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Dengue: elimine os focos dentro do condomínio

Evitar a formação de locais propícios para a criação do mosquito e conscientizar os condôminos contribui para que a doença não se instale no condomínio

Dias quentes, abafados e chuvosos – típicos da primavera e do verão – são perfeitos para a proliferação do mosquito que causa a transmissão da dengue: o aedes aegypti. 

Apesar de muita gente achar que eles são mais recorrentes em estados com temperaturas mais altas de forma regular, o Paraná está entre as localidades com grande incidência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

No período entre 31 de julho de 2022 e de 2023, a dengue foi registrada em 367 municípios dos 399 do estado — o equivalente a 91,9% –, com 341.015 notificações, 135.064 casos e 108 óbitos. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Curitiba não está fora da lista de municípios afetados. Dados do boletim epidemiológico da prefeitura da capital mostram que, em 2023, a cidade teve mais de 2,2 mil casos notificados, sendo quase 600 confirmados importados e mais de 30 autóctones, isto é, contraídos no município.

Esses já são os maiores números notificados desde 2012. Mesmo com poucos casos de dentro da cidade em comparação a outros pontos do Brasil, os números acendem o sinal de alerta. 

Por isso, é importante estar atento aos focos, principalmente em um condomínio, que é uma pequena – ou grande, dependendo do porte – comunidade.

Dengue no condomínio

Algumas atitudes podem minar as chances de proliferação do mosquito dentro do condomínio, como:

– Mantenha as calhas limpas e sem o acúmulo de água, assim como os escoamentos de água livres;

– Faça o tratamento da piscina sempre com cloro;

– Realize a limpeza da caixa d’água periodicamente e a mantenha sempre bem fechada;

– Não deixe entulhos de obras expostos até o descarte correto;

– Armazene bem o lixo, não deixe garrafas abertas;

– Deixe vasos sanitários sem uso diário com a tampa sempre fechada;

– Substitua a água dos pratos de vasos por terra ou areia;

– Solicite uma dedetização com fumacê nas áreas comuns do condomínio, principalmente se tiver alguma suspeita de foco.

Mantenha todas as manutenções em dia. Veja quais são e qual a periodicidade indicada.

Conscientizar os condôminos sobre o problema também é tarefa do síndico: oriente quanto aos acúmulos de água em casa, seja em plantas ou em outros locais, como nas bandejas de ar-condicionado, filtro de água e pontos de pouco uso.

Para isso, aproveite todos os canais de comunicação disponíveis tanto os eletrônicos (como e-mail e grupos de WhatsApp) quanto os físicos (avisos em elevadores e corredores).

Tem algum condômino que se recusa a pensar no coletivo e pode estar com focos de dengue dentro da unidade? Acione as autoridades de saúde locais e solicite uma inspeção.  

Como acontece a transmissão da dengue?

A transmissão da dengue se inicia quando a fêmea deposita os ovos em água parada, transformando as larvas em mosquito adulto em uma semana. Por meio das picadas destes mosquitos, a doença se alastra.   

A dengue não é transmissível de pessoa para pessoa, por contato ou via secreções. O único cuidado que se deve ter é com a proliferação do mosquito, que depende dos focos de água para sobreviver.

Sintomas

Entre os principais sintomas estão a febre, as dores no corpo e de cabeça e as náuseas. Manchas vermelhas, sangramentos no nariz ou gengivas, dores abdominais e vômitos persistentes podem ser sinal de dengue hemorrágica, caso mais grave da doença.

A dengue pode também ser assintomática, mas há uma preocupação maior com pessoas que já contraíram a doença. Trata-se de uma enfermidade que costuma ser mais grave na segunda infecção, além de oferecer mais risco a idosos, crianças e pessoas com problemas crônicos.

É importante buscar ajuda médica assim que os primeiros sintomas apareçam, pois a dengue também pode ser confundida com outras doenças, como leptospirose e malária.

Os soros orais ou venosos se destacam nas formas de tratamento, além da medicação recomendada pelo profissional.

Condomínios podem pegar empréstimos?

Dúvida frequente entre os síndicos, saiba se é possível ou não tomar empréstimos em nome do condomínio

Cuidar de todo o montante arrecadado pelo condomínio, distribuí-lo entre os pagamentos aos colaboradores, aos terceirizados, às contas fixas e às despesas inesperadas e ainda separar um valor para o fundo de reserva pode até parecer, mas não é uma tarefa simples de ser realizada.

É ainda mais desafiador quando a inadimplência é alta e os recebimentos não entram em dia, dificultando um planejamento. 

Apesar de um condomínio não ter como objetivo ser fonte de lucros, é necessário arrecadar dinheiro suficiente para arcar com toda a estrutura. Para isso, existem as cotas condominiais e os fundos de reserva.

Mas para aqueles que não realizaram um bom planejamento no início do mandato, pegaram o condomínio no vermelho ou, por qualquer motivo, se perderam nas finanças, as instituições financeiras passaram a trabalhar com linhas de crédito voltadas aos condomínios.

O que antes parecia impensável, já que não havia empresas especializadas para tal serviço, se tornou realidade. Atualmente, é possível contar com um empréstimo bancário, de cooperativas e financeiras especializadas, se necessário. 

Mas é preciso ir com calma, pois existem regras e etapas para isso.

Empréstimo para condomínio: como funciona

Emergências acontecem, todos sabem disso. Mas em quais casos o síndico pode recorrer a um empréstimo em uma instituição financeira? 

Em geral, é possível solicitar o auxílio financeiro para serviços em geral relacionados a obras, como reformas de fachada, da parte elétrica ou hidráulica, troca de elevadores, adequações obrigatórias do laudo de vistoria do corpo de bombeiros ou outras obras emergenciais.

O valor também pode ser aplicado para cobrir o fluxo de caixa e as temidas inadimplências, tirando o condomínio do vermelho e realizando o pagamento de colaboradores em dia. Um dos exemplos comuns de receios é o fim do ano, quando há necessidade de quitar o décimo terceiro salário.

Bom ou ruim?

Aí vem o motivo que faz os síndicos pensarem e repensarem se devem recorrer aos empréstimos: ele é bom ou ruim para o condomínio? 

Captar esse recurso deve ser apresentado em assembleia para votação, já que o síndico não tem poder para simplesmente pedir o empréstimo sem ciência e aprovação dos demais.

Existem prós e contras e tudo deve ser levado em consideração e, mais importante, compartilhado com os demais. 

Veja abaixo alguns aspectos importantes:

Pontos positivos

– Colocar as contas em dia e tirar o condomínio do vermelho;

– Atualizar os pagamentos de colaboradores e de terceirizados;

– Realizar uma obra emergencial e inadiável, que esteja colocando o condomínio em risco;

– Fazer uma benfeitoria, que valorizará o condomínio.

Pontos negativos

– Burocracia no momento da solicitação e prazos de recebimento;

– Taxa de juros, o que pode dificultar os pagamentos;

– Afetar a saúde financeira do condomínio no longo prazo.

É preciso avaliar

Pense com calma se solicitar um empréstimo para condomínio é a melhor saída para salvar a sua gestão. E, mais do que isso, avalie todas as condições impostas pelas empresas, pois isso será decisivo para você e os demais condôminos.

Dependendo do caso, identifique se não é possível arrecadar o valor em rateio com os demais condôminos. Claro que isso está sujeito à situação e ao valor, mas, por exemplo, para uma obra emergencial ou de pequeno valor, pode ser uma boa opção. Além de não necessitar da comprovação e de tantos documentos, eliminam-se os tão temidos juros.

Caso obter um empréstimo para condomínio seja a única opção viável, leve para a aprovação na assembleia e garanta unanimidade na votação, afinal, um condomínio é composto por pessoas e um síndico não pode contrair uma dívida com juros em nome dos condôminos. Além do mais, transparência é tudo, então seja sempre transparente com todos.

Por fim, procure empresas sérias, que tenham credibilidade e experiência no mercado. Pesquise as taxas de juros, as formas de pagamento e outras condições antes de fechar negócio.

Como síndico, procurar manter a saúde financeira do condomínio em dia e prestar todas as contas com os condôminos faz parte do trabalho. Para isso, não deixe de realizar um bom plano de ação e de gestão, evitando perder o controle e prejudicar a vida condominial.

Precisa de um auxílio com a saúde financeira do condomínio? Conte com o suporte de uma administradora de condomínios com experiência e mais de 40 anos no mercado. 

Entre em contato

5 Cs do condomínio: você sabe quais são?

Por coincidência, as maiores reclamações nos condomínios começam com a mesma letra; saiba quais são e como minimizá-las

Existem muitas coincidências na vida, mas uma em questão chama a atenção de especialistas em condomínios e de síndicos: os assuntos com maior índice de reclamações dentro dos condomínios começam com a mesma letra: C. Não à toa, o tema ficou conhecido no meio condominial como os 5 Cs do condomínio.

E quem são os 5cs do condomínio? Cachorro, criança, cano, carro e calote constituem os temas de mais destaque entre as reclamações nos condomínios. 

Com essa informação em mãos, síndicos e administradoras podem evitar novas ocorrências ou, preferencialmente, agir de forma preventiva para combatê-las.

Estar atento às reclamações dos condôminos faz parte das inúmeras tarefas que os síndicos precisam estar cientes e controlar em prol de uma gestão mais tranquila e sem conflitos, principalmente entre os condôminos.

5 Cs do condomínio

Cachorro

Aquele que traz muitas alegrias para quem convive pode gerar muitos aborrecimentos aos vizinhos a depender da situação. Latidos altos ou chorinhos ao ficar sozinho em casa, mau cheiro, fezes não recolhidas, entre outros, são motivos que podem levantar muitos problemas.

Como medida preventiva, é necessário estabelecer todas as regras sobre a convivência com animais no regimento interno e, principalmente, faze-lo ser cumprido.

O documento deve estipular o que é permitido e proibido; solicitar o uso de coleiras no condomínio; determinar regras de circulação; e aplicar a máxima do “sujou, limpou” estão entre algumas das medidas que podem fazer parte deste regramento.

Veja mais sobre como conviver com animais no condomínio neste post.

Criança

Difícil um condomínio que não tenha uma criança, não é mesmo? E problemas com gritaria e algazarra estão no topo da lista de queixas.

Ter espaços próprios destinados aos pequenos é uma das melhores soluções para concentrá-las em um lugar propício para brincadeiras e bagunças entre eles. Seja uma brinquedoteca, um salão infantil ou até mesmo a quadra poliesportiva pode ser útil para que elas gastem suas energias com segurança e sem incomodar os condôminos.

Caso seu condomínio não tenha nenhum espaço específico e seguro para elas, que tal adaptar um cantinho com segurança e conforto?

Cano

Outra reclamação recorrente está relacionada aos canos. Os pinga pingas, que podem acabar trazendo infiltração e mofo aos vizinhos, são motivos de muitas brigas e discussões, principalmente entre vizinhos de andares. 

Mas, afinal, quem é o responsável pelo vazamento? 

A responsabilidade pode ser de uma unidade específica ou do condomínio a depender de onde iniciou o vazamento, se parte do encanamento ou de infiltrações de responsabilidade das unidades ou se é problema no encanamento do condomínio.

Em ambas situações, é preciso chamar um profissional para analisar, orçar e consertar o quanto antes. Lembre-se de que ter as manutenções do condomínio em dia faz parte das atribuições do síndico e previne ocorrências de emergência.

Carro

Uso indevido de vaga, carro estacionado torto ocupando mais de uma posição ou ainda veículos enormes para vagas pequenas podem dar muita dor de cabeça a condôminos, síndicos e administradores.

Ter regras claras sobre o uso da garagem é o primeiro passo para se viver em harmonia quando o assunto são os carros. Para problemas que possam acontecer, é importante pensar se a terceirização ou um remodelamento da disposição das vagas podem ser opções de solução.

Calote

Deixar de pagar a cota do condomínio é um problema difícil de lidar e que impacta a todos, tendo em vista que se trata de uma arrecadação coletiva.

Caso a situação seja momentânea, uma conversa e uma negociação da dívida podem solucionar em um primeiro momento. Agora, em situações recorrentes, é necessário pensar em uma forma de realizar a cobrança, seja de forma extrajudicial ou por meio das vias legais.

Conversar é sempre o melhor caminho

Conflitos no condomínio nunca são legais e tentar a resolução com uma boa conversa é sempre o melhor caminho. Esta atitude contribui para uma convivência harmoniosa entre condôminos, síndicos e colaboradores.

Todas as regras devem estar baseadas no regimento interno e na convenção de condomínio. Qualquer irregularidade está sujeita à advertência, seguida de multa.

Para alguns dos casos, como com cachorros, crianças e carro, a instalação de câmeras de monitoramento nas áreas comuns e na garagem pode ajudar a minimizar os problemas ou a solucioná-los de forma mais rápida.

Tem problemas no seu condomínio relacionados aos 5 Cs? 

Conte com a ajuda de uma administradora de condomínios para encontrar as melhores soluções. 

O que são smart condos?

Condomínios inteligentes englobam tecnologias e outras facilidades que agregam na rotina dos empreendimentos, de colaboradores e de visitantes, proporcionando boas experiências

Se há muitos anos já se falava sobre as cidades inteligentes – que, por sinal, mostra Curitiba como a primeira no país de acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2022, que mapeia os municípios com mais de 50 mil habitantes mais conectados e desenvolvidos -, por que não falarmos de condomínios inteligentes?

Os smart condos, como também são conhecidos, estão presentes cada vez mais na realidade das grandes cidades. Mas o que é necessário para ser considerado um smart condo?

O ranking de cidades inteligentes lista os municípios de acordo com eixos temáticos, como mobilidade, segurança, saúde, tecnologia e inovação, economia, empreendedorismo, educação, meio ambiente, energia, urbanismo e governança, e o de condomínios inteligentes segue linha semelhante, porém priorizando o bem-estar dentro do condomínio.  

Além da parte tecnológica, que é importantíssima, outros quesitos são interessantes para tornar um condomínio inteligente, como a automação, a comunicação e o acesso aos serviços.

Algumas iniciativas já presentes em grande parte dos edifícios são inerentes aos smart condos, como:

Monitoramento de segurança e alarmes imediatos;

Acessos às áreas comuns e entrada por reconhecimento facial, biometria ou outras tecnologias de identificação;

– Unidades com fechaduras inteligentes;

Sistemas de gestão interativos, com agendamentos das áreas de lazer online;

– Comunicação em tempo real entre os condôminos;

Portaria remota;

– Realização de assembleia virtual;

Outras tendências que podem estar presentes nos smart condos são os armários inteligentes, comuns em lojas de departamentos, para recepção de encomendas e armazenamento de itens pessoais pequenos, visando a agilidade e a garantia de recebimento das entregas independentemente do horário.

Integração e facilidades

A tecnologia é importante, mas não é o único aspecto para um smart condo.

Não basta o condomínio ter todos os avanços tecnológicos e estar em dia com a automação, se a comunicação entre os dispositivos for falha. Um condomínio inteligente dispõe de integração entre todos os setores, desde os comandos do síndico para os colaboradores até o envio de avisos aos condôminos e terceirizados.

Tão imprescindível quanto os itens já citados, são as facilidades para os condôminos em relação ao acesso a serviços e às áreas comuns. 

O conceito de condomínio inteligente está ligado ao das cidades inteligentes, que agrupam em seu espaço serviços que tragam comodidades aos usuários, oferecendo o máximo de benefícios para que os condôminos não precisem perder tempo em grandes deslocamentos e trânsito.

No caso dos condomínios, são inteligentes aqueles que oferecem áreas de convivência completas e equipadas, que façam com que o condômino permaneça no condomínio e realize suas tarefas no local. São exemplos de serviços e facilidades de smart condos:

– Academias completas e quadras poliesportivas para a prática de exercícios físicos;

– Piscina e sauna para natação e atividades de lazer;

Mercados autônomos;

– Áreas de trabalho e coworking;

Carregamento de carros elétricos;

Sustentabilidade em alta

Por fim, não há como falar em smart condo sem citar a sustentabilidade, tão buscada pela sociedade nos últimos anos. Manter o condomínio constantemente preocupado em relação ao futuro do planeta é essencial em um condomínio inteligente.

Sendo assim, um smart condo contribui para otimizar diversos pontos deste quesito, tais como:

– A separação do lixo e a coleta seletiva;

Projetos de paisagismo;

– Captação da energia solar para uso na iluminação das áreas comuns;

– Energia controlada no uso de elevadores;

– Captação e reutilização da água das chuvas;

Horta comunitária;

São inúmeras as características que colocam um condomínio como inteligente, proporcionando mais agilidade nas tarefas do dia a dia e, ao mesmo tempo, aumentando a produtividade dos profissionais, que não precisam se envolver com questões além das que lhes cabem.

Além disso, a busca por ser um condomínio inteligente torna o ambiente mais organizado, facilitando a vida dos que trabalham e moram no local. É preciso ser eficiente na gestão e impactar de maneira positiva a vida dos condôminos para se ter sucesso com um smart condo. Afinal, quem não gosta de uma facilidade na vida?

Confira as tendências para condomínios em 2023 neste link e conte sempre com a Mineira para administrar seu condomínio e ajudá-lo na transição para se tornar smart.

Como prevenir acidentes no condomínio

De tropeções à queda de objetos da janela, os acidentes podem ser evitados com atenção e cuidados por parte do síndico e dos condôminos

Acidentes acontecem e ninguém os espera. 

Afinal, como bem define o dicionário, acidente é “qualquer acontecimento, desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, sofrimento ou morte; acontecimento casual, fortuito, inesperado; ocorrência”. E dentro de um condomínio ele pode acontecer das mais variadas maneiras.

Todo mundo – ou a maior parte das pessoas – presta atenção nas coisas, justamente a fim de evitar qualquer imprevisto. Mas, quando menos se espera, alguém pode sofrer algum tipo de acidente.

Vale ressaltar que o síndico é o responsável por tudo o que acontece dentro do condomínio. Por isso, vale a pena manter todas os cuidados sempre em dia. Dependendo do tipo de acidente, se a causa for devido à falta de manutenção, a responsabilidade recairá toda sobre ele.     

Principais acidentes no condomínio

Como mencionamos, é possível ocorrer um acidente em todos os cantos de um condomínio, da portaria ao último andar. E isso pode envolver crianças, adultos, animais, colaboradores, terceirizados, visitantes ou qualquer outra pessoa que esteja dentro do espaço.

Alguns exemplos:

Quedas

De moradores ou de objetos próximos às janelas, as quedas estão no topo dos acidentes em condomínios.

Para prevenir as quedas de pessoas, o ideal é que os lugares estejam sempre bem iluminados e de preferência com pisos antiderrapantes. A Associação Brasileira de Normas Técnicas exige ainda que escadas e rampas de acesso tenham corrimão. Tudo isso diminui o risco de quedas. Outra dica é manter os ambientes sempre secos, em especial nos dias de chuva. 

Quedas de pessoas e animais de altura podem ser prevenidas com telas nas unidades – e nunca deixar crianças sozinhas. Já as quedas de objetos das janelas são evitadas de forma mais fácil: não deixando nada próximo a elas. Simples, não? 

Mas caso tenha aquela plantinha que só sobrevive com muita luz, tente pensar em alternativas que não a coloque em risco de queda como, por exemplo, fixar o vaso de planta ou instalar redes de proteção na janela.

Parquinhos e academias

A responsabilidade pelo cuidado das crianças nos parquinhos é de responsabilidade dos pais ou seus responsáveis legais. Todavia, se comprovado que a manutenção dos brinquedos não estava em dia, o condomínio poderá ser responsabilizado.

Da mesma forma, os acidentes nas academias são de responsabilidade de quem as usa, a não ser que seja constatada falta de manutenção dos equipamentos.

É importante estarem claras as regras de uso desses espaços, tanto no Regimento Interno como com avisos no próprio local.

Afogamentos

Sistema de anti-sucção, bombeamento regulado e telas nos ralos são imprescindíveis para evitar acidentes dentro das piscinas. Se possível, disponibilize um kit de primeiros socorros e equipamentos de salva-vidas que também são interessantes para segurança.

A piscina deve estar cercada por grades, com pisos antiderrapantes e a permanência de crianças desacompanhadas é proibida. Coloque placas visíveis sobre a profundidade, as normas de uso e os telefones de emergência.

Também é importante proibir festas e o consumo de álcool na área da piscina, além de objetos de vidro e cortantes, tendo em vista que muitos dos acidentes possíveis de acontecer se devem ao álcool consumido.

Choques

Este é um problema que normalmente atinge os colaboradores do condomínio. 

Por isso, é fundamental manter os EPIs em dia, orientando sobre o uso, e as manutenções em ordem, permitindo que apenas as pessoas autorizadas as realizem.

Atropelamento ou outros acidentes com automóveis

Placa de velocidade permitida, proibição de crianças e pets circulando sozinhos e orientações sobre direção a seguir são algumas medidas que ajudam a manter a ordem nas garagens do condomínio.

Apareceu um carro danificado no estacionamento? Verifique as câmeras de segurança para apurar o que houve. Neste caso, exceto se o condomínio contar com manobrista e ele for o responsável, o condomínio não deve arcar com o ocorrido, é uma questão a ser resolvida entre os condôminos.

Queda de árvores sobre veículos dentro do Condomínio, se a árvore estava saudável e a queda ocorreu por conta de uma tempestade ou fortes ventos, trata-se de um caso fortuito e não há responsabilidades a serem apuradas, porém, se for constatado que a árvore já estava com risco de cair e nada foi feito pelo síndico, o Condomínio pode ser responsabilizado.

Manutenções em áreas comuns do Condomínio como reformas ou pinturas que possam causar danos aos veículos, por respingos de tinta ou de pedregulhos, são responsabilidade do Condomínio ressarcir e consequentemente cobrar a empresa contratada para a reforma ou pintura.

Em casos de portão eletrônico que fecha em cima do carro, temos vários cenários: 

– Portão que se fecha sobre o veículo sem que tenha sido acionado pelo condômino ou pelo porteiro: Portão com manutenção em dia, aciona-se o seguro do portão, que deve se responsabilizar pelo conserto dos dois, carro e portão, mas se a manutenção do portão não estiver em dia e não tiver seguro, a responsabilidade é do Condomínio.

– Condômino que aciona o controle acidentalmente quando está passando, responsabilidade do próprio condômino, a não ser que seja comprovado algum problema técnico do portão.

– Condômino quer aproveitar o portão aberto por outro condômino e passar, quando existe fechamento automático, mas não dá tempo? O condômino é o responsável pelo acidente, já que cabe a ele o dever de cuidado, pois existe um tempo certo para acionar a abertura do portão e passar antes do seu fechamento.

– Porteiro que aciona a abertura e fechamento do portão acidentalmente, responsabilidade do Condomínio.

Em elevadores

Para qualquer problema relacionado aos elevadores, a medida é única: manutenção em dia!

Isso evita que pessoas fiquem presas nele, que ele dê algum problema relacionado a esmagamentos e, até mesmo, queda, causando uma fatalidade. Cuidado também com os resgates sem conhecimento: acione sempre as pessoas capacitadas para isso. É obrigatório que os Condomínio com elevador tenham uma empresa contratada para fazer a manutenção e garantir a segurança do seu uso, se não houver uma empresa contratada, o síndico pode ser responsabilizado.

Veja como realizar a manutenção em elevadores de forma correta.

Com os pets

Pets têm algumas regras dentro dos condomínios e qualquer acidente que aconteça é de responsabilidade do tutor, caso não as cumpra. Isso quer dizer que é necessário segui-las, seja andar na coleira, uso de focinheira, soltos somente em espaços específicos, entre outros. É importante estar claro no Regimento Interno as regras para que os pets circulem pelas áreas comuns ou espaços específicos para eles.

Em caso de ataques, caso a pessoa agredida prove que o animal não cumpria as regras e que o síndico estava ciente disso e nunca tomou as medidas necessárias, poderá responsabilizar também o condomínio.

A lista de possíveis acidentes que podem acontecer em um condomínio é enorme. Para prevenir, além de manter as manutenções todas em dia, é interessante comunicar constantemente aos condôminos sobre boas práticas e cuidados para evitar que os acidentes aconteçam.

O subsíndico renunciou, e agora?

Saiba o que fazer e o que evitar quando uma peça importante da equipe que administra o condomínio deixa o cargo

Muito se ouve falar do síndico e de suas incontáveis tarefas e deveres, mas nem todo mundo lembra que ele não faz tudo sozinho. O síndico conta com uma equipe, composta por um subsíndico e o conselho, que o auxiliam nas tarefas relacionadas à administração e à manutenção do condomínio. 

E quando um deles pede para se afastar do cargo, o que deve ser feito? Uma nova eleição, subir um conselheiro para a função, obter uma indicação… são várias as opções e no texto de hoje vamos falar mais sobre a renúncia do subsíndico. Acompanhe.

Mas antes:

Quais as funções de um subsíndico?

Um subsíndico é como um vice-prefeito em uma cidade: assume todas as responsabilidades do principal quando ele está ausente ou impossibilitado de cumprir suas tarefas – o que pode ocorrer em períodos de férias, viagens, entre outras diversas possibilidades.

Ele pode ser um cargo opcional, mas a maior parte dos condomínios elege um subsíndico por assembleia, assim como para o cargo do síndico e os demais, até mesmo para garantir um apoio e substituição do síndico em momentos necessários. 

Além de ajudar nas decisões e nas escolhas do síndico, poder substituí-lo em eventualidades, que todos sabem que pode acontecer, ele também pode ter atribuições delegadas pelo síndico.

Como renunciar ao cargo?

Motivos para se deixar a um trabalho podem ser diversos – incompatibilidade, acúmulo de trabalho, questões pessoais, entre outros -, mas é importante que o subsíndico, ao renunciar, cumpra com os protocolos naturais para deixar o cargo.

Se a renúncia for realizada em assembleia, basta constar em ata. Caso contrário, é necessário que o pedido seja formalizado por escrito.

Caso o subsíndico tenha muitas funções práticas no condomínio, é de bom grado que ele cumpra um aviso prévio ou renuncie com um espaço adequado para se encontrar um substituto. Afinal, deixar o cargo de forma repentina pode deixar o síndico e o restante da equipe envolvida na administração do condomínio em uma situação desagradável.

É recomendável que o síndico procure saber as razões pelas quais o seu sub está deixando o cargo, até para evitar cometer algum possível erro relacionado à essa decisão, caso esse seja um dos motivos. Mas é importante evitar ser muito invasivo, já que todos possuem suas vidas particulares e têm o direito à privacidade.

Renúncia feita, e agora?

Como em qualquer outro acontecimento importante no condomínio, deve-se recorrer à Convenção do Condomínio para saber o que ela determina em caso de renúncia do subsíndico.

É imprescindível que o condomínio seja claro e siga as determinações da Convenção do Condomínio para saber os próximos passos – e evitar problemas relacionados ao tema. Não é raro vermos cargos sendo repassados para familiares e colegas, mas isso não pode acontecer mesmo que seja dentro do condomínio sem que haja anuência da assembleia.

Caso a convenção não aborde o assunto de forma específica, é interessante pensar em inserir uma cláusula a respeito.

Via de regra, o documento estabelece que seja feita uma nova assembleia para se eleger o novo subsíndico. Não haveria problema que uma pessoa que já participe do conselho seja alçada a essa posição – desde que passando pelo crivo dos demais condôminos, em assembleia, e com outra pessoa assumindo o seu antigo posto.

A renúncia e o novo responsável pelas responsabilidades de subsíndico devem ser informados também aos demais condôminos pelos meios de comunicação disponíveis do condomínio. 

Toda e qualquer alteração no quadro administrativo do condomínio deve ser levada a sério, bem como os cargos atribuídos. Para uma gestão saudável, é interessante evitar uma rotatividade alta, o que costuma garantir mais resultados e tranquilidade a todos os envolvidos.

Tão importante quanto aceitar bem a saída do último subsíndico, é explicar detalhadamente as funções ao que ocupar o novo cargo. Afinal, colaboradores e equipe participativa só trarão ganhos para a gestão do condomínio e para o dia a dia dos condôminos.

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros: seu condomínio está em dia?

Documento é obrigatório, sob pena de advertências e multas caso não esteja atualizado; saiba como obtê-lo e o que é necessário para que seu condomínio não seja surpreendido

Gerenciar um condomínio exige um cuidado muito grande em relação à documentação do local, independentemente se a função couber ao síndico ou à administradora de condomínio. 

É preciso estar com tudo em dia e garantir que nenhum certificado obrigatório perca sua validade, deixando o condomínio sob o risco de receber advertências e multas. Um desses documentos exigidos é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

A maior parte dos administradores de condomínios tem conhecimento sobre o AVCB, já que ele é necessário para que seja liberado o Habite-se, certificado emitido pela prefeitura para validar a construção e permitir a ocupação do empreendimento.

O que nem todo mundo sabe, porém, é que o AVCB tem validade e deve ser renovado periodicamente. Por isso, hoje vamos falar sobre esta vistoria, o que é avaliado e como obtê-la de forma legal para estar em dia com a lei.

Para que serve e o AVCB?

O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, além de ser um dos documentos exigidos para a liberação da construção, garante que o condomínio esteja em condições seguras em relação a incêndios ou outros problemas estruturais que possam acontecer ao longo dos anos.

E como é o Corpo de Bombeiros quem é acionado caso ocorra algum acidente desse perfil, nada mais certo de que o órgão faça a liberação do local para a segurança de todos.

São vistoriados empreendimentos com área construída maior que 750 m2 ou ainda em construções superiores a 3 andares.

O que é avaliado?

Entre os itens vistoriados e exigidos pelo Corpo de Bombeiros, estão:

– Portas corta-fogo nas saídas dos andares;

– Laudo elétrico e de para-raios;

– Extintores, detectores de fumaça, alarmes de incêndio, hidrantes;

– Sinalização de rota de fuga e luzes de emergência;

É importante prestar atenção quanto ao funcionamento e à validade dos equipamentos, bem como realizar treinamento para a equipe e os colaboradores para que todos saibam manusear e utilizar um extintor, por exemplo, ou tenham conhecimento sobre como agir para orientar em caso de evacuação.

Mantenha a manutenção dos elevadores em dia. Veja como realizá-las.

Quando realizar a avaliação?

Além da primeira liberação, é preciso estar atento à validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que é diferente em cada estado. No Paraná, por exemplo, o laudo é válido por 12 meses e deve ser reavaliado e renovado periodicamente.

Ademais, edificações que apresentem modificações das áreas construídas e/ou de uso, construções provisórias e reformas estruturais também precisam de uma nova avaliação por parte dos órgãos fiscalizadores.

Importância de se ter um AVCB

A obrigatoriedade é um fator importante para se ter um AVCB em dia, mas acima disso está a segurança dos condôminos, dos colaboradores e dos visitantes do condomínio em ter a vistoria em dia, prevenindo acidentes e orientando em caso de necessidades. Também é importante lembrar que o síndico pode responder civil e criminalmente. Além disso, se o Condomínio sofrer um sinistro, como um incêndio, pode ter problemas com o recebimento do seguro se não estiver com a documentação em dia.

É interessante também realizar um treinamento de tempos em tempos com os colaboradores e instruir os condôminos sobre como agir caso aconteça alguma emergência. Todos sabem que esse tipo de situação gera desespero e ações impensadas, por isso, manter a calma e pensar é fundamental.

Outra sugestão é solicitar algumas orientações dos próprios bombeiros sobre como proceder e evitar que o problema se intensifique.

É importante lembrar ainda que as edificações que não tenham o AVCB em dia podem ser punidos com multa e se o Corpo de Bombeiros constatar risco iminente à vida, poderão adotar medidas mais graves como evacuação e interdição parcial ou total da edificação.

Contar com uma administradora de condomínios que oriente e certifique-se de que os documentos estão em dia é importante para auxiliar o síndico em suas inúmeras funções – até mesmo pelo fato de ele ser o representante legal do condomínio.

Conte com a Mineira, especialista na gestão de condomínios com mais de 45 anos de mercado para te ajudar em relação ao AVCB e outras documentações obrigatórias.

Veja aqui quais as principais manutenções periódicas de um condomínio.

Reconhecimento facial no condomínio: o seu já conta com essa tecnologia?

Uma das formas mais seguras de acesso, a autenticação por meio da face tem sido procurada por muitos condomínios, principalmente os de grande porte

Segurança é uma questão frágil em todas as regiões do país. E é um dos pontos mais buscados pela maioria daqueles que adquirem um imóvel em um condomínio. 

Dessa forma, contar com um sistema que garanta a segurança para condôminos, colaboradores e visitantes é imprescindível para viver bem. E, por isso, muitos condomínios estão investindo no acesso via reconhecimento facial.

Pesquisa feita pela Juniper Research, especialista em análise de mercado, apontou um aumento de até 120% no uso de tecnologias de reconhecimento facial e a perspectiva de mais de 1,4 bilhão de pessoas utilizando a tecnologia até 2025.

O reconhecimento facial é uma tecnologia segura, aplicada em larga escala em bancos e celulares justamente pela sua validação única. No condomínio, agrega agilidade à entrada e saída dos condôminos, além de deixar o local mais moderno e atualizado, valorizando o imóvel.

Mas será que a tecnologia funciona bem? É sobre isso que vamos falar no texto de hoje!

Conheça os principais erros na portaria que comprometem a segurança do seu condomínio.

Reconhecimento facial

Assim como a biometria, o reconhecimento facial no condomínio capta os mais diversos pontos da face, medindo distâncias entre os olhos, o desenho do nariz, linhas e marcas de expressão, entre outros, gerando uma imagem tridimensional.

E é essa captura que vai liberar o acesso a todos os locais com reconhecimento facial no condomínio. Alguns sistemas também fornecem QR Codes para o acesso de visitantes, facilitando, por exemplo, na hora de realizar festas, reuniões e outras confraternizações.

Cadastramento

Para a tecnologia funcionar, ao contratar o serviço, é necessário cadastrar todos os condôminos em um software, bem como colaboradores e outros funcionários que precisem ter acesso ao local.

Alguns aplicativos de condomínios permitem que o próprio condômino se cadastre pela plataforma e habilite seu acesso, sem necessidade de cadastrar na portaria. Ele também consegue validar a entrada de terceiros pelo app.

É esse software e sistema que apontarão quem está autorizado a entrar no condomínio, bem como quais espaços podem acessar, sendo bastante funcional para áreas comuns de uso restrito. Além disso, o cadastramento também traz uma facilidade ao síndico, que tem toda a sua base de condôminos atualizada na palma da sua mão.

Porém, é importante realizar o imediato descadastramento e exclusão permanente dos dados biométricos em casos de mudanças ou demissões, impedindo que a pessoa retorne ao condomínio com livre acesso somente por ter a biometria registrada. Essa exclusão dos dados é importante não só por uma questão de segurança física do Condomínio, como por uma questão de segurança de dados, em cumprimento às regras da Lei Geral de Proteção de Dados.

Por isso, a comunicação entre a portaria, o síndico e os condôminos devem ser constantes e claras, a fim de evitar confusões.

Onde utilizar reconhecimento facial?

É possível utilizar o reconhecimento facial no condomínio em todos os acessos, desde a entrada na portaria principal até as de blocos e de áreas comuns.

Nesse caso, pode-se ter um controle maior do acesso, por exemplo, de crianças na piscina, sauna ou nas churrasqueiras e salas de jogos. Simultaneamente, a portaria consegue acompanhar os acessos pelo sistema e pelas câmeras de segurança.

Vantagens

Como dissemos acima, o sistema de reconhecimento facial é um dos mais seguros para portaria, já que em milésimos de segundos ele possibilita liberar ou não um condômino, aliando segurança e agilidade. Com isso, o tempo de exposição do condômino na rua é menor, já que não precisa aguardar que o porteiro o veja para liberar sua entrada.

Além disso, acaba com a necessidade de carregar chaves, tags e outros itens para entrar e sair do condomínio, respeitando os cuidados aprendidos na época da pandemia e que perduram em muitos locais até hoje, com uma tecnologia touchless (sem toque).

O sistema também traz precisão na identificação das pessoas, garantindo que o acesso seja liberado mesmo que o condômino tenha passado por alterações físicas. Tudo isso proporciona mais modernidade ao condomínio, valorizando suas áreas comuns e o imóvel como um todo.

O reconhecimento facial em condomínios é uma tendência e mais uma forma de impedir visitas indesejadas e a entrada de pessoas má intencionadas. Que tal propor a implantação dessa modernidade ao condomínio, resultando em mais segurança e agilidade no acesso?

LGPD

Um ponto importante a ser analisado e cuidado ao implementar o reconhecimento facial é o respeito a Lei Geral de Proteção de Dados. O art. 5º, inciso II do da LGPD estabelece que o dado biométrico é um dado sensível e, portanto, o tratamento desses dados possui requisitos mais rígidos e específicos do que os previstos para o tratamento de dados pessoais em geral, principalmente no que se refere às medidas de segurança.

A coleta de dados sensíveis pode ocorrer por consentimento ou não do titular de dados. O art. 11, inciso II, alínea “g” da LGPD prevê a possibilidade de tratamento de dados sensíveis sem a necessidade de consentimento do titular para “garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos processos de identificação e autenticação de cadastro de sistemas eletrônicos”. Portanto, se esta for a finalidade, não será necessário o consentimento do titular de dados para fazer o tratamento desses dados. Lembrando sempre de que devem ser respeitadas as medidas de segurança para proteção desses dados.

É importante sempre treinar os empregados responsáveis pela coleta desses dados, adotar medidas rígidas para proteção dos dados coletados e disponibilizar um aviso de privacidade sobre a finalidade dessa coleta, bem como informações sobre os direitos dos titulares, além é claro, de excluir permanentemente dados que não sejam mais necessários para o Condomínio.

Veja outras tendências para condomínios em 2023 neste post.

Assembleia virtual pode ser permanente

Tendência que surgiu durante a pandemia foi testada em vários condomínios e pode se tornar regra para o futuro, desde que siga as exigências da legislação 

Em um passado não muito distante, entre os anos de 2020 e 2021, a população brasileira – e mundial – passava por restrições jamais imaginadas. 

Isolamento social, trabalho remoto, eventos por videochamadas, entre outros, passaram a fazer parte das rotinas. Inclusive, as assembleias condominiais, obrigatórias por convenção, tiveram que ser realizadas de forma virtual a fim de evitar aglomerações.

Algumas mudanças vividas nesse período perduraram mesmo após o período pandêmico, caso do trabalho remoto ou híbrido e das assembleias virtuais, que agora podem ser permanentes em muitos condomínios.

Foi durante a pandemia que se viu a necessidade de realizar uma assembleia virtual. Falamos um pouco sobre elas e como fazê-las dar certo, além da aprovação da Lei 14.010/20 que autorizou a realização da assembleia virtual em caráter emergencial.

Na sequência, veio a sanção da Lei 14.309/22, que alterou o Código Civil nas disposições aplicáveis aos condomínios, permitindo a realização de assembleias virtuais e possibilitando a sessão permanente.

Com isso, a segurança jurídica aumentou, facilitando a realização das assembleias, sua validade e a obtenção de votos para quóruns específicos.

Presencial, virtual ou híbrido?

Muitos condomínios vêm fazendo testes para garantir que o modelo de assembleia virtual funciona antes de colocá-lo como definitivo. Algumas também têm testado a versão híbrida, sendo parte presencial, parte virtual, o que tem dado certo para muitos condomínios.

A inclusão da modalidade eletrônica nos artigos do Código Civil reforça a segurança de utilizar as assembleias virtuais para a discussão e deliberação de qualquer tipo de pauta.

O art.1354-A destaca que “a convocação, a realização e a deliberação de quaisquer modalidades de assembleia poderão dar-se de forma eletrônica, desde que: I – tal possibilidade não seja vedada na convenção de condomínio; II – sejam preservados aos condôminos os direitos de voz, de debate e de voto”.     

O artigo ainda fala sobre as instruções de acesso, a forma de coleta de votos e a exclusão da responsabilidade do condomínio por qualquer falha de conexão ou equipamento dos condôminos.

Atualização das normas e Convenção do Condomínio

Mesmo com a atualização do Código Civil, essas modalidades de assembleias só podem ser realizadas e terão validade se não estiver vedada na Convenção do Condomínio, que é quem rege o local.

As regras para a realização da assembleia virtual devem ser as mesmas da presencial, respeitando período de convocação, divulgação do edital e da ata da assembleia, entre outras formalidades já previstas em convenção.

É imprescindível que o edital de convocação indique que a assembleia será de modelo híbrido ou virtual, e a soma do resultado das votações deve acontecer antes do encerramento da assembleia.

Você sabe se os inquilinos podem votar nas assembleias? Veja neste post!

Torne sua assembleia eficiente

Todo mundo sabe que ter quórum em assembleia de condomínio é algo nem sempre muito fácil. 

Sendo assim, as assembleias virtuais podem trazer um público participante maior do que unicamente presencial, agregando condôminos que não estejam na cidade ou no condomínio no horário estabelecido – boa opção também para condomínios com perfil para veraneio.

Ao mesmo tempo, pessoas de mais idade ou sem muito conhecimento do digital podem ter dificuldades no formato e preferir não participar. Com isso, o modelo híbrido é uma opção que pode agradar a ambos, porém é preciso jogo de cintura do síndico para conduzir a assembleia, garantindo a participação de todos os envolvidos.

O art. 1.353 do Código Civil, por sua vez, autoriza que as deliberações que exigirem quórum especial previsto na Lei ou na Convenção do Condomínio e que não forem atingidos, poderá a assembleia decidir pela maioria dos presentes converter a reunião em sessão permanente, ou seja, prosseguir com a assembleia em outro dia e horário pré-definidos e desde que não ultrapasse 60 dias, que todos os presentes sejam expressamente convocados e os ausentes também, nos moldes da Convenção, seja lavrada ata parcial que deverá ser remetida para os ausentes e ainda que seja dada continuidade na data e hora designados com a lavratura da ata em seguimento, com a consolidação de todas as deliberações.

Essa possibilidade de converter a assembleia em sessão permanente pode ser realizada tanto em assembleias presenciais quanto assembleias virtuais, o que torna muito mais eficiente e prático para os condomínios.

Que tal proporcionar aos condôminos uma assembleia moderna, que alia tecnologia a questões tradicionais? A assembleia virtual já é uma realidade.

Como o condomínio pode contribuir para evitar enchentes?

Investimento em áreas verdes, permeabilidade, limpeza de calhas e outras prevenções podem
impedir o problema
Começo de ano é marcado sempre pelas fortes chuvas de verão por todo o país. 
E o resultado disso é muitas vezes catastrófico – principalmente em construções localizadas em
áreas de risco. Nos condomínios, é importante realizar ações preventivas para minimizar os
danos, evitar maiores problemas e ainda contribuir para reduzir as enchentes nas cidades.
Quando se fala em evitar problemas futuros, a prevenção é a palavra-chave. Para isso, realizar
todas as manutenções preventivas e corretivas quando for necessário, sem postergações, é
fundamental. 
No texto de hoje, vamos listar algumas medidas que podem ser tomadas a fim de minimizar os
possíveis danos causados por fortes chuvas e enchentes! 
Prevenir é melhor que remediar
Já diria o ditado (que serve para muita coisa nesta vida), apostar em medidas preventivas
sempre será melhor – e mais barato – do que arrumar o estrago depois. Até mesmo porque
você nunca sabe o tamanho do dano e o quanto terá que despender para consertá-lo.
Além da prevenção, é de responsabilidade do síndico manter as manutenções de acordo com a
Norma 5674 de 2012 em dia, bem como acompanhar o programa de manutenção preventiva e
suas atualizações para estar sempre adequado às regras.
Além disso, o síndico deve estar atento a:

  • Manter as calhas, ralos e canaletas livres para escoar. Essa verificação deve ser realizada
    diariamente, principalmente em áreas arborizadas e que caiam muitas folhas;
  • Verificar sempre a permeabilização das coberturas, áreas comuns e perto das instalações
    elétricas;
  • Analisar as áreas mais críticas do condomínio – aquelas que acumulam mais água –,
    geralmente em subsolos, e apostar em comportas e portas de saída. As mesmas também
    podem estar próximas de elevadores, para evitar a entrada de água no poço;
  • Checar se as bombas de sucção de águas pluviais estão conectadas a geradores, para que se
    mantenham ativas. Se for necessário, investir na instalação de bombas, quadros e conexões
    elétricas que operem em ambientes submersos com a proteção adequada;
  • Poços de armazenamento, válvulas de retenção e de coleta de água são sempre interessantes,
    principalmente em questões emergenciais;
  • Investir em áreas verdes, que auxiliam na captação das águas da chuva e na arborização do
    condomínio;
  • Realizar treinamentos constantes da equipe, com ações do que deve ser realizado antes e
    durante a enchente.
    Encheu, e agora?

Ter um plano de ação pós-enchente é importante em um condomínio. Em primeiro lugar e
antes mesmo que isso aconteça, realize um treinamento com a sua equipe, para que todos
mantenham a calma e passem tranquilidade aos condôminos.
É fundamental que todos, isso inclui colaboradores, condôminos e outros, sejam orientados a
manterem distância das áreas de risco, a não ser que sejam treinados ou direcionados a essa
atividade.
É recomendado:

  • Buscar por áreas seguras e sem risco;
  • Não acessar garagens para salvar veículos e pertences pessoais;
  • Sinalizar todas as áreas molhadas e as interditadas. Aproveite para utilizar todos os canais de
    comunicação do seu condomínio;
  • Avaliar se as áreas com instalações elétricas estão protegidas e a salvo.
    Após a enchente e o escoamento de toda a água, provavelmente será necessário realizar uma
    limpeza geral e pintura de paredes, pisos, partes metálicas e outros para evitar corrosão e
    problemas decorrentes das enchentes.
    Danos grandes, o que fazer?
    Algumas enchentes são resolvidas de forma rápida, porém, em casos mais graves e maiores
    danos, uma perícia pode ser necessária para determinar os responsáveis e as providências a
    serem tomadas.
    O seguro predial pode ser acionado e fazer uma avaliação para determinar se a cobertura
    abrange o evento, bem como se haverá indenização ou não. Normalmente, os seguros cobrem
    catástrofes naturais que não decorrem de falta de manutenção – daí a importância de respeitar
    prazos e investir na manutenção preventiva.
    É possível também verificar a cobertura do seguro dos carros de forma individual.
    Viu só como manter as manutenções em dia é fundamental para viver tranquilo e longe de
    consequências inevitáveis como fortes chuvas e vendavais? 
    O papel do condomínio na cidade
    Os condomínios integram as paisagens das cidades e, em muitos casos, podem contribuir para
    o bem-estar do seu entorno. Em seu projeto e na obra, o condomínio deve garantir a
    permeabilidade da água de chuva, especialmente com a presença de áreas verdes.
    É importante que o condomínio mantenha jardins e outros espaços capazes de absorver a água,
    evitando que ela seja totalmente levada aos bueiros. Isso vai permitir o escoamento pelo solo,
    diminuindo a força das enchentes e enxurradas nas cidades!
    Invista no seu condomínio e na segurança dos seus condôminos.