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Sustentabilidade nas obras de condomínio: do reuso à reciclagem do material utilizado

Empresas estão cada vez mais cuidadosas com os impactos ao meio ambiente e ao planeta e um dos caminhos é justamente buscar o reaproveitamento de resíduos nos canteiros

O setor da construção civil é um dos maiores responsáveis pela geração de rejeitos, impactando negativamente no meio ambiente e na sustentabilidade. Os efeitos decorrem tanto da construção de novos empreendimentos como de reformas e obras de manutenção.

De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2022 o Brasil teve uma redução de 1,8% no volume de resíduos de construção e demolição em relação ao ano anterior. 

Ainda assim, trata-se de um volume de 45 milhões de toneladas de resíduos ao ano. Esses números acendem um alerta quanto à possibilidade de reuso e, principalmente, em relação ao descarte desse material, que acaba indo parar em rios, mares e terrenos baldios nas cidades, se não tiver a destinação adequada.  

Mas quais práticas podem ser adotadas pelas empresas na hora de reusar ou descartar o material utilizado nas obras de reformas em condomínio? É sobre isso que vamos falar mais hoje!

Quer implantar energia solar no seu condomínio? Veja por onde começar!

Tipos de resíduos

Os resíduos na construção civil são divididos em quatro classes, segundo a Resolução Conama 307/2002, sendo:

Classe A: que podem ser aproveitados e reutilizados, inclusive no próprio canteiro de obras. Alguns exemplos são tijolos, cerâmicas, telhas, concretos, argamassas, material de pavimentação, reforma, entre outros.

Classe B: outros tipos de recicláveis que, normalmente, não são reutilizados nas obras, como plásticos, papel, vidros, metais, madeira.

Classe C: resíduos que ainda não contam com processos de reciclagem, como lã de vidro ou gesso.  

Classe D: composta por materiais perigosos, tais como solventes, tintas e óleos.

Essa classificação acontece justamente para que haja mais organização nos canteiros de obras e para que as construtoras possam ter um retorno financeiro com a reciclagem e o reaproveitamento. 

De quebra, essa divisão auxilia na elaboração de processos e na conscientização dos profissionais envolvidos em busca de uma maior sustentabilidade ambiental.

Seu condomínio já faz a separação de lixo?

Como aplicar na prática?

Saber que existe uma separação e uma destinação diferenciada é uma coisa. Outra, porém, é a aplicação de tudo isso na prática, ao longo do trabalho nos canteiros de obras. Pela legislação, os grandes geradores de resíduos – como as obras – devem dar a destinação adequada aos resíduos. Se não fizerem, estarão sujeitos à aplicação de multa.

Para isso, é fundamental que a equipe esteja totalmente envolvida no processo, capacitada para classificar e separar os resíduos para seus devidos descartes e reusos. Trata-se de uma questão econômica e de responsabilidade ambiental.

Ter um planejamento e um cronograma também pode ser útil, já com uma programação do destino das sobras. Também é possível fazer um levantamento prévio dos resíduos que serão gerados no decorrer da obra, já fazendo uma distribuição de seus devidos destinos. 

Em muitos casos, existem empresas especializadas que fazem o recolhimento deste material, conforme a sua possibilidade de reaproveitamento. 

Para as companhias, investir em tecnologias para reaproveitar o material utilizado no canteiro de obras é uma excelente opção até mesmo para reduzir os custos com o descarte correto. Além disso, evita-se a necessidade do uso de veículos para transportar os rejeitos – o que é benéfico ao meio ambiente e aos custos da própria obra.

Como benefício, uma economia para as construtoras com o reaproveitamento e reuso dos materiais, redução de riscos de receber multas por descumprimento da lei e, ao mesmo tempo, projetos mais sustentáveis e eficientes, atraindo um público cada vez mais preocupado com o meio ambiente e com o futuro do planeta.

Condomínio sustentável? É possível sim! Conte com o suporte da Mineira para embarcar nesta jornada!

Boleto do condomínio fraudado: o que fazer?

Brasil emite mais de 4 bilhões de boletos por ano e movimenta quase R$ 6 trilhões nesta modalidade: descubra como condôminos e condomínios podem se proteger

Em 2023, o Brasil registrou a transação de 4,2 bilhões de boletos bancários, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), somando R$ 5,8 trilhões em valores pagos nesta modalidade. Esse volume de recursos atrai a atenção para golpes, o que pode envolver o boleto do condomínio fraudado. O que fazer nestes casos?

Esse tipo de situação é grave, pois gera problemas de diversas formas. Um boleto do condomínio fraudado impacta tanto os condôminos quanto o próprio empreendimento em si, podendo gerar prejuízos para ambos os lados.

Embora seja possível recuperar o pagamento de um boleto fraudado, é uma tarefa muito difícil. Mesmo que exista a possibilidade de identificar a pessoa ou empresa que recebeu os valores, esse recurso costuma ser rapidamente sacado e usado para outras finalidades. Ou seja, o melhor caminho é a prevenção.

As informações de um boleto

Em geral, o boleto do condomínio traz o descritivo de todos os valores que estão sendo pagos e outras informações, tais como:

– Identificação do condomínio, com CNPJ e informações da administradora de condomínio;

– Identificação do condômino, trazendo também o número da unidade;

– Período de referência: o mês para o qual aquele boleto está sendo expedido;

– Taxa de condomínio, com o valor da cota condominial de cada unidade;

– Especificação do valor do fundo de reserva;

– Descrição de despesas extraordinárias, com eventuais obras que estejam sendo realizadas;

– Locações de áreas comuns, entre outras.

A maior parte destes documentos é emitido no começo do mês, com um prazo de pagamento – via de regra, até o dia 10. No entanto, cada administradora e condomínio podem estabelecer os seus períodos específicos de referência.

Boleto de condomínio fraudado: como acontece?

Os criminosos – tradicionais e virtuais – são bastante capazes de encontrar diversos meios para fraudar um boleto de condomínio. Há diversos caminhos para isso e alguns deles são bastante conhecidos:

– Interceptação de boletos – Este é o método mais complexo para os criminosos, pois exige que eles tenham acesso físico aos boletos originais. Neste caso, as informações de pagamento são alteradas, fazendo com que o depósito ocorra em outra conta bancária.

– Boletos falsos – Este é um meio mais comum de atuação. Em vez de o condômino receber um e-mail ou documento da administradora de condomínio ou do síndico, ele recebe um documento falso. O propósito do criminoso está em desviar o valor de pagamento.

– Ataques cibernéticos – Por meio de e-mails falsos, os cibercriminosos induzem o condômino a clicar em um link malicioso. Nesse caso, a pessoa é direcionada para uma página falsa de boletos. Este mecanismo é conhecido como phishing e é um dos principais pontos de ataques maliciosos, respondendo por 41% dos incidentes de cibersegurança, conforme o relatório da IBM, X-Force Threat Intelligence Index 2023.

O que o condomínio pode fazer?

Um dos primeiros cuidados é orientar os condôminos a respeito do risco de boletos fraudados e manter os condôminos informados por e-mail e espalhados nas áreas físicas do condomínio sobre:

– Quando os boletos são emitidos;

– Quando serão entregues fisicamente ou enviados por e-mail e qual o e-mail de envio desses boletos.

– Reforçar qual é a instituição financeira e o nome da instituição que vai receber o pagamento e se o próprio condomínio ou a administradora de condomínio enviará os boletos.

Estas informações de forma isolada já trazem mais tranquilidade ao condômino. Caso a emissão ou resgate do boleto do condomínio seja feito via plataforma específica, a mensagem pode informar que estes documentos já estão disponíveis no sistema – sempre reforçando os principais cuidados a serem tomados antes do pagamento.

O uso de plataformas específicas para a emissão dos boletos ou resgate por parte dos condôminos também é uma medida importante, visto que adiciona mais uma camada de segurança ao processo.

O envio de boletos por e-mail, que costuma ser um meio recorrente de atuação dos cibercriminosos, deve conter meios de segurança, como exigência de senha para visualização do boleto, assim dificulta que hackers possam alterar boletos enviados por e-mail.

Dicas para o condômino se precaver

– Confira os dados do beneficiário

Pode ser automático receber um boleto e se inclinar a pagá-lo, especialmente se ele estiver relacionado ao condomínio. Por força de lei, todos os boletos emitidos no país devem ser registrados antes de sua emissão, constando dados como CPF ou CNPJ do emissor, vencimento, valor, entre outros dados.

Com isso em mãos, uma das orientações é conferir se os dados presentes no boleto estão batendo com as informações previstas. Esse cuidado independe do local do pagamento: internet, lotérica, caixa automático, entre outros.

– Não imprima os boletos

Há métodos usados para adulterar os boletos na hora da impressão pelas quadrilhas – regra de ouro que vale tanto para os condomínios quanto para os condôminos.

Dentro das ferramentas de gestão do síndico e da administradora, a norma principal deve ser para o envio digital das informações em formato PDF. Em alguns casos, o boleto pode até ter uma senha para pagamento, que pode ser combinada previamente de acordo com as informações de cada condômino.

Essa senha automática garante que o documento não foi fraudado.

– Aproveite-se da tecnologia

Um dos mecanismos para evitar dor de cabeça com boleto do condomínio fraudado é se aproveitar da tecnologia de Débito Direto Autorizado, o DDA. Essa ferramenta permite que o cliente acompanhe todos os boletos emitidos em nome dele: caso um boleto não esteja nesta lista, é provável que ele tenha sido fraudado. Este cadastro está aberto na maioria das instituições financeiras.

Vale lembrar que o DDA é diferente do débito automático – já que se trata apenas da notificação no ato de emissão do documento. No caso do débito automático, como seu próprio nome já fiz, o consumidor dá o aval para que as instituições quitem esse documento em seu vencimento.

O melhor caminho para dar tranquilidade ao condômino e o síndico e garantir que os recursos cheguem, de fato, ao condomínio é contar com o suporte de uma administradora de condomínio especializada.

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Energia solar no condomínio: é possível economizar?

Iniciativa é cada vez mais recorrente nos condomínios que prezam pela sustentabilidade, pelo meio ambiente e buscam reduzir os seus custos fixos

A adoção de iniciativas sustentáveis está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, assim como a preocupação com o futuro do planeta. Uma dessas mudanças está na implantação de sistemas para o uso da energia solar. Por que não utilizar uma fonte limpa de energia e ainda por cima economizar no fim do mês? É justamente este o tema deste artigo!

A pauta sustentabilidade está em voga em toda a sociedade. Não é à toa que há tempos também invadiu os debates nos condomínios, com ações que favorecem o reaproveitamento e o reuso, principalmente em temas ligados à água, à energia e à gestão de resíduos.

Alguns exemplos de práticas sustentáveis que já acontecem em boa parte dos condomínios:

Coleta seletiva

Horta comunitária

Bicicletário no condomínio

Carregadores para carros elétricos

Além das questões mencionadas acima, a promoção dos espaços verdes e a conscientização e a educação dos condôminos também integram o rol de práticas sustentáveis destes locais.

Energias renováveis

Nesse contexto, o uso de energia renovável no condomínio causa menos impactos ambientais, por isso tem sido tão discutido ultimamente, especialmente dentro das abordagens sobre transição energética e economia de baixo carbono. 

As energias renováveis são aquelas inesgotáveis, que vêm de fontes naturais e se reciclam de forma constante. Entre os seus principais exemplos, estão as provenientes do sol (solar), do vento (eólica) – bastante comum nas cidades nordestinas e no Rio Grande do Sul -, da força das correntes de água (hidrelétrica), da matéria orgânica residual (biomassa), entre outras.

Energia solar no condomínio

A forma mais recorrente de uso da energia solar é por meio de placas solares que captam a energia fotovoltaica.

As placas são instaladas em locais estratégicos e toda luz solar que incide sobre ela é transformada em eletricidade pelas células fotovoltaicas feitas de materiais semicondutores.

Para que a energia solar seja viável no condomínio, é preciso que o assunto passe pela aprovação da assembleia e que seja realizado um estudo de viabilidade. Ele deve considerar o porte e o consumo de energia do condomínio, a disponibilização de espaço para a instalação dos painéis e os custos a serem gastos com o projeto.

Pontos positivos e negativos da energia solar

Entre os pontos positivos, já destacamos anteriormente a sustentabilidade, o cuidado com o meio ambiente e o uso de energias renováveis, que não se esgotam. Com isso, a energia que circula pelo condomínio é limpa.

Outra vantagem é o valor gasto mensalmente com energia elétrica, que diminui consideravelmente com o compartilhamento do uso de energia solar. Dependendo da quantia de energia gerada, é possível abater todos os custos mensais ou boa parte deles. 

É importante ressaltar que a produção varia de acordo com a localidade e com a quantidade de dias com sol. De qualquer forma, o condomínio se torna menos dependente das oscilações dos custos de energia elétrica, proporcionando mais segurança financeira.  

Além disso, o condomínio ganha em valorização com a colocação de placas de energia solar, pensando tanto na sustentabilidade quanto na economia.

Por outro lado, é impossível ignorar os pontos negativos. O primeiro é um dos mais importantes: qual o custo da instalação e da manutenção da energia solar no condomínio?  

Tanto o valor das placas quanto a instalação não são baratos, e ainda dependem da localização e das características do condomínio. Outro ponto que pode interferir negativamente é a falta de espaço destinado para isso.

Por isso, antes de qualquer decisão, especialistas precisam avaliar o condomínio para analisar a viabilidade da instalação.

Quer tornar seu condomínio mais sustentável? Veja esse post.

Quero colocar na minha unidade, é possível?

Essa é uma questão muito válida, considerando que nem todos sejam favoráveis ao uso de energia solar no condomínio.

Para tal, é necessário que a instalação e seu uso não infrinjam nenhuma regra ou lei do condomínio, dispostas no regimento interno e na convenção coletiva, além de uma aprovação prévia do síndico e do condomínio.

Pensando no futuro

A colocação de placas solares no condomínio pode parecer um tanto complexa e onerosa, mas quando analisada mais profundamente – sobretudo no médio e longo prazos – percebe-se que o custo benefício pode ser válido.

Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Entre em contato!

Privacidade nas reclamações do condomínio: como o síndico deve proceder?

Assunto é delicado e deve ser tratado com cautela, afinal uma exposição de um vizinho insatisfeito pode gerar ainda mais transtornos ao condomínio

Viver em condomínio é conviver com outras pessoas, costumes, culturas e características. Ao mesmo tempo em que isso pode ser muito bom e agregar muito em nossa vida, pode também causar situações desagradáveis e incômodos indesejados.

Vizinho barulhento ou que escuta som alto, que não respeita o horário do silêncio, que estaciona em local impróprio ou que deixa o pet fazer as necessidades na passagem são algumas das reclamações recorrentes nos condomínios em todo o país.

A situação é constrangedora tanto para quem incomoda quanto para o incomodado, que não sabe como agir muitas vezes. Um dos receios, inclusive, é de se indispor com o vizinho por ter feito uma queixa.

Descubra neste artigo como funciona a privacidade nas reclamações do condomínio.

Você já ouviu falar nos 5Cs do condomínio? Saiba do que se trata aqui.

Para quem reclamar?

Dificilmente a pessoa incomodada vai bater na porta do vizinho para relatar a sua insatisfação com algo para evitar se indispor ou mesmo gerar outros problemas de convivência.

Embora, em um primeiro momento, esta fosse uma atitude recomendada já que um bom papo é a melhor maneira para esclarecer e solucionar os problemas e porque, quando incomoda apenas uma pessoa, como um salto alto do apartamento de cima, por exemplo, é um problema entre vizinhos e não propriamente do Condomínio.

Contudo, não é isso o que acontece na maior parte dos condomínios. Normalmente a reclamação vai para o síndico, para o livro de ocorrências/aplicativo do condomínio ou até mesmo para o porteiro.

Com isso, cabe ao síndico, após tomar ciência, verificar os fatos e analisar a situação como um todo para ver qual a melhor atitude a ser tomada. Se a reclamação é de apenas um vizinho, ou seja, o incômodo não está afetando outros condôminos, o ideal é que a situação seja resolvida entre eles, o incomodado e quem incomoda, não que o síndico não possa auxiliar e intermediar. Todavia, se o incômodo afeta outros condôminos, aí o problema é realmente do Condomínio e cabe ao síndico tomar alguma providência.

Se comprovada a infração ao Regimento Interno ou à Convenção do Condomínio, o condômino é advertido e, quando reincidente, aplica-se a multa prevista nestes documentos.

Quer saber como lidar com temas polêmicos no condomínio? Leia neste post!

Quem não quer saber quem reclamou da sua unidade?

Quando chega a informação de que um vizinho reclamou de alguma atitude sua, via de regra não dizem quem fez a reclamação. Mas querer saber o autor é um tanto natural, seja para tentar conversar com a pessoa ou mesmo se desculpar.

Essa é uma informação de conhecimento do síndico, já que ele é o responsável por fazer a notificação – veja qual o papel do síndico em conflitos entre condôminos. Exceto, é claro, se a reclamação foi identificada no livro de ocorrência, de acesso aberto a todos.

Embora não exista nenhuma legislação que diga que é obrigatório revelar quem reclamou, cabe ao síndico decidir, sempre avaliando a situação como um todo e usando do bom senso.

O mais comum e sensato é que o síndico não informe nomes ou as unidades reclamantes, para garantir uma boa convivência entre os condôminos e evitar outros conflitos.

Mas, se porventura ele achar que dizer quem reclamou pode ajudar a amenizar o problema, ele pode falar, desde que o reclamante seja consultado previamente e esteja de acordo com a ação a fim de evitar mais aborrecimentos. Em alguns casos, o síndico pode até se tornar um mediador da situação, colocando um ponto final na questão.

Além disso, é preciso que não haja nenhuma infração relacionada à Lei Geral de Proteção de Dados, como divulgação de imagens ou dados pessoais que possam causar problemas para as partes envolvidas. O mesmo vale para o acesso às câmeras do condomínio: é preciso ter ciência de quem pode visualizá-las e utilizá-las como provas de reclamações e em quais situações isso é possível.

Já imaginou fazer uma reclamação constrangedora e ter sua identidade revelada sem a anuência? Isso pode agravar ainda mais a situação tanto entre os protagonistas do caso como para o próprio síndico, que se colocará em uma saia justa. 

Independentemente do autor da reclamação ou da causa envolvida, o mais importante é focar na solução dos problemas, com harmonia e preservando a boa convivência entre os condôminos e o síndico.

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Renúncia do síndico: o que o condomínio deve fazer

Além de consultar o que a convenção do condomínio estabelece, veja quais outras providências podem ser tomadas

Ninguém questiona a importância de um síndico dentro de um condomínio. Afinal de contas, é ele quem comanda o condomínio, fazendo cumprir as regras da Convenção e Regimento Interno, bem como coordena a rotina financeira e administrativa, além de cuidar do dia a dia dos condôminos.

Falamos recentemente sobre a renúncia do subsíndico, outra peça importante para o funcionamento do condomínio. Mas e se quem renuncia é o síndico, como proceder?

Assim como no caso do subsíndico, é necessário primeiramente recorrer à convenção do condomínio e ver o que o documento estabelece sobre o assunto. A maior parte das convenções estabelece que é o sucessor quem assume, ou seja, o subsíndico. Em condomínios que não têm essa figura, assume alguém do conselho, até que seja eleito novo síndico.

Essa regra é válida tanto para renúncias quanto em caso de falecimento do síndico durante seu mandato.

E quando a convenção não traz nada específico?

Caso não haja nada estabelecido na Convenção, deve o síndico ao renunciar já convocar uma assembleia para formalizar a renúncia e decidir se a nova eleição ocorre imediatamente ou em data a combinar.

É neste momento também que se define o tipo de mandato deste novo síndico, se será apenas para finalizar o mandato em andamento ou se já assume de forma regular, com cargo de, no máximo, dois anos ou como estabelecer a Convenção.

Lembrando que o trabalho do síndico é fundamental e nenhum condomínio pode ficar sem um representante legal. 

Condomínios sem síndico são considerados irregulares, trazendo riscos em relação às questões administrativas, como relação com bancos, quitações de obrigações trabalhistas, ações judiciais, entre outros aspectos burocráticos.

Como é feita a renúncia e a transição de síndicos?

Para renunciar ao cargo, o síndico deve fazer uma carta de renúncia e direcioná-la ao conselho, explicando o motivo para a entrega do cargo, bem como convocar uma assembleia para eleição do novo síndico. Nesta assembleia é necessário que o síndico apresente a prestação de contas do seu mandato até a data da renúncia e entrega do cargo.

Para a transição do cargo, o ideal é que o novo síndico possa ter uma reunião com os conselheiros para que sejam transmitidas as informações mais importantes e garantir que todos estejam a par de tudo o que está acontecendo no condomínio antes da mudança de gestão.

Isso é importante para esclarecer eventuais dúvidas e estar ciente das atividades que já estão em andamento no condomínio.

Também é imprescindível que o síndico que está renunciando deixe todos os documentos no condomínio, como apólices de seguro, folhas de ponto dos colaboradores, contratos com prestadores de serviço, livros de atas, planilhas de prestação de contas e orçamentárias, entre outros.

Se for perceptível a falta de algum documento relevante, é possível solicitar ao antigo síndico amigavelmente ou buscar auxílio do conselho para recuperá-lo. No caso de irregularidades comprovadas, uma ação na justiça contra o antigo síndico pode colocar as coisas em dia.  

E se não tiver candidatos ao novo cargo de síndico?

Anúncio de renúncia feito, mas ninguém quis dar sequência e se candidatar ao cargo?

Neste caso, é possível, se a Convenção permitir, contratar um síndico profissional. Se não for possível a contratação de um síndico profissional é possível levar o caso à justiça para que seja estabelecido quem será o representante legal do Condomínio.

Contratar uma administradora para auxiliar o condomínio sempre ajuda a manter tudo mais organizado, já que a administradora auxilia o síndico em sua gestão, estando sempre a par da rotina financeira e administrativa do condomínio, facilitando essa transição entre os síndicos.

É importante que o condomínio não fique sem síndico em momento algum, sempre com alguém no seu comando – até mesmo pelas obrigações legais. O processo de renúncia do síndico é simples, mas necessita de atenção e de alguns cuidados para não se tornar um problema.

Que tal contar com o suporte de uma administradora de condomínios com ISO 9001 e mais de 45 anos de experiência? 

Entre em contato e converse com nossos especialistas. 

Condomínio moderno: tendências para os próximos anos

Tecnologias avançadas, sistemas de segurança e wi-fi nas áreas comuns são algumas das características dos condomínios modernos

Modernizar o condomínio é uma tendência que cada vez mais se amplia nas cidades brasileiras. E motivos não faltam para isso: com a maior concentração de pessoas nas cidades e o aumento da violência urbana, muitos optam por morar em condomínios completos, principalmente visando ter mais segurança, tranquilidade e conforto.

O propósito está em ter opções de lazer e de atividades sem ter que encarar o trânsito das grandes cidades. Com isso, investir no condomínio é praticamente uma obrigação para garantir condôminos mais felizes com a estrutura do local.

As dicas que daremos hoje são válidas para todos os tipos de condomínios, pequenos a grandes, com poucos ou muitos condôminos. 

Para se tornarem realidade, porém, as ideias precisam ser levadas à assembleia e mostrar as vantagens de se modernizar o condomínio, como, por exemplo, a valorização do imóvel em uma possível revenda.

Tecnologia aliada da segurança

O uso da tecnologia nos condomínios é vantajosa para colaboradores e condôminos, em especial no quesito segurança.

A inovação pode se fazer presente por meio de portarias inteligentes, sistemas completos de monitoramento remoto e sensores de presença, acessos por biometria ou reconhecimento facial, entre outros. Todos esses pontos citados, além de tornarem o condomínio mais moderno, deixam ele mais seguro.  

Disponibilizar o wi-fi em todas as áreas comuns também integra a modernização do condomínio, visto que é um requisito para a operação de muitos sistemas mencionados anteriormente. 

Esse conforto é benéfico para muitos condôminos, que passam a frequentar mais áreas comuns que podem estar sem uso em determinados horários. Por que não responder a e-mails de trabalho enquanto o filho se diverte no playground?

Mais iniciativas verdes

Uma arquitetura amigável pode abrir mais espaço para áreas verdes. Não estamos falando de fachadas modernas e inovadoras, mas sim de pequenas atitudes que podem tornar o condomínio mais integrado à natureza. 

Por exemplo, um serviço de paisagismo que arborize mais as áreas comuns ou até mesmo de arvores frutíferas e, por que não, favorecer a fachada? A presença de plantas em áreas exteriores reduz a poluição sonora das cidades e contribui para a qualidade do ar em ambientes fechados.

Ou ainda placas solares para o aproveitamento da energia e telhados verdes podem ser opções que tornam o condomínio moderno, sustentável e dão um charme adicional. Em muitos casos, também são investimentos recuperados no médio e longo prazo com a economia obtida.

Sustentabilidade em geral

Falamos sobre mais iniciativas verdes, mas um condomínio moderno é praticamente um condomínio sustentável. 

Além das placas solares, maior presença de áreas verdes e o uso de energias renováveis, pense em outros investimentos que são tendência nos melhores condomínios, como a separação de lixo, a horta comunitária, um bom bicicletário – para incentivar o uso do modal -, entre outros.

A possibilidade da instalação de carregadores para carros elétricos também é uma tendência sustentável, moderna e crescente, especialmente com o crescimento destes veículos em nossas vidas.

Leia mais sobre os smart condos neste texto e se inspire.

Serviços de conveniência

É possível atender os condôminos mesmo sem contar com diversas áreas comuns, por meio dos serviços de conveniência. Se seu condomínio for pequeno e com poucos moradores, pense em parceiros que possam atender a todos, como um personal trainer, um petcare ou mesmo a atividade de lavanderia.

Em condomínios maiores, é comum a contratação de serviços pagos por demanda e uso, os pay per use. Para definir quais as melhores práticas e atividades que se encaixam ao seu espaço e ao interesse da comunidade, leve a pauta para a assembleia e discussão com os condôminos.

Armários para entregas

Os famosos lockers, que se tornaram mais comuns em lojas de departamento, chegaram nos condomínios na época da pandemia de Covid-19 e ficaram para agregar. 

Eles oferecem facilidade na entrega e, principalmente, no recebimento de itens para aqueles que passam o dia inteiro fora de casa.

Ao realizar uma entrega, o próprio sistema do locker notifica o condômino, que, para retirar a sua encomenda, necessita de uma senha. Ou seja, segurança e conveniência para todos!

São diversas opções que tornam um condomínio moderno, sustentável e valorizado. Agregue valor e invista para trazer bem-estar, conforto, segurança e tranquilidade aos condôminos.

Como cuidar da saúde mental do síndico?

Assunto deve ser levado a sério por todos, tanto em relação ao síndico quanto aos demais colaboradores do condomínio

Ser síndico não é uma tarefa para qualquer pessoa, como já dissemos algumas vezes aqui no blog. Além da disciplina e da organização, é necessário ter um perfil de liderança, que saiba delegar tarefas e deixar o condomínio com as atribuições em dia.

Em resumo, é uma função pesada e que pode prejudicar muitas pessoas que não estejam preparadas, seja com desgaste físico ou ainda mental. Esse cuidado é mais evidente quando os síndicos cometem algum erro que possa prejudicar o local e seus condôminos.

E, justamente no primeiro mês do ano, período que normalmente os síndicos colocam a casa em dia, com as assembleias ordinárias e as prestações de contas, acontece o “Janeiro Branco”, um mês de conscientização da saúde mental da população.

Assunto pertinente para os síndicos, não!?

A importância da saúde mental do síndico

Por se tratar de um ambiente de muitas responsabilidades, cobranças e tarefas, encontrar o equilíbrio na saúde é fundamental para não se perder. E, para isso, o síndico deve se monitorar e se cuidar para manter sua saúde mental em dia.

De que forma?

Alguns passos podem ser considerados pelo síndico, a fim de ter uma vida mais tranquila. Por exemplo, um síndico bem planejado e com um cronograma de tarefas evita as sobrecargas de trabalho.

É importante também saber delegar as tarefas para os outros e não querer abraçar tudo sozinho. Contas, finanças, RH, terceiros, manutenções… são muitas tarefas para querer cuidar de tudo sozinho. Conhecer seus limites, definir uma rotina e criar prazos é essencial.

Para aqueles que têm mais dificuldades em controlar a ansiedade, um acompanhamento profissional, com psicólogo ou psiquiatra, pode fazer a diferença na relação com o trabalho.

Estresse emocional em síndicos

As partes relacionadas aos conflitos entre condôminos e a gestão financeira normalmente estão no topo dos assuntos que costumam tirar o sossego dos síndicos, gerando burnout, estresse e ansiedade.

Por isso, é importante sempre tentar manter a calma para solucionar os problemas sem brigas, com conversa e maturidade. Se for preciso – dependendo do assunto e da gravidade da ocorrência -, busque uma ajuda externa profissional, como um advogado.

Em relação às finanças, busque manter ao máximo a organização para tentar deixar o condomínio no azul. Para facilitar a organização e o controle dos prazos, procure por uma administradora de condomínios para dar um suporte especializado e encontrar soluções viáveis.

Tão importante quanto cuidar de tudo isso, é não levar os problemas do trabalho para casa, para não gerar outros conflitos na vida pessoal.

Cuidados importantes

É preciso que tanto o síndico quanto os condôminos e os colaboradores tenham ciência de que “ser síndico” é um trabalho. Portanto, é natural que o mesmo tenha um período de descanso, que possa cuidar dos seus afazeres particulares, da sua saúde e família.

Muitos não sabem, mas síndicos têm direito a férias, bem como a não estar disponível 24 horas por dia, principalmente os que residem no condomínio. Para tal, é sempre importante deixar alguém no posto, sobretudo no período em que estiver fora de suas funções.

Cuidar da saúde – realizando os check-ups em dia -, manter uma alimentação saudável e um sono regular são algumas formas que ajudam a preservar a saúde mental e o bem-estar.

Janeiro Branco

O mês de conscientização à saúde mental foi criado em 2014 com o objetivo de debater a importância do assunto e estimular os cuidados para uma vida mais plena e saudável.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dados de 2022 apontam que quase um bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental. Entre os mais comuns, estão a depressão, o transtorno bipolar, a demência, a deficiência intelectual, entre outros.

Precisa de um auxílio na administração do condomínio para manter sua saúde mental em dia? 

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Confraternizações no condomínio: da decoração à segurança

Organização, colaboração e atenção são quesitos fundamentais para passar as festas no condomínio em harmonia

E o último mês do ano chegou! 

Dezembro é época de janelas e de casas decoradas, luzes, enfeites, momentos de encontros e festas. Seu condomínio está preparado para as confraternizações?

Da decoração à segurança, é possível planejar um fim de ano tranquilo e harmonioso entre os condôminos.

Planejamento sempre

Como tudo nessa vida leva a gastos, o planejamento é fundamental. As decorações de natal podem variar desde pequenos enfeites na portaria como luzes e árvore de natal simples a iluminações mais elaboradas na fachada do Condomínio que exijem inclusive a contratação de empresas especializadas. Logo, também os gastos podem variar desde pequenos valores que se encaixam no orçamento do síndico a grandes valores que precisam ser aprovados em Assembleia.

É importante definir o que se pretende fazer no Condomínio para poder planejar os gastos. Caso a decoração não esteja prevista no orçamento e sejam de valores elevados é necessário deliberar em assembleia o valor para evitar inocomodos e desgastes.

Cuidado para não pegar os condôminos desprevenidos ao adicionar custos elevados.

Seja cauteloso, até porque final e começo de ano tendem a ser mais onerosos de maneira geral para todos.

Decoração

Uma boa decoração faz a diferença, não? Natal é época de luz, de muito vermelho, verde e dourado espalhado por aí. 

A árvore é o símbolo clássico e, nos condomínios, ela fica no hall principal ou em outros espaços de grande circulação. Só não esqueça que ele precisa ser coberto, para proteger dos dias de chuva e vento.

Condomínios com várias entradas podem colocar uma árvore menor em cada, ou, ainda, pensar em outra decoração simbólica, como anjos, bolas ou presépio.

Aproveite para praticar os conceitos de “faça você mesmo” e de reaproveitamento. Tem enfeites e peças de anos anteriores? Reuse. Não tem nada disponível? Crie.

Com criatividade, é possível reinventar a decoração, sem tirar o brilho do momento. 

Para isso, jogue a ideia no grupo do condomínio e conte com a ajuda e a colaboração de outros condôminos. Pode ser um momento divertido, principalmente para as crianças.

Fique atento!

Atenção com a segurança ao montar a decoração de Natal, em especial com acidentes elétricos. 

Não compre luzes e pisca-pisca de procedência duvidosa: desconfie se estiver barato demais.

Verifique as condições dos fios, principalmente o plástico isolante. 

Tenha cuidado adicional com decorações em fachadas e exteriores, com a umidade e em casos de chuvas. 

E, mais importante, caso você não entenda do assunto elétrico, não se arrisque. Contrate um profissional para realizar as instalações.

Festas e encontros

O mês será cheio de condôminos encontrando os amigos, os familiares, marcando happy hours, amigos secretos e outras confraternizações. 

Além disso, as crianças estarão de férias, então a probabilidade de ter mais barulho pelo condomínio e nas unidades é maior.

Condôminos devem ser cautelosos e precavidos. Encerre sua comemoração antes do horário de silêncio ou peça para seus convidados baixarem o tom de voz. Tome cuidado também com volume de música.

Alguns condomínios estendem o horário de silêncio nos períodos de festas, confirme se é o caso do seu. Ninguém quer ser surpreendido com uma notificação, não é mesmo?

Não está incomodando, mas está incomodado? Evite falar diretamente com a unidade que está realizando a festa. Prefira comunicar ao síndico ou ao responsável para que tome providências, ou faça anotação no livro de ocorrência. 

Tão importante quanto ter a paz é evitar conflitos com vizinhos, ainda mais quando o momento costuma envolver álcool.

Quer organizar uma festa do condomínio para os condôminos? Leia este post!

Segurança

Este talvez seja o principal item para ficar atento na época de festas no condomínio. 

Já falamos acima sobre os cuidados com a decoração, mas a temática pode abrir para outras inúmeras questões relacionadas à segurança, como o aumento da circulação de pessoas externas, uma possível redução no quadro de colaboradores e um maior número de unidades vazias devido às férias. Perigo na certa!

Confira se todo o monitoramento de segurança está em dia e, como falamos, evite sobrecarregar as instalações elétricas com a decoração.

Fique de olho também em coisas simples:

– O completo fechamento do portão ao entrar e sair;

– Garanta que todas as visitas sejam identificadas ao chegar no condomínio;

– Solicite aos condôminos para que encomendas e recebimentos sejam feitos na portaria.

Veja como prevenir acidentes no condomínio!

Momento para solidariedade

Ser solidário devia ser rotina, e o fim de ano é um ótimo momento para praticar a solidariedade. Aproveite os condôminos e faça uma corrente do bem.

É viável fazer uma coleta de roupas e acessórios para doação? Compras de cestas básicas e panetones? Presentes para crianças ou até mesmo montar uma ceia para uma instituição ou família que necessita e alegrar os dias das pessoas?

Não esqueça do prato de ceia para o porteiro da madrugada de Natal e Ano-Novo, ele merece.

Boas festas!

Síndico tira férias?

Veja se é possível e o que é necessário para se preparar para este momento

Apesar de não ser regulamentado, ser síndico é considerado uma profissão como qualquer outra. Não à toa, muitos condomínios são gerenciados por síndicos profissionais, que se especializaram na função de administrar o local, com suas responsabilidades e deveres, deixando de ser apenas um morador – como era comum há alguns anos.

Como todo trabalhador que presta serviços às empresas, o síndico também tem carga horária a cumprir, por mais que, quando ele resida no local, muitos não percebam isso. E, dessa forma, é claro, também tem o seu direito a férias!

De acordo com o parágrafo 2 do artigo 1.348 do Código Civil, “o síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção”.

Lembrando que é importante constar na Convenção do Condomínio quem representará o Condomínio em caso de férias ou ausência do síndico. Algumas convenções estipulam que neste caso é o subsíndico quem assume e outros, caso não haja subsíndico, alguém do Conselho Fiscal. É interessante que esta cláusula esteja descrita na convenção do condomínio, com suas especificidades e regras em relação às férias. No caso de síndicos profissionais, a informação quanto a possibilidade de férias deve estar prevista em contrato.

Síndico: prepare-se para as férias

A função do síndico está mais para a de um empreendedor do que para a de um colaborador. Isto porque ele não pode simplesmente planejar suas férias e ir embora, como um empregado qualquer. Ele precisa deixar todo o seu planejamento nas mãos de alguém.

Afinal, a vida no condomínio – contas, pagamentos, recebimentos, manutenções, equipe, entre outros – não para. E ninguém quer um síndico perdendo seu mandato por conta de falhas na sua gestão, não é mesmo?

Definida a data de férias, comunique a todos da administração do condomínio e conselho para que as atenções possam se voltar a esse período de ausência. 

Uma boa organização para este momento será essencial para manter o bom funcionamento do condomínio.

Quem assume o cargo?

Normalmente, na falta do síndico, quem assume as tarefas é o subsíndico ou alguém do Conselho Fiscal, conforme constar na Convenção do Condomínio. 

Em casos nos quais não há nada específico na convenção ou o condomínio não possua subsíndico, a pauta deve ser levada para assembleia para uma tomada de decisão coletiva sobre quem ficará responsável para atender as necessidades do Condomínio enquanto o síndico estiver ausente.

Por isso, é importante a comunicação de ausência e o planejamento prévio, para que todos estejam cientes das responsabilidades no período. 

O que não pode acontecer, em hipótese alguma, é o condomínio ficar sem alguém no comando. Lembrando que o síndico, mesmo de férias, continua sendo o responsável legal do Condomínio.

Subsíndico renunciou? Veja o que fazer e não deixe o condomínio sem ninguém no cargo.

É também importante informar os colaboradores e os condôminos, para que eles possam ser direcionados ao subsíndico ou à pessoa responsável enquanto o síndico estiver de férias no caso de intercorrências do dia a dia.

Antecipe-se aos problemas

Todo bom síndico que se preze tem um plano de ação, com uma lista de pagamentos e de pendências. Além da listagem das tarefas do dia e mês a serem realizadas. 

Passe todos esses detalhes ao subsíndico ou à pessoa designada para responder enquanto estiver de férias, para que ele tenha ciência das tarefas e dos prazos, alinhe as dúvidas antes de se ausentar.

Deixe às mãos do responsável todos os documentos referentes ao condomínio, bem como assinaturas eletrônicas disponíveis. Nunca sabemos quando e quais necessidades vão aparecer nestes momentos.

Alinhe com a administradora todas as atividades e necessidades a serem cumpridas durante suas férias e informe a ela também quem estará responsável para responder pelo Condomínio durante este período de férias.

Certifique-se também de que nenhum colaborador tire férias no mesmo período que você, para evitar transtornos desnecessários e falta de pessoal. 

Aproveite para treinar todo o time para casos de emergência, como vazamentos de gás/água ou problemas na garagem, e deixe os telefones úteis visíveis.

No caso de síndico profissional é importante que ele tenha uma equipe responsável e que esteja acompanhando de perto os condomínios para poder auxilia-lo durante as férias. Também é essencial que o síndico esteja sempre alinhado com o Conselho do Condomínio, evitando assim surpresas sobre as necessidades e o dia a dia do Condomínio.

Remuneração

E neste período, o síndico recebe? 

Apesar de prestar um trabalho para o condomínio, o síndico não é considerado um empregado, portanto não possui vínculo trabalhista e não é remunerado de acordo com as leis celetistas. 

Sendo assim, não tem direito a décimo terceiro, adicional de férias, entre outros benefícios comuns aos trabalhadores registrados em carteira. Deve-se seguir o que estabelece a convenção do condomínio, inclusive para síndicos com isenção da taxa condominial.

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato! A Mineira atua há mais de 45 anos na administração de condomínios em Curitiba e região.

Dengue: elimine os focos dentro do condomínio

Evitar a formação de locais propícios para a criação do mosquito e conscientizar os condôminos contribui para que a doença não se instale no condomínio

Dias quentes, abafados e chuvosos – típicos da primavera e do verão – são perfeitos para a proliferação do mosquito que causa a transmissão da dengue: o aedes aegypti. 

Apesar de muita gente achar que eles são mais recorrentes em estados com temperaturas mais altas de forma regular, o Paraná está entre as localidades com grande incidência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

No período entre 31 de julho de 2022 e de 2023, a dengue foi registrada em 367 municípios dos 399 do estado — o equivalente a 91,9% –, com 341.015 notificações, 135.064 casos e 108 óbitos. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Curitiba não está fora da lista de municípios afetados. Dados do boletim epidemiológico da prefeitura da capital mostram que, em 2023, a cidade teve mais de 2,2 mil casos notificados, sendo quase 600 confirmados importados e mais de 30 autóctones, isto é, contraídos no município.

Esses já são os maiores números notificados desde 2012. Mesmo com poucos casos de dentro da cidade em comparação a outros pontos do Brasil, os números acendem o sinal de alerta. 

Por isso, é importante estar atento aos focos, principalmente em um condomínio, que é uma pequena – ou grande, dependendo do porte – comunidade.

Dengue no condomínio

Algumas atitudes podem minar as chances de proliferação do mosquito dentro do condomínio, como:

– Mantenha as calhas limpas e sem o acúmulo de água, assim como os escoamentos de água livres;

– Faça o tratamento da piscina sempre com cloro;

– Realize a limpeza da caixa d’água periodicamente e a mantenha sempre bem fechada;

– Não deixe entulhos de obras expostos até o descarte correto;

– Armazene bem o lixo, não deixe garrafas abertas;

– Deixe vasos sanitários sem uso diário com a tampa sempre fechada;

– Substitua a água dos pratos de vasos por terra ou areia;

– Solicite uma dedetização com fumacê nas áreas comuns do condomínio, principalmente se tiver alguma suspeita de foco.

Mantenha todas as manutenções em dia. Veja quais são e qual a periodicidade indicada.

Conscientizar os condôminos sobre o problema também é tarefa do síndico: oriente quanto aos acúmulos de água em casa, seja em plantas ou em outros locais, como nas bandejas de ar-condicionado, filtro de água e pontos de pouco uso.

Para isso, aproveite todos os canais de comunicação disponíveis tanto os eletrônicos (como e-mail e grupos de WhatsApp) quanto os físicos (avisos em elevadores e corredores).

Tem algum condômino que se recusa a pensar no coletivo e pode estar com focos de dengue dentro da unidade? Acione as autoridades de saúde locais e solicite uma inspeção.  

Como acontece a transmissão da dengue?

A transmissão da dengue se inicia quando a fêmea deposita os ovos em água parada, transformando as larvas em mosquito adulto em uma semana. Por meio das picadas destes mosquitos, a doença se alastra.   

A dengue não é transmissível de pessoa para pessoa, por contato ou via secreções. O único cuidado que se deve ter é com a proliferação do mosquito, que depende dos focos de água para sobreviver.

Sintomas

Entre os principais sintomas estão a febre, as dores no corpo e de cabeça e as náuseas. Manchas vermelhas, sangramentos no nariz ou gengivas, dores abdominais e vômitos persistentes podem ser sinal de dengue hemorrágica, caso mais grave da doença.

A dengue pode também ser assintomática, mas há uma preocupação maior com pessoas que já contraíram a doença. Trata-se de uma enfermidade que costuma ser mais grave na segunda infecção, além de oferecer mais risco a idosos, crianças e pessoas com problemas crônicos.

É importante buscar ajuda médica assim que os primeiros sintomas apareçam, pois a dengue também pode ser confundida com outras doenças, como leptospirose e malária.

Os soros orais ou venosos se destacam nas formas de tratamento, além da medicação recomendada pelo profissional.