Existem muitas coincidências na vida, mas uma em questão chama a atenção de especialistas em condomínios e de síndicos: os assuntos com maior índice de reclamações dentro dos condomínios começam com a mesma letra: C. Não à toa, o tema ficou conhecido no meio condominial como os 5 Cs do condomínio.

E quem são os 5cs do condomínio? Cachorro, criança, cano, carro e calote constituem os temas de mais destaque entre as reclamações nos condomínios. 

Com essa informação em mãos, síndicos e administradoras podem evitar novas ocorrências ou, preferencialmente, agir de forma preventiva para combatê-las.

Estar atento às reclamações dos condôminos faz parte das inúmeras tarefas que os síndicos precisam estar cientes e controlar em prol de uma gestão mais tranquila e sem conflitos, principalmente entre os condôminos.

5 Cs do condomínio

Cachorro

Aquele que traz muitas alegrias para quem convive pode gerar muitos aborrecimentos aos vizinhos a depender da situação. Latidos altos ou chorinhos ao ficar sozinho em casa, mau cheiro, fezes não recolhidas, entre outros, são motivos que podem levantar muitos problemas.

Como medida preventiva, é necessário estabelecer todas as regras sobre a convivência com animais no regimento interno e, principalmente, faze-lo ser cumprido.

O documento deve estipular o que é permitido e proibido; solicitar o uso de coleiras no condomínio; determinar regras de circulação; e aplicar a máxima do “sujou, limpou” estão entre algumas das medidas que podem fazer parte deste regramento.

Veja mais sobre como conviver com animais no condomínio neste post.

Criança

Difícil um condomínio que não tenha uma criança, não é mesmo? E problemas com gritaria e algazarra estão no topo da lista de queixas.

Ter espaços próprios destinados aos pequenos é uma das melhores soluções para concentrá-las em um lugar propício para brincadeiras e bagunças entre eles. Seja uma brinquedoteca, um salão infantil ou até mesmo a quadra poliesportiva pode ser útil para que elas gastem suas energias com segurança e sem incomodar os condôminos.

Caso seu condomínio não tenha nenhum espaço específico e seguro para elas, que tal adaptar um cantinho com segurança e conforto?

Cano

Outra reclamação recorrente está relacionada aos canos. Os pinga pingas, que podem acabar trazendo infiltração e mofo aos vizinhos, são motivos de muitas brigas e discussões, principalmente entre vizinhos de andares. 

Mas, afinal, quem é o responsável pelo vazamento? 

A responsabilidade pode ser de uma unidade específica ou do condomínio a depender de onde iniciou o vazamento, se parte do encanamento ou de infiltrações de responsabilidade das unidades ou se é problema no encanamento do condomínio.

Em ambas situações, é preciso chamar um profissional para analisar, orçar e consertar o quanto antes. Lembre-se de que ter as manutenções do condomínio em dia faz parte das atribuições do síndico e previne ocorrências de emergência.

Carro

Uso indevido de vaga, carro estacionado torto ocupando mais de uma posição ou ainda veículos enormes para vagas pequenas podem dar muita dor de cabeça a condôminos, síndicos e administradores.

Ter regras claras sobre o uso da garagem é o primeiro passo para se viver em harmonia quando o assunto são os carros. Para problemas que possam acontecer, é importante pensar se a terceirização ou um remodelamento da disposição das vagas podem ser opções de solução.

Calote

Deixar de pagar a cota do condomínio é um problema difícil de lidar e que impacta a todos, tendo em vista que se trata de uma arrecadação coletiva.

Caso a situação seja momentânea, uma conversa e uma negociação da dívida podem solucionar em um primeiro momento. Agora, em situações recorrentes, é necessário pensar em uma forma de realizar a cobrança, seja de forma extrajudicial ou por meio das vias legais.

Conversar é sempre o melhor caminho

Conflitos no condomínio nunca são legais e tentar a resolução com uma boa conversa é sempre o melhor caminho. Esta atitude contribui para uma convivência harmoniosa entre condôminos, síndicos e colaboradores.

Todas as regras devem estar baseadas no regimento interno e na convenção de condomínio. Qualquer irregularidade está sujeita à advertência, seguida de multa.

Para alguns dos casos, como com cachorros, crianças e carro, a instalação de câmeras de monitoramento nas áreas comuns e na garagem pode ajudar a minimizar os problemas ou a solucioná-los de forma mais rápida.

Tem problemas no seu condomínio relacionados aos 5 Cs? 

Conte com a ajuda de uma administradora de condomínios para encontrar as melhores soluções.