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Privacidade nas reclamações do condomínio: como o síndico deve proceder?

Assunto é delicado e deve ser tratado com cautela, afinal uma exposição de um vizinho insatisfeito pode gerar ainda mais transtornos ao condomínio

Viver em condomínio é conviver com outras pessoas, costumes, culturas e características. Ao mesmo tempo em que isso pode ser muito bom e agregar muito em nossa vida, pode também causar situações desagradáveis e incômodos indesejados.

Vizinho barulhento ou que escuta som alto, que não respeita o horário do silêncio, que estaciona em local impróprio ou que deixa o pet fazer as necessidades na passagem são algumas das reclamações recorrentes nos condomínios em todo o país.

A situação é constrangedora tanto para quem incomoda quanto para o incomodado, que não sabe como agir muitas vezes. Um dos receios, inclusive, é de se indispor com o vizinho por ter feito uma queixa.

Descubra neste artigo como funciona a privacidade nas reclamações do condomínio.

Você já ouviu falar nos 5Cs do condomínio? Saiba do que se trata aqui.

Para quem reclamar?

Dificilmente a pessoa incomodada vai bater na porta do vizinho para relatar a sua insatisfação com algo para evitar se indispor ou mesmo gerar outros problemas de convivência.

Embora, em um primeiro momento, esta fosse uma atitude recomendada já que um bom papo é a melhor maneira para esclarecer e solucionar os problemas e porque, quando incomoda apenas uma pessoa, como um salto alto do apartamento de cima, por exemplo, é um problema entre vizinhos e não propriamente do Condomínio.

Contudo, não é isso o que acontece na maior parte dos condomínios. Normalmente a reclamação vai para o síndico, para o livro de ocorrências/aplicativo do condomínio ou até mesmo para o porteiro.

Com isso, cabe ao síndico, após tomar ciência, verificar os fatos e analisar a situação como um todo para ver qual a melhor atitude a ser tomada. Se a reclamação é de apenas um vizinho, ou seja, o incômodo não está afetando outros condôminos, o ideal é que a situação seja resolvida entre eles, o incomodado e quem incomoda, não que o síndico não possa auxiliar e intermediar. Todavia, se o incômodo afeta outros condôminos, aí o problema é realmente do Condomínio e cabe ao síndico tomar alguma providência.

Se comprovada a infração ao Regimento Interno ou à Convenção do Condomínio, o condômino é advertido e, quando reincidente, aplica-se a multa prevista nestes documentos.

Quer saber como lidar com temas polêmicos no condomínio? Leia neste post!

Quem não quer saber quem reclamou da sua unidade?

Quando chega a informação de que um vizinho reclamou de alguma atitude sua, via de regra não dizem quem fez a reclamação. Mas querer saber o autor é um tanto natural, seja para tentar conversar com a pessoa ou mesmo se desculpar.

Essa é uma informação de conhecimento do síndico, já que ele é o responsável por fazer a notificação – veja qual o papel do síndico em conflitos entre condôminos. Exceto, é claro, se a reclamação foi identificada no livro de ocorrência, de acesso aberto a todos.

Embora não exista nenhuma legislação que diga que é obrigatório revelar quem reclamou, cabe ao síndico decidir, sempre avaliando a situação como um todo e usando do bom senso.

O mais comum e sensato é que o síndico não informe nomes ou as unidades reclamantes, para garantir uma boa convivência entre os condôminos e evitar outros conflitos.

Mas, se porventura ele achar que dizer quem reclamou pode ajudar a amenizar o problema, ele pode falar, desde que o reclamante seja consultado previamente e esteja de acordo com a ação a fim de evitar mais aborrecimentos. Em alguns casos, o síndico pode até se tornar um mediador da situação, colocando um ponto final na questão.

Além disso, é preciso que não haja nenhuma infração relacionada à Lei Geral de Proteção de Dados, como divulgação de imagens ou dados pessoais que possam causar problemas para as partes envolvidas. O mesmo vale para o acesso às câmeras do condomínio: é preciso ter ciência de quem pode visualizá-las e utilizá-las como provas de reclamações e em quais situações isso é possível.

Já imaginou fazer uma reclamação constrangedora e ter sua identidade revelada sem a anuência? Isso pode agravar ainda mais a situação tanto entre os protagonistas do caso como para o próprio síndico, que se colocará em uma saia justa. 

Independentemente do autor da reclamação ou da causa envolvida, o mais importante é focar na solução dos problemas, com harmonia e preservando a boa convivência entre os condôminos e o síndico.

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Renúncia do síndico: o que o condomínio deve fazer

Além de consultar o que a convenção do condomínio estabelece, veja quais outras providências podem ser tomadas

Ninguém questiona a importância de um síndico dentro de um condomínio. Afinal de contas, é ele quem comanda o condomínio, fazendo cumprir as regras da Convenção e Regimento Interno, bem como coordena a rotina financeira e administrativa, além de cuidar do dia a dia dos condôminos.

Falamos recentemente sobre a renúncia do subsíndico, outra peça importante para o funcionamento do condomínio. Mas e se quem renuncia é o síndico, como proceder?

Assim como no caso do subsíndico, é necessário primeiramente recorrer à convenção do condomínio e ver o que o documento estabelece sobre o assunto. A maior parte das convenções estabelece que é o sucessor quem assume, ou seja, o subsíndico. Em condomínios que não têm essa figura, assume alguém do conselho, até que seja eleito novo síndico.

Essa regra é válida tanto para renúncias quanto em caso de falecimento do síndico durante seu mandato.

E quando a convenção não traz nada específico?

Caso não haja nada estabelecido na Convenção, deve o síndico ao renunciar já convocar uma assembleia para formalizar a renúncia e decidir se a nova eleição ocorre imediatamente ou em data a combinar.

É neste momento também que se define o tipo de mandato deste novo síndico, se será apenas para finalizar o mandato em andamento ou se já assume de forma regular, com cargo de, no máximo, dois anos ou como estabelecer a Convenção.

Lembrando que o trabalho do síndico é fundamental e nenhum condomínio pode ficar sem um representante legal. 

Condomínios sem síndico são considerados irregulares, trazendo riscos em relação às questões administrativas, como relação com bancos, quitações de obrigações trabalhistas, ações judiciais, entre outros aspectos burocráticos.

Como é feita a renúncia e a transição de síndicos?

Para renunciar ao cargo, o síndico deve fazer uma carta de renúncia e direcioná-la ao conselho, explicando o motivo para a entrega do cargo, bem como convocar uma assembleia para eleição do novo síndico. Nesta assembleia é necessário que o síndico apresente a prestação de contas do seu mandato até a data da renúncia e entrega do cargo.

Para a transição do cargo, o ideal é que o novo síndico possa ter uma reunião com os conselheiros para que sejam transmitidas as informações mais importantes e garantir que todos estejam a par de tudo o que está acontecendo no condomínio antes da mudança de gestão.

Isso é importante para esclarecer eventuais dúvidas e estar ciente das atividades que já estão em andamento no condomínio.

Também é imprescindível que o síndico que está renunciando deixe todos os documentos no condomínio, como apólices de seguro, folhas de ponto dos colaboradores, contratos com prestadores de serviço, livros de atas, planilhas de prestação de contas e orçamentárias, entre outros.

Se for perceptível a falta de algum documento relevante, é possível solicitar ao antigo síndico amigavelmente ou buscar auxílio do conselho para recuperá-lo. No caso de irregularidades comprovadas, uma ação na justiça contra o antigo síndico pode colocar as coisas em dia.  

E se não tiver candidatos ao novo cargo de síndico?

Anúncio de renúncia feito, mas ninguém quis dar sequência e se candidatar ao cargo?

Neste caso, é possível, se a Convenção permitir, contratar um síndico profissional. Se não for possível a contratação de um síndico profissional é possível levar o caso à justiça para que seja estabelecido quem será o representante legal do Condomínio.

Contratar uma administradora para auxiliar o condomínio sempre ajuda a manter tudo mais organizado, já que a administradora auxilia o síndico em sua gestão, estando sempre a par da rotina financeira e administrativa do condomínio, facilitando essa transição entre os síndicos.

É importante que o condomínio não fique sem síndico em momento algum, sempre com alguém no seu comando – até mesmo pelas obrigações legais. O processo de renúncia do síndico é simples, mas necessita de atenção e de alguns cuidados para não se tornar um problema.

Que tal contar com o suporte de uma administradora de condomínios com ISO 9001 e mais de 45 anos de experiência? 

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Condomínio moderno: tendências para os próximos anos

Tecnologias avançadas, sistemas de segurança e wi-fi nas áreas comuns são algumas das características dos condomínios modernos

Modernizar o condomínio é uma tendência que cada vez mais se amplia nas cidades brasileiras. E motivos não faltam para isso: com a maior concentração de pessoas nas cidades e o aumento da violência urbana, muitos optam por morar em condomínios completos, principalmente visando ter mais segurança, tranquilidade e conforto.

O propósito está em ter opções de lazer e de atividades sem ter que encarar o trânsito das grandes cidades. Com isso, investir no condomínio é praticamente uma obrigação para garantir condôminos mais felizes com a estrutura do local.

As dicas que daremos hoje são válidas para todos os tipos de condomínios, pequenos a grandes, com poucos ou muitos condôminos. 

Para se tornarem realidade, porém, as ideias precisam ser levadas à assembleia e mostrar as vantagens de se modernizar o condomínio, como, por exemplo, a valorização do imóvel em uma possível revenda.

Tecnologia aliada da segurança

O uso da tecnologia nos condomínios é vantajosa para colaboradores e condôminos, em especial no quesito segurança.

A inovação pode se fazer presente por meio de portarias inteligentes, sistemas completos de monitoramento remoto e sensores de presença, acessos por biometria ou reconhecimento facial, entre outros. Todos esses pontos citados, além de tornarem o condomínio mais moderno, deixam ele mais seguro.  

Disponibilizar o wi-fi em todas as áreas comuns também integra a modernização do condomínio, visto que é um requisito para a operação de muitos sistemas mencionados anteriormente. 

Esse conforto é benéfico para muitos condôminos, que passam a frequentar mais áreas comuns que podem estar sem uso em determinados horários. Por que não responder a e-mails de trabalho enquanto o filho se diverte no playground?

Mais iniciativas verdes

Uma arquitetura amigável pode abrir mais espaço para áreas verdes. Não estamos falando de fachadas modernas e inovadoras, mas sim de pequenas atitudes que podem tornar o condomínio mais integrado à natureza. 

Por exemplo, um serviço de paisagismo que arborize mais as áreas comuns ou até mesmo de arvores frutíferas e, por que não, favorecer a fachada? A presença de plantas em áreas exteriores reduz a poluição sonora das cidades e contribui para a qualidade do ar em ambientes fechados.

Ou ainda placas solares para o aproveitamento da energia e telhados verdes podem ser opções que tornam o condomínio moderno, sustentável e dão um charme adicional. Em muitos casos, também são investimentos recuperados no médio e longo prazo com a economia obtida.

Sustentabilidade em geral

Falamos sobre mais iniciativas verdes, mas um condomínio moderno é praticamente um condomínio sustentável. 

Além das placas solares, maior presença de áreas verdes e o uso de energias renováveis, pense em outros investimentos que são tendência nos melhores condomínios, como a separação de lixo, a horta comunitária, um bom bicicletário – para incentivar o uso do modal -, entre outros.

A possibilidade da instalação de carregadores para carros elétricos também é uma tendência sustentável, moderna e crescente, especialmente com o crescimento destes veículos em nossas vidas.

Leia mais sobre os smart condos neste texto e se inspire.

Serviços de conveniência

É possível atender os condôminos mesmo sem contar com diversas áreas comuns, por meio dos serviços de conveniência. Se seu condomínio for pequeno e com poucos moradores, pense em parceiros que possam atender a todos, como um personal trainer, um petcare ou mesmo a atividade de lavanderia.

Em condomínios maiores, é comum a contratação de serviços pagos por demanda e uso, os pay per use. Para definir quais as melhores práticas e atividades que se encaixam ao seu espaço e ao interesse da comunidade, leve a pauta para a assembleia e discussão com os condôminos.

Armários para entregas

Os famosos lockers, que se tornaram mais comuns em lojas de departamento, chegaram nos condomínios na época da pandemia de Covid-19 e ficaram para agregar. 

Eles oferecem facilidade na entrega e, principalmente, no recebimento de itens para aqueles que passam o dia inteiro fora de casa.

Ao realizar uma entrega, o próprio sistema do locker notifica o condômino, que, para retirar a sua encomenda, necessita de uma senha. Ou seja, segurança e conveniência para todos!

São diversas opções que tornam um condomínio moderno, sustentável e valorizado. Agregue valor e invista para trazer bem-estar, conforto, segurança e tranquilidade aos condôminos.

Como cuidar da saúde mental do síndico?

Assunto deve ser levado a sério por todos, tanto em relação ao síndico quanto aos demais colaboradores do condomínio

Ser síndico não é uma tarefa para qualquer pessoa, como já dissemos algumas vezes aqui no blog. Além da disciplina e da organização, é necessário ter um perfil de liderança, que saiba delegar tarefas e deixar o condomínio com as atribuições em dia.

Em resumo, é uma função pesada e que pode prejudicar muitas pessoas que não estejam preparadas, seja com desgaste físico ou ainda mental. Esse cuidado é mais evidente quando os síndicos cometem algum erro que possa prejudicar o local e seus condôminos.

E, justamente no primeiro mês do ano, período que normalmente os síndicos colocam a casa em dia, com as assembleias ordinárias e as prestações de contas, acontece o “Janeiro Branco”, um mês de conscientização da saúde mental da população.

Assunto pertinente para os síndicos, não!?

A importância da saúde mental do síndico

Por se tratar de um ambiente de muitas responsabilidades, cobranças e tarefas, encontrar o equilíbrio na saúde é fundamental para não se perder. E, para isso, o síndico deve se monitorar e se cuidar para manter sua saúde mental em dia.

De que forma?

Alguns passos podem ser considerados pelo síndico, a fim de ter uma vida mais tranquila. Por exemplo, um síndico bem planejado e com um cronograma de tarefas evita as sobrecargas de trabalho.

É importante também saber delegar as tarefas para os outros e não querer abraçar tudo sozinho. Contas, finanças, RH, terceiros, manutenções… são muitas tarefas para querer cuidar de tudo sozinho. Conhecer seus limites, definir uma rotina e criar prazos é essencial.

Para aqueles que têm mais dificuldades em controlar a ansiedade, um acompanhamento profissional, com psicólogo ou psiquiatra, pode fazer a diferença na relação com o trabalho.

Estresse emocional em síndicos

As partes relacionadas aos conflitos entre condôminos e a gestão financeira normalmente estão no topo dos assuntos que costumam tirar o sossego dos síndicos, gerando burnout, estresse e ansiedade.

Por isso, é importante sempre tentar manter a calma para solucionar os problemas sem brigas, com conversa e maturidade. Se for preciso – dependendo do assunto e da gravidade da ocorrência -, busque uma ajuda externa profissional, como um advogado.

Em relação às finanças, busque manter ao máximo a organização para tentar deixar o condomínio no azul. Para facilitar a organização e o controle dos prazos, procure por uma administradora de condomínios para dar um suporte especializado e encontrar soluções viáveis.

Tão importante quanto cuidar de tudo isso, é não levar os problemas do trabalho para casa, para não gerar outros conflitos na vida pessoal.

Cuidados importantes

É preciso que tanto o síndico quanto os condôminos e os colaboradores tenham ciência de que “ser síndico” é um trabalho. Portanto, é natural que o mesmo tenha um período de descanso, que possa cuidar dos seus afazeres particulares, da sua saúde e família.

Muitos não sabem, mas síndicos têm direito a férias, bem como a não estar disponível 24 horas por dia, principalmente os que residem no condomínio. Para tal, é sempre importante deixar alguém no posto, sobretudo no período em que estiver fora de suas funções.

Cuidar da saúde – realizando os check-ups em dia -, manter uma alimentação saudável e um sono regular são algumas formas que ajudam a preservar a saúde mental e o bem-estar.

Janeiro Branco

O mês de conscientização à saúde mental foi criado em 2014 com o objetivo de debater a importância do assunto e estimular os cuidados para uma vida mais plena e saudável.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dados de 2022 apontam que quase um bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental. Entre os mais comuns, estão a depressão, o transtorno bipolar, a demência, a deficiência intelectual, entre outros.

Precisa de um auxílio na administração do condomínio para manter sua saúde mental em dia? 

Conte com a Mineira, que tem mais de 45 anos de mercado e oferece todos os serviços que seu condomínio precisa para facilitar a vida do síndico e condôminos! 

Confraternizações no condomínio: da decoração à segurança

Organização, colaboração e atenção são quesitos fundamentais para passar as festas no condomínio em harmonia

E o último mês do ano chegou! 

Dezembro é época de janelas e de casas decoradas, luzes, enfeites, momentos de encontros e festas. Seu condomínio está preparado para as confraternizações?

Da decoração à segurança, é possível planejar um fim de ano tranquilo e harmonioso entre os condôminos.

Planejamento sempre

Como tudo nessa vida leva a gastos, o planejamento é fundamental. As decorações de natal podem variar desde pequenos enfeites na portaria como luzes e árvore de natal simples a iluminações mais elaboradas na fachada do Condomínio que exijem inclusive a contratação de empresas especializadas. Logo, também os gastos podem variar desde pequenos valores que se encaixam no orçamento do síndico a grandes valores que precisam ser aprovados em Assembleia.

É importante definir o que se pretende fazer no Condomínio para poder planejar os gastos. Caso a decoração não esteja prevista no orçamento e sejam de valores elevados é necessário deliberar em assembleia o valor para evitar inocomodos e desgastes.

Cuidado para não pegar os condôminos desprevenidos ao adicionar custos elevados.

Seja cauteloso, até porque final e começo de ano tendem a ser mais onerosos de maneira geral para todos.

Decoração

Uma boa decoração faz a diferença, não? Natal é época de luz, de muito vermelho, verde e dourado espalhado por aí. 

A árvore é o símbolo clássico e, nos condomínios, ela fica no hall principal ou em outros espaços de grande circulação. Só não esqueça que ele precisa ser coberto, para proteger dos dias de chuva e vento.

Condomínios com várias entradas podem colocar uma árvore menor em cada, ou, ainda, pensar em outra decoração simbólica, como anjos, bolas ou presépio.

Aproveite para praticar os conceitos de “faça você mesmo” e de reaproveitamento. Tem enfeites e peças de anos anteriores? Reuse. Não tem nada disponível? Crie.

Com criatividade, é possível reinventar a decoração, sem tirar o brilho do momento. 

Para isso, jogue a ideia no grupo do condomínio e conte com a ajuda e a colaboração de outros condôminos. Pode ser um momento divertido, principalmente para as crianças.

Fique atento!

Atenção com a segurança ao montar a decoração de Natal, em especial com acidentes elétricos. 

Não compre luzes e pisca-pisca de procedência duvidosa: desconfie se estiver barato demais.

Verifique as condições dos fios, principalmente o plástico isolante. 

Tenha cuidado adicional com decorações em fachadas e exteriores, com a umidade e em casos de chuvas. 

E, mais importante, caso você não entenda do assunto elétrico, não se arrisque. Contrate um profissional para realizar as instalações.

Festas e encontros

O mês será cheio de condôminos encontrando os amigos, os familiares, marcando happy hours, amigos secretos e outras confraternizações. 

Além disso, as crianças estarão de férias, então a probabilidade de ter mais barulho pelo condomínio e nas unidades é maior.

Condôminos devem ser cautelosos e precavidos. Encerre sua comemoração antes do horário de silêncio ou peça para seus convidados baixarem o tom de voz. Tome cuidado também com volume de música.

Alguns condomínios estendem o horário de silêncio nos períodos de festas, confirme se é o caso do seu. Ninguém quer ser surpreendido com uma notificação, não é mesmo?

Não está incomodando, mas está incomodado? Evite falar diretamente com a unidade que está realizando a festa. Prefira comunicar ao síndico ou ao responsável para que tome providências, ou faça anotação no livro de ocorrência. 

Tão importante quanto ter a paz é evitar conflitos com vizinhos, ainda mais quando o momento costuma envolver álcool.

Quer organizar uma festa do condomínio para os condôminos? Leia este post!

Segurança

Este talvez seja o principal item para ficar atento na época de festas no condomínio. 

Já falamos acima sobre os cuidados com a decoração, mas a temática pode abrir para outras inúmeras questões relacionadas à segurança, como o aumento da circulação de pessoas externas, uma possível redução no quadro de colaboradores e um maior número de unidades vazias devido às férias. Perigo na certa!

Confira se todo o monitoramento de segurança está em dia e, como falamos, evite sobrecarregar as instalações elétricas com a decoração.

Fique de olho também em coisas simples:

– O completo fechamento do portão ao entrar e sair;

– Garanta que todas as visitas sejam identificadas ao chegar no condomínio;

– Solicite aos condôminos para que encomendas e recebimentos sejam feitos na portaria.

Veja como prevenir acidentes no condomínio!

Momento para solidariedade

Ser solidário devia ser rotina, e o fim de ano é um ótimo momento para praticar a solidariedade. Aproveite os condôminos e faça uma corrente do bem.

É viável fazer uma coleta de roupas e acessórios para doação? Compras de cestas básicas e panetones? Presentes para crianças ou até mesmo montar uma ceia para uma instituição ou família que necessita e alegrar os dias das pessoas?

Não esqueça do prato de ceia para o porteiro da madrugada de Natal e Ano-Novo, ele merece.

Boas festas!

Síndico tira férias?

Veja se é possível e o que é necessário para se preparar para este momento

Apesar de não ser regulamentado, ser síndico é considerado uma profissão como qualquer outra. Não à toa, muitos condomínios são gerenciados por síndicos profissionais, que se especializaram na função de administrar o local, com suas responsabilidades e deveres, deixando de ser apenas um morador – como era comum há alguns anos.

Como todo trabalhador que presta serviços às empresas, o síndico também tem carga horária a cumprir, por mais que, quando ele resida no local, muitos não percebam isso. E, dessa forma, é claro, também tem o seu direito a férias!

De acordo com o parágrafo 2 do artigo 1.348 do Código Civil, “o síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção”.

Lembrando que é importante constar na Convenção do Condomínio quem representará o Condomínio em caso de férias ou ausência do síndico. Algumas convenções estipulam que neste caso é o subsíndico quem assume e outros, caso não haja subsíndico, alguém do Conselho Fiscal. É interessante que esta cláusula esteja descrita na convenção do condomínio, com suas especificidades e regras em relação às férias. No caso de síndicos profissionais, a informação quanto a possibilidade de férias deve estar prevista em contrato.

Síndico: prepare-se para as férias

A função do síndico está mais para a de um empreendedor do que para a de um colaborador. Isto porque ele não pode simplesmente planejar suas férias e ir embora, como um empregado qualquer. Ele precisa deixar todo o seu planejamento nas mãos de alguém.

Afinal, a vida no condomínio – contas, pagamentos, recebimentos, manutenções, equipe, entre outros – não para. E ninguém quer um síndico perdendo seu mandato por conta de falhas na sua gestão, não é mesmo?

Definida a data de férias, comunique a todos da administração do condomínio e conselho para que as atenções possam se voltar a esse período de ausência. 

Uma boa organização para este momento será essencial para manter o bom funcionamento do condomínio.

Quem assume o cargo?

Normalmente, na falta do síndico, quem assume as tarefas é o subsíndico ou alguém do Conselho Fiscal, conforme constar na Convenção do Condomínio. 

Em casos nos quais não há nada específico na convenção ou o condomínio não possua subsíndico, a pauta deve ser levada para assembleia para uma tomada de decisão coletiva sobre quem ficará responsável para atender as necessidades do Condomínio enquanto o síndico estiver ausente.

Por isso, é importante a comunicação de ausência e o planejamento prévio, para que todos estejam cientes das responsabilidades no período. 

O que não pode acontecer, em hipótese alguma, é o condomínio ficar sem alguém no comando. Lembrando que o síndico, mesmo de férias, continua sendo o responsável legal do Condomínio.

Subsíndico renunciou? Veja o que fazer e não deixe o condomínio sem ninguém no cargo.

É também importante informar os colaboradores e os condôminos, para que eles possam ser direcionados ao subsíndico ou à pessoa responsável enquanto o síndico estiver de férias no caso de intercorrências do dia a dia.

Antecipe-se aos problemas

Todo bom síndico que se preze tem um plano de ação, com uma lista de pagamentos e de pendências. Além da listagem das tarefas do dia e mês a serem realizadas. 

Passe todos esses detalhes ao subsíndico ou à pessoa designada para responder enquanto estiver de férias, para que ele tenha ciência das tarefas e dos prazos, alinhe as dúvidas antes de se ausentar.

Deixe às mãos do responsável todos os documentos referentes ao condomínio, bem como assinaturas eletrônicas disponíveis. Nunca sabemos quando e quais necessidades vão aparecer nestes momentos.

Alinhe com a administradora todas as atividades e necessidades a serem cumpridas durante suas férias e informe a ela também quem estará responsável para responder pelo Condomínio durante este período de férias.

Certifique-se também de que nenhum colaborador tire férias no mesmo período que você, para evitar transtornos desnecessários e falta de pessoal. 

Aproveite para treinar todo o time para casos de emergência, como vazamentos de gás/água ou problemas na garagem, e deixe os telefones úteis visíveis.

No caso de síndico profissional é importante que ele tenha uma equipe responsável e que esteja acompanhando de perto os condomínios para poder auxilia-lo durante as férias. Também é essencial que o síndico esteja sempre alinhado com o Conselho do Condomínio, evitando assim surpresas sobre as necessidades e o dia a dia do Condomínio.

Remuneração

E neste período, o síndico recebe? 

Apesar de prestar um trabalho para o condomínio, o síndico não é considerado um empregado, portanto não possui vínculo trabalhista e não é remunerado de acordo com as leis celetistas. 

Sendo assim, não tem direito a décimo terceiro, adicional de férias, entre outros benefícios comuns aos trabalhadores registrados em carteira. Deve-se seguir o que estabelece a convenção do condomínio, inclusive para síndicos com isenção da taxa condominial.

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato! A Mineira atua há mais de 45 anos na administração de condomínios em Curitiba e região.

Dengue: elimine os focos dentro do condomínio

Evitar a formação de locais propícios para a criação do mosquito e conscientizar os condôminos contribui para que a doença não se instale no condomínio

Dias quentes, abafados e chuvosos – típicos da primavera e do verão – são perfeitos para a proliferação do mosquito que causa a transmissão da dengue: o aedes aegypti. 

Apesar de muita gente achar que eles são mais recorrentes em estados com temperaturas mais altas de forma regular, o Paraná está entre as localidades com grande incidência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

No período entre 31 de julho de 2022 e de 2023, a dengue foi registrada em 367 municípios dos 399 do estado — o equivalente a 91,9% –, com 341.015 notificações, 135.064 casos e 108 óbitos. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Curitiba não está fora da lista de municípios afetados. Dados do boletim epidemiológico da prefeitura da capital mostram que, em 2023, a cidade teve mais de 2,2 mil casos notificados, sendo quase 600 confirmados importados e mais de 30 autóctones, isto é, contraídos no município.

Esses já são os maiores números notificados desde 2012. Mesmo com poucos casos de dentro da cidade em comparação a outros pontos do Brasil, os números acendem o sinal de alerta. 

Por isso, é importante estar atento aos focos, principalmente em um condomínio, que é uma pequena – ou grande, dependendo do porte – comunidade.

Dengue no condomínio

Algumas atitudes podem minar as chances de proliferação do mosquito dentro do condomínio, como:

– Mantenha as calhas limpas e sem o acúmulo de água, assim como os escoamentos de água livres;

– Faça o tratamento da piscina sempre com cloro;

– Realize a limpeza da caixa d’água periodicamente e a mantenha sempre bem fechada;

– Não deixe entulhos de obras expostos até o descarte correto;

– Armazene bem o lixo, não deixe garrafas abertas;

– Deixe vasos sanitários sem uso diário com a tampa sempre fechada;

– Substitua a água dos pratos de vasos por terra ou areia;

– Solicite uma dedetização com fumacê nas áreas comuns do condomínio, principalmente se tiver alguma suspeita de foco.

Mantenha todas as manutenções em dia. Veja quais são e qual a periodicidade indicada.

Conscientizar os condôminos sobre o problema também é tarefa do síndico: oriente quanto aos acúmulos de água em casa, seja em plantas ou em outros locais, como nas bandejas de ar-condicionado, filtro de água e pontos de pouco uso.

Para isso, aproveite todos os canais de comunicação disponíveis tanto os eletrônicos (como e-mail e grupos de WhatsApp) quanto os físicos (avisos em elevadores e corredores).

Tem algum condômino que se recusa a pensar no coletivo e pode estar com focos de dengue dentro da unidade? Acione as autoridades de saúde locais e solicite uma inspeção.  

Como acontece a transmissão da dengue?

A transmissão da dengue se inicia quando a fêmea deposita os ovos em água parada, transformando as larvas em mosquito adulto em uma semana. Por meio das picadas destes mosquitos, a doença se alastra.   

A dengue não é transmissível de pessoa para pessoa, por contato ou via secreções. O único cuidado que se deve ter é com a proliferação do mosquito, que depende dos focos de água para sobreviver.

Sintomas

Entre os principais sintomas estão a febre, as dores no corpo e de cabeça e as náuseas. Manchas vermelhas, sangramentos no nariz ou gengivas, dores abdominais e vômitos persistentes podem ser sinal de dengue hemorrágica, caso mais grave da doença.

A dengue pode também ser assintomática, mas há uma preocupação maior com pessoas que já contraíram a doença. Trata-se de uma enfermidade que costuma ser mais grave na segunda infecção, além de oferecer mais risco a idosos, crianças e pessoas com problemas crônicos.

É importante buscar ajuda médica assim que os primeiros sintomas apareçam, pois a dengue também pode ser confundida com outras doenças, como leptospirose e malária.

Os soros orais ou venosos se destacam nas formas de tratamento, além da medicação recomendada pelo profissional.

Condomínios podem pegar empréstimos?

Dúvida frequente entre os síndicos, saiba se é possível ou não tomar empréstimos em nome do condomínio

Cuidar de todo o montante arrecadado pelo condomínio, distribuí-lo entre os pagamentos aos colaboradores, aos terceirizados, às contas fixas e às despesas inesperadas e ainda separar um valor para o fundo de reserva pode até parecer, mas não é uma tarefa simples de ser realizada.

É ainda mais desafiador quando a inadimplência é alta e os recebimentos não entram em dia, dificultando um planejamento. 

Apesar de um condomínio não ter como objetivo ser fonte de lucros, é necessário arrecadar dinheiro suficiente para arcar com toda a estrutura. Para isso, existem as cotas condominiais e os fundos de reserva.

Mas para aqueles que não realizaram um bom planejamento no início do mandato, pegaram o condomínio no vermelho ou, por qualquer motivo, se perderam nas finanças, as instituições financeiras passaram a trabalhar com linhas de crédito voltadas aos condomínios.

O que antes parecia impensável, já que não havia empresas especializadas para tal serviço, se tornou realidade. Atualmente, é possível contar com um empréstimo bancário, de cooperativas e financeiras especializadas, se necessário. 

Mas é preciso ir com calma, pois existem regras e etapas para isso.

Empréstimo para condomínio: como funciona

Emergências acontecem, todos sabem disso. Mas em quais casos o síndico pode recorrer a um empréstimo em uma instituição financeira? 

Em geral, é possível solicitar o auxílio financeiro para serviços em geral relacionados a obras, como reformas de fachada, da parte elétrica ou hidráulica, troca de elevadores, adequações obrigatórias do laudo de vistoria do corpo de bombeiros ou outras obras emergenciais.

O valor também pode ser aplicado para cobrir o fluxo de caixa e as temidas inadimplências, tirando o condomínio do vermelho e realizando o pagamento de colaboradores em dia. Um dos exemplos comuns de receios é o fim do ano, quando há necessidade de quitar o décimo terceiro salário.

Bom ou ruim?

Aí vem o motivo que faz os síndicos pensarem e repensarem se devem recorrer aos empréstimos: ele é bom ou ruim para o condomínio? 

Captar esse recurso deve ser apresentado em assembleia para votação, já que o síndico não tem poder para simplesmente pedir o empréstimo sem ciência e aprovação dos demais.

Existem prós e contras e tudo deve ser levado em consideração e, mais importante, compartilhado com os demais. 

Veja abaixo alguns aspectos importantes:

Pontos positivos

– Colocar as contas em dia e tirar o condomínio do vermelho;

– Atualizar os pagamentos de colaboradores e de terceirizados;

– Realizar uma obra emergencial e inadiável, que esteja colocando o condomínio em risco;

– Fazer uma benfeitoria, que valorizará o condomínio.

Pontos negativos

– Burocracia no momento da solicitação e prazos de recebimento;

– Taxa de juros, o que pode dificultar os pagamentos;

– Afetar a saúde financeira do condomínio no longo prazo.

É preciso avaliar

Pense com calma se solicitar um empréstimo para condomínio é a melhor saída para salvar a sua gestão. E, mais do que isso, avalie todas as condições impostas pelas empresas, pois isso será decisivo para você e os demais condôminos.

Dependendo do caso, identifique se não é possível arrecadar o valor em rateio com os demais condôminos. Claro que isso está sujeito à situação e ao valor, mas, por exemplo, para uma obra emergencial ou de pequeno valor, pode ser uma boa opção. Além de não necessitar da comprovação e de tantos documentos, eliminam-se os tão temidos juros.

Caso obter um empréstimo para condomínio seja a única opção viável, leve para a aprovação na assembleia e garanta unanimidade na votação, afinal, um condomínio é composto por pessoas e um síndico não pode contrair uma dívida com juros em nome dos condôminos. Além do mais, transparência é tudo, então seja sempre transparente com todos.

Por fim, procure empresas sérias, que tenham credibilidade e experiência no mercado. Pesquise as taxas de juros, as formas de pagamento e outras condições antes de fechar negócio.

Como síndico, procurar manter a saúde financeira do condomínio em dia e prestar todas as contas com os condôminos faz parte do trabalho. Para isso, não deixe de realizar um bom plano de ação e de gestão, evitando perder o controle e prejudicar a vida condominial.

Precisa de um auxílio com a saúde financeira do condomínio? Conte com o suporte de uma administradora de condomínios com experiência e mais de 40 anos no mercado. 

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5 Cs do condomínio: você sabe quais são?

Por coincidência, as maiores reclamações nos condomínios começam com a mesma letra; saiba quais são e como minimizá-las

Existem muitas coincidências na vida, mas uma em questão chama a atenção de especialistas em condomínios e de síndicos: os assuntos com maior índice de reclamações dentro dos condomínios começam com a mesma letra: C. Não à toa, o tema ficou conhecido no meio condominial como os 5 Cs do condomínio.

E quem são os 5cs do condomínio? Cachorro, criança, cano, carro e calote constituem os temas de mais destaque entre as reclamações nos condomínios. 

Com essa informação em mãos, síndicos e administradoras podem evitar novas ocorrências ou, preferencialmente, agir de forma preventiva para combatê-las.

Estar atento às reclamações dos condôminos faz parte das inúmeras tarefas que os síndicos precisam estar cientes e controlar em prol de uma gestão mais tranquila e sem conflitos, principalmente entre os condôminos.

5 Cs do condomínio

Cachorro

Aquele que traz muitas alegrias para quem convive pode gerar muitos aborrecimentos aos vizinhos a depender da situação. Latidos altos ou chorinhos ao ficar sozinho em casa, mau cheiro, fezes não recolhidas, entre outros, são motivos que podem levantar muitos problemas.

Como medida preventiva, é necessário estabelecer todas as regras sobre a convivência com animais no regimento interno e, principalmente, faze-lo ser cumprido.

O documento deve estipular o que é permitido e proibido; solicitar o uso de coleiras no condomínio; determinar regras de circulação; e aplicar a máxima do “sujou, limpou” estão entre algumas das medidas que podem fazer parte deste regramento.

Veja mais sobre como conviver com animais no condomínio neste post.

Criança

Difícil um condomínio que não tenha uma criança, não é mesmo? E problemas com gritaria e algazarra estão no topo da lista de queixas.

Ter espaços próprios destinados aos pequenos é uma das melhores soluções para concentrá-las em um lugar propício para brincadeiras e bagunças entre eles. Seja uma brinquedoteca, um salão infantil ou até mesmo a quadra poliesportiva pode ser útil para que elas gastem suas energias com segurança e sem incomodar os condôminos.

Caso seu condomínio não tenha nenhum espaço específico e seguro para elas, que tal adaptar um cantinho com segurança e conforto?

Cano

Outra reclamação recorrente está relacionada aos canos. Os pinga pingas, que podem acabar trazendo infiltração e mofo aos vizinhos, são motivos de muitas brigas e discussões, principalmente entre vizinhos de andares. 

Mas, afinal, quem é o responsável pelo vazamento? 

A responsabilidade pode ser de uma unidade específica ou do condomínio a depender de onde iniciou o vazamento, se parte do encanamento ou de infiltrações de responsabilidade das unidades ou se é problema no encanamento do condomínio.

Em ambas situações, é preciso chamar um profissional para analisar, orçar e consertar o quanto antes. Lembre-se de que ter as manutenções do condomínio em dia faz parte das atribuições do síndico e previne ocorrências de emergência.

Carro

Uso indevido de vaga, carro estacionado torto ocupando mais de uma posição ou ainda veículos enormes para vagas pequenas podem dar muita dor de cabeça a condôminos, síndicos e administradores.

Ter regras claras sobre o uso da garagem é o primeiro passo para se viver em harmonia quando o assunto são os carros. Para problemas que possam acontecer, é importante pensar se a terceirização ou um remodelamento da disposição das vagas podem ser opções de solução.

Calote

Deixar de pagar a cota do condomínio é um problema difícil de lidar e que impacta a todos, tendo em vista que se trata de uma arrecadação coletiva.

Caso a situação seja momentânea, uma conversa e uma negociação da dívida podem solucionar em um primeiro momento. Agora, em situações recorrentes, é necessário pensar em uma forma de realizar a cobrança, seja de forma extrajudicial ou por meio das vias legais.

Conversar é sempre o melhor caminho

Conflitos no condomínio nunca são legais e tentar a resolução com uma boa conversa é sempre o melhor caminho. Esta atitude contribui para uma convivência harmoniosa entre condôminos, síndicos e colaboradores.

Todas as regras devem estar baseadas no regimento interno e na convenção de condomínio. Qualquer irregularidade está sujeita à advertência, seguida de multa.

Para alguns dos casos, como com cachorros, crianças e carro, a instalação de câmeras de monitoramento nas áreas comuns e na garagem pode ajudar a minimizar os problemas ou a solucioná-los de forma mais rápida.

Tem problemas no seu condomínio relacionados aos 5 Cs? 

Conte com a ajuda de uma administradora de condomínios para encontrar as melhores soluções. 

O que são smart condos?

Condomínios inteligentes englobam tecnologias e outras facilidades que agregam na rotina dos empreendimentos, de colaboradores e de visitantes, proporcionando boas experiências

Se há muitos anos já se falava sobre as cidades inteligentes – que, por sinal, mostra Curitiba como a primeira no país de acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2022, que mapeia os municípios com mais de 50 mil habitantes mais conectados e desenvolvidos -, por que não falarmos de condomínios inteligentes?

Os smart condos, como também são conhecidos, estão presentes cada vez mais na realidade das grandes cidades. Mas o que é necessário para ser considerado um smart condo?

O ranking de cidades inteligentes lista os municípios de acordo com eixos temáticos, como mobilidade, segurança, saúde, tecnologia e inovação, economia, empreendedorismo, educação, meio ambiente, energia, urbanismo e governança, e o de condomínios inteligentes segue linha semelhante, porém priorizando o bem-estar dentro do condomínio.  

Além da parte tecnológica, que é importantíssima, outros quesitos são interessantes para tornar um condomínio inteligente, como a automação, a comunicação e o acesso aos serviços.

Algumas iniciativas já presentes em grande parte dos edifícios são inerentes aos smart condos, como:

Monitoramento de segurança e alarmes imediatos;

Acessos às áreas comuns e entrada por reconhecimento facial, biometria ou outras tecnologias de identificação;

– Unidades com fechaduras inteligentes;

Sistemas de gestão interativos, com agendamentos das áreas de lazer online;

– Comunicação em tempo real entre os condôminos;

Portaria remota;

– Realização de assembleia virtual;

Outras tendências que podem estar presentes nos smart condos são os armários inteligentes, comuns em lojas de departamentos, para recepção de encomendas e armazenamento de itens pessoais pequenos, visando a agilidade e a garantia de recebimento das entregas independentemente do horário.

Integração e facilidades

A tecnologia é importante, mas não é o único aspecto para um smart condo.

Não basta o condomínio ter todos os avanços tecnológicos e estar em dia com a automação, se a comunicação entre os dispositivos for falha. Um condomínio inteligente dispõe de integração entre todos os setores, desde os comandos do síndico para os colaboradores até o envio de avisos aos condôminos e terceirizados.

Tão imprescindível quanto os itens já citados, são as facilidades para os condôminos em relação ao acesso a serviços e às áreas comuns. 

O conceito de condomínio inteligente está ligado ao das cidades inteligentes, que agrupam em seu espaço serviços que tragam comodidades aos usuários, oferecendo o máximo de benefícios para que os condôminos não precisem perder tempo em grandes deslocamentos e trânsito.

No caso dos condomínios, são inteligentes aqueles que oferecem áreas de convivência completas e equipadas, que façam com que o condômino permaneça no condomínio e realize suas tarefas no local. São exemplos de serviços e facilidades de smart condos:

– Academias completas e quadras poliesportivas para a prática de exercícios físicos;

– Piscina e sauna para natação e atividades de lazer;

Mercados autônomos;

– Áreas de trabalho e coworking;

Carregamento de carros elétricos;

Sustentabilidade em alta

Por fim, não há como falar em smart condo sem citar a sustentabilidade, tão buscada pela sociedade nos últimos anos. Manter o condomínio constantemente preocupado em relação ao futuro do planeta é essencial em um condomínio inteligente.

Sendo assim, um smart condo contribui para otimizar diversos pontos deste quesito, tais como:

– A separação do lixo e a coleta seletiva;

Projetos de paisagismo;

– Captação da energia solar para uso na iluminação das áreas comuns;

– Energia controlada no uso de elevadores;

– Captação e reutilização da água das chuvas;

Horta comunitária;

São inúmeras as características que colocam um condomínio como inteligente, proporcionando mais agilidade nas tarefas do dia a dia e, ao mesmo tempo, aumentando a produtividade dos profissionais, que não precisam se envolver com questões além das que lhes cabem.

Além disso, a busca por ser um condomínio inteligente torna o ambiente mais organizado, facilitando a vida dos que trabalham e moram no local. É preciso ser eficiente na gestão e impactar de maneira positiva a vida dos condôminos para se ter sucesso com um smart condo. Afinal, quem não gosta de uma facilidade na vida?

Confira as tendências para condomínios em 2023 neste link e conte sempre com a Mineira para administrar seu condomínio e ajudá-lo na transição para se tornar smart.