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Como tornar o ambiente do seu condomínio mais agradável?

Além de investir em melhorias e apaziguar os problemas, pensar em formas de encantar o condômino contribui para um ambiente ainda mais harmonioso e integrado

O papel do síndico ou de uma administradora é resolver os problemas do dia a dia que surgem em um condomínio. Nos condomínios residenciais ou comerciais, os síndicos e os administradores fazem de tudo pensando em resolver as questões que aparecem no cotidiano. As possibilidades são inúmeras e podem atrapalhar a vida dos condôminos.

Mas e se for possível ir além? E se o foco estiver em proporcionar um ambiente melhor e mais agradável para todos?

Além das questões diárias e dos afazeres habituais de um síndico, pensar no investimento em melhorias nas áreas de convivência e ações que estimulem a integração entre as pessoas pode deixar o convívio ainda mais interessante e amigável.

E o melhor: a troca de experiências entre pessoas em situações positivas criadas pelo condomínio pode evitar desgastes no dia a dia, já que os condôminos passam a se conhecer, tornando a solução de problemas mais cordial e eficiente.

Trate do indispensável

Estamos falando em aprimoramento para tornar o ambiente do condomínio mais agradável, o que não é possível se as questões básicas não estiverem em dia.

Entre elas, deve-se citar a realização de assembleias periodicamente; a prestação de contas e a transparência nos valores; as cobranças de multas e de inadimplentes para não deixar as contas do condomínio no vermelho, entre outras pendências das quais os síndicos já conhecem bem.

Cuidar da limpeza das áreas e da conservação dos equipamentos, da manutenção dos equipamentos (como elevadores), garantir estrutura de trabalho para os colaboradores, além de ter uma boa comunicação com os condôminos e colaboradores também é primordial para uma boa administração.

Foco no encantamento

Para ir além desses quesitos básicos da boa gestão condominial e contribuir para um condomínio ainda mais agradável, é preciso pensar em melhorias que possam encantar os condôminos: um paisagismo bem elaborado, um novo projeto de iluminação mais convidativo, o uso de tecnologia para aprimorar a comunicação, entre inúmeras outras opções.

Vamos listar algumas sugestões para que você invista no seu condomínio e conquiste os condôminos e colaboradores:

– Decoração e boa iluminação

Torne os ambientes de convívio, como hall de entrada e salões de festa bem convidativos, com uma decoração confortável, útil e relaxante. Aposte em luzes quentes e pontos de led. Sofás, poltronas e plantas também tornam o ambiente mais agradável.

Cuide, porém, com o exagero, pois isso pode causar justamente o resultado oposto.

Quer saber como decorar seu imóvel de forma funcional? Veja neste texto.

– Paisagismo em dia

Preocupe-se com as áreas verdes do condomínio: um paisagismo bem feito e pensado pode valorizar o imóvel. Se tiver espaço, uma horta comunitária também é interessante, para que todos os condôminos possam usufruir.

– Confraternizações

Aproveite o calendário e as datas comemorativas para confraternizar entre os condôminos. Que tal uma festa junina ou celebrar o dia das crianças? Isso contribui para a interação entre os vizinhos e a integração da comunidade como um todo.

Caso o condomínio suporte, é viável pensar em eventos esportivos, como um campeonato de futebol, ou ainda curso de gastronomia, de arrumação, que podem ser úteis para os condôminos, ou práticas voltadas à diversão das crianças.

– Serviços para condôminos

Alguns condomínios com mais espaço podem investir em serviços para os condôminos, como minimercado, panificação, salão de beleza, entre outros. Já é comum em algumas regiões a disponibilidade de foodtrucks e produtos artesanais em frente ou dentro dos condomínios, para atender os moradores da localidade.

Que tal programar um dia da semana para implementar no seu condomínio?

– Tecnologia

Aproveite todos os recursos disponíveis da tecnologia a favor do condomínio. Hoje em dia existem inúmeros apps modernos e facilitadores, que ajudam a vida do condômino, além de trazer vantagens.

A Mineira Condomínios, por exemplo, conta com o Clube de Benefícios, que oferece vantagens exclusivas aos usuários e parceria com mais de 50 estabelecimentos espalhados pela cidade, como descontos e ofertas especiais.

Manter os condôminos felizes e satisfeitos com a gestão é essencial para tornar o ambiente do seu condomínio mais agradável. Ficou com alguma dúvida? Mande uma mensagem para a gente!

 

Como fazer a manutenção dos elevadores em condomínios de forma correta?

Ação é obrigatória nos condomínios para garantir o bom funcionamento de cabos, de placas e de sistemas, prolongando a vida útil do equipamento e preservando os usuários de acidentes

Ficar preso em um elevador é uma situação que causa pânico em muitas pessoas, quem dirá sofrer uma queda livre. Números apontam um aumento nos acidentes com elevadores no Brasil nos últimos anos e o principal motivo é também o mais óbvio: falta de manutenção preventiva. Os dados são do Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo (Seciesp).

A falta da manutenção dos elevadores em condomínios acarreta em diversos tipos de acidentes, cujas causas também podem variar:

– Fechamento de portas acelerado/adiantado e falta de travas;

– Desnivelamento da cabine com o pavimento;

– Falhas mecânicas em amortecedores e sensores;

– Uso inadequado (excesso de peso e brincadeiras, por exemplo);

– Resgate errôneo e esmagamento;

– Queda no poço.

Apesar dos receios relacionados aos elevadores, trata-se de um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Nos Estados Unidos, o Departamento de Estatísticas de Trabalho registrou 17 mil feridos em um ano por acidente de elevadores. 

Vale lembrar que, nesta estatística, estão incluídas as pessoas que trabalham com a manutenção dos equipamentos. Não existem dados sobre o número de viagens realizadas, mas elas são numerosas e constantes. Basta observar o fluxo de uso do elevador do seu condomínio. 

Responsabilidade do síndico

Todas as manutenções periódicas de um condomínio são de responsabilidade do síndico. Cabe a ele verificar as datas, consultar as empresas especializadas, levar as opções para votação em assembleia e acompanhar a realização da manutenção, garantindo assim que tudo esteja em dia.

Dessa forma, qualquer acidente que aconteça também pode cair sob sua responsabilidade, principalmente se estiver relacionado à falta de manutenção.  

Veja outras ações necessárias à preservação do condomínio neste post.

Manutenção dos elevadores em condomínios: faça da forma correta

Não poupe esforços para manter a manutenção dos elevadores em condomínios em dia, afinal, esse é tido como um dos meios de transporte mais seguros que existe e o mais utilizado dentro dos condomínios.

Quem dita as normas para a manutenção correta é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com requisitos para instruções de manutenção dos equipamentos. Quanto à legislação, os condomínios devem se atentar às leis municipais vigentes.  

Falhas mecânicas podem ser evitadas com a manutenção adequada e dentro dos prazos estipulados, identificação antecipada de desgastes naturais, troca de peças quando necessário, limpeza e lubrificação de componentes, verificação dos cabos, do regulador de velocidade, entre outros cuidados das equipes especializadas.

E tão importante quanto realizar a manutenção dos elevadores de condomínios regularmente e de forma responsável é contratar empresas idôneas e especializadas.

Empresa séria é imprescindível

Não basta apenas chamar alguém para fazer a manutenção preventiva nos elevadores do condomínio: é preciso pesquisar e conhecer bem a empresa. Muitos acidentes ocorrem por negligência técnica, pelo uso de peças inadequadas ou falsas e por falta de conhecimento.

Por isso, realize diversos orçamentos, mas não se atenha somente ao preço: lembre-se de que o barato pode sair muito caro e custar vidas. Verifique as credenciais da empresa contratada e analise as referências antes de fechar contrato.

Algumas companhias oferecem, além da manutenção presencial, uma preditiva, realizada por meio de plataformas digitais de monitoramento remoto. Avalie todos os diferenciais que podem valer a pena na hora de escolher a melhor fornecedora.

Bom uso dos elevadores

Mesmo com a manutenção em dia, é importante seguir as orientações de uso dos elevadores, como:

– Verifique se o elevador está no andar antes de entrar;

– Obedeça a capacidade do elevador e evite utilizá-lo com pessoa ou peso excedente;

– Não pule, balance ou force a abertura da porta;

– Caso o elevador pare, acione o Corpo de Bombeiros ou técnicos para realizar a abertura da porta e o resgate de forma correta.

– Oriente os porteiros sobre como proceder caso um incidente envolvendo elevador aconteça.

Como está a manutenção dos elevadores do condomínio que você mora ou trabalha? Tudo em dia? Questione seu síndico sempre que necessário, a segurança é dever e direito de todos.

Individualização de água em condomínio: como fazer?

Cobrança de consumo individual é obrigatória em condomínios novos desde 2021; os antigos podem fazer a mudança visando a economia e a sustentabilidade

Aumentos desenfreados de água, luz, gás, alimentação, entre outros, fazem com que as pessoas repensem o consumo constantemente. Poupar é palavra de ordem, mas e quando isso não depende apenas de você? Torna-se bem mais complicado.

É o caso de condomínios antigos, que contam com a medição de água coletiva: o que é consumido por cada unidade é somado e dividido por todos, independentemente do número de ocupantes ou volume de água utilizado por cada imóvel.

A situação que gera transtornos e incômodos em muitos condomínios: o casal recém-casado ou de idosos paga a mesma quantia do que a família com quatro filhos. Não há muita justiça nesta divisão.

Esta regra mudou com a Lei 13.312, sancionada em 2016 e que passou a valer desde julho de 2021, com a obrigatoriedade da individualização de água em condomínios. A legislação vale apenas para condomínios construídos a partir do ano passado, mas aqueles que quiserem implementar a medição individual no condomínio mais antigo saibam que é possível.

E pode valer muito a pena! Os benefícios se refletem para todos os condôminos e na valorização do imóvel, seja para venda ou locação.

Individualização de água em condomínios antigos

Como esta pode ser uma obra grande e onerosa, a depender do tamanho e condição do condomínio, o assunto deve passar por assembleia para aprovação. O tipo de obra ainda gera dúvidas entre os síndicos, e existe quem defenda que esse tipo de obra pode ser considerada uma obra útil (que depende da aprovação da maioria absoluta dos condôminos) e quem sugere que se trata de uma obra necessária (que depende da aprovação da maioria dos presentes na assembleia).

Com o projeto aprovado, inicia-se a busca por empresas especializadas para essa transição. É necessário fazer uma vistoria no condomínio para confirmar a viabilidade da individualização, seguindo as exigências das normas técnicas da ABNT, além de conferir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

A obra demanda espaço nas áreas comuns para a instalação dos hidrômetros, o que pode ser mais trabalhoso em condomínios muito antigos ou em locais com pouco espaço.

É preciso considerar as adaptações necessárias e os possíveis impedimentos técnicos para viabilizar a mudança. Em alguns casos, existe a necessidade de quebra da alvenaria ou obras nos apartamentos.

Outro cuidado interessante é verificar com a concessionária local de saneamento se ela oferece alguma opção de individualização de água para condomínios.

Leia mais sobre boas práticas para racionamento de água em condomínios.

Tipos de hidrômetros

Existem diferentes tipos de sistemas de individualização de água, sendo os mais comuns:

– Leitura pulsada: com hidrômetro com saída pulsada, cada litro consumido gera um impulso elétrico que é enviado para o painel. A instalação necessita de obras, e é considerada ultrapassada já que necessita de fios, o que pode gerar problemas. Além disso, a leitura é presencial.

– Digital: com hidrômetros instalados, a leitura é feita por computador, podendo ser realizada de forma remota.

– Por radiofrequência: sem fio, a medição é transmitida diretamente à central. Não necessita de cabos e obras e nem requer manutenção, porém o custo é mais elevado. É o sistema mais recomendado para condomínios com diversas prumadas.

A empresa responsável também pode trabalhar com softwares que realizam a gestão do consumo e o envio automático ao síndico ou à administradora do condomínio.

O valor total do investimento vai depender, principalmente, do método de leitura escolhido e da necessidade e tamanho das intervenções para tornar esse processo viável.

Benefícios da individualização de água

Entre os pontos positivos para a individualização de água, encontram-se:

– Possível diminuição na conta de água mensal dos condôminos;

– Controle do real consumo por unidade, pagando-se somente o que consome;

– Valorização do imóvel;

– Maior facilidade na detecção de infiltrações e de vazamentos;

– Coibir fraudes e “gatos”;

– Condomínio não paga pelo consumo de inadimplentes;

– Sustentabilidade e consumo mais consciente.

Valorização do imóvel

Obrigatório nas edificações novas e uma tendência para as mais antigas, a individualização de água em condomínios traz mais modernidade e valorização para os imóveis, sendo vantajoso na hora de locar ou de vender.

Afinal, a maior parte das pessoas prefere pagar pelo que realmente consome, gerando benefícios para o bolso e para o meio ambiente com o consumo consciente.

Leia mais sobre condomínios sustentáveis aqui.

Precisa de uma ajuda para implementar a individualização de água no condomínio? Conte com a ajuda da Mineira Condomínios, a primeira com ISO 9001 no Paraná e há mais de 45 anos no mercado de Curitiba e região.

Câmeras em condomínio: quem pode acessá-las?

Equipamento de segurança gera algumas dúvidas e preocupações entre os condôminos, especialmente sobre privacidade e LGPD

Hoje em dia é muito difícil um condomínio que não conte com câmeras instaladas para a segurança dos condôminos, dos colaboradores e demais que circulam no local. Circuitos em entradas para pessoas e veículos, elevadores, garagens e halls são instalados justamente para trazer mais tranquilidade a todos, afinal a tecnologia deve ser utilizada a favor sempre.

Mas algumas dúvidas surgem quando o assunto são as câmeras em condomínios: quem pode ter acesso às imagens? O que pode ser visto? Como funciona a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para esses casos? São tantas as preocupações que, muitas vezes, nem o próprio síndico sabe respondê-las.

Cuidado com a privacidade e individualidade

Segundo o Artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Por isso, é muito importante ser cauteloso quando o assunto envolve a privacidade de um condômino, principalmente quando se trata de quem tem direito a ver as imagens gravadas pelas câmeras do condomínio.

Câmeras das áreas comuns, como piscina, sala de jogos e festas, churrasqueiras, quadra poliesportiva e outras, devem ter suas imagens preservadas, não sendo exibidas nas telas em portarias, como frequentemente se vê nos condomínios. Preferencialmente, elas devem estar em uma sala fechada, com acesso restrito.

Diferente dessas, as imagens das câmeras das áreas de circulação podem ser monitoradas continuamente, sendo disponibilizadas na portaria. É importante que sejam colocadas placas identificando que o local está sendo filmado em todos os espaços, conforme estabelecem algumas leis estaduais.

Tire os olhos daqui!

Engana-se quem pensa que todos têm direito de ver as gravações a qualquer momento. As imagens são administradas pelo condomínio e é o síndico quem responde por elas. Caso haja algum conflito em que seja necessário analisar imagens de câmeras, o síndico tomará as decisões, deverá examinar as imagens primeiramente e na sequencia acompanhar os responsáveis para verificações.

Antes disso, é importante que todos assinem termos de responsabilidade em relação às imagens, cuja divulgação ou uso indevido pode trazer problemas judiciais aos envolvidos.

É preciso ter cuidado com a LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em agosto de 2021, criada para a proteção dos dados pessoais. Ela determina uma série de obrigações em relação à coleta, ao armazenamento e ao compartilhamento de informações pessoais. E em relação à imagem das câmeras de segurança? Configura-se dado pessoal tudo que possa identificar uma pessoa, inclusive a sua imagem. Portanto, o Condomínio deve estar muito atento a forma como capta essas imagens e como armazena.

É importante que o Condomínio tenha uma política de privacidade esclarecendo quais dados são coletados, qual a finalidade da coleta, quem terá acesso aos dados, com quem serão compartilhados e quais as medidas de segurança são adotadas.

Uso das imagens com moderação

As câmeras nos condomínios têm a finalidade de preservar o patrimônio e a segurança do condomínio e condôminos. As imagens captadas devem ser utilizadas unicamente com essas finalidades, quando há danos materiais, para eventual resolução de conflitos ou casos excepcionais, sendo usadas de forma discreta e sem exposição.

Uma solicitação comum é a solicitação de imagens para verificação de algum dano patrimonial (exemplos como furtos, danos em veículos…). Nestes casos, compete ao síndico primeiramente analisar as imagens sozinho, para confirmar que não serão divulgadas outras imagens que possam estar protegidas por Lei e que possam causar dano a outras pessoas.

O uso das imagens para fins pessoais é proibido. Contudo, se houver a solicitação de alguma imagem para fins pessoais cabe ao condômino interessado solicitar formalmente ao síndico que guarde as imagens captadas durante determinado período até que seja realizado o requerimento por ordem judicial, Delegado ou outro Órgão competente.

Quando solicitadas juridicamente, cabe ao síndico a disponibilização do material, conforme exemplifica o artigo 20 do Código Civil:

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

Em qualquer outra situação que fuja das citadas acima, a divulgação de imagens registradas dentro do condomínio é ilegal, passível de processo e indenização judicial em caso de prejuízos ao lesado.

É importante também frisar que o uso das imagens para verificação de infrações às regras do Condomínio e aplicação de multas devem antes serem motivadas por registro no livro de ocorrências, ou seja, por reclamação formal de condômino e não simplesmente pelo fato de verificar alguma infração através das câmeras. A utilização das imagens deve servir ao síndico apenas para comprovação de alguma infração previamente formalizada no livro de ocorrências.

O uso de câmeras no condomínio está em dia onde você reside?

Em caso de dúvidas, conte com a assessoria de uma administradora de condomínios como a Mineira, há mais de 45 anos no mercado de Curitiba, Região Metropolitana e litoral, e com certificação ISO 9001.

 

Carros elétricos em condomínios: é possível carregá-los?

A tendência é de que condomínios tenham postos de recarga em suas instalações para atender aos usuários de carros elétricos e híbridos muito em breve

Com as constantes alterações nos valores do combustível, o brasileiro tem procurado outras opções na hora de adquirir um carro. Modelos elétricos e híbridos leves deram um salto de 115% nos emplacamentos apenas no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Isso faz com que outros setores tenham que se adaptar para atender essa demanda de carros elétricos e híbridos, como os condomínios, que já pensam em formas para instalar postos de carregamento dos automóveis e facilitar a vida dos condôminos que fizerem uso de veículos desses modelos.

Além disso, existem muitas cidades se antecipando e fazendo exigências a respeito do assunto, seja em condomínios novos ou já construídos.

Carregamento no condomínio

Como este segmento tem crescido nos últimos meses e com as vantagens econômicas no longo prazo, não é raro encontrar algum vizinho que já tenha um carro elétrico ou híbrido e necessite de carregamento de bateria para funcionar.

Apesar de algumas cidades investirem nas opções de eletropostos públicos – estima-se um crescimento em mais de 50% em apenas quatro meses do ano passado -, ter a opção de carregar em casa é mais cômodo, confortável e uma prática recorrente fora do Brasil: cerca de 80% das recargas de modais elétricos e híbridos no mundo são feitas na residência dos proprietários, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA).

Como adaptar meu condo?

Antes de mais nada, convoque uma assembleia para discussão do tema. Como este é um projeto de orçamento alto, é preciso ter a aprovação dos condôminos para a instalação.

É na assembleia também que serão definidos modelo de carregadores, número de vagas utilizadas, se fixas ou rotativas, normas de uso, pagamentos, entre outros tópicos. Cotar com mais de uma empresa especializada é fundamental, verifique, além do serviço oferecido, as manutenções e as garantias.

Caso a assembleia vete a instalação do carregador de carro elétrico no condomínio, é possível que apenas o condômino interessado instale em sua vaga, todavia, também neste caso e mesmo assumindo todos os custos de instalação e gastos de carregamento, dependerá do aval do condomínio.

Essa determinação deve ser bem analisada, principalmente em condomínios que possuem garagem rotativa ou vagas por sorteio.

Parte técnica e elétrica

Feita a assembleia, é interessante mencionar que nem todos os condomínios estão prontos para terem um ponto de carregamento de veículos elétricos em sua garagem, em especial as edificações mais antigas. É preciso passar por etapas de verificação para que o projeto possa ser executado de forma segura e eficiente.

Em geral, as empresas responsáveis pela instalação fazem um projeto técnico e elétrico, no qual analisam a disponibilidade de potência e assinam uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Realizam também as adequações necessárias e a instalação técnica para iniciar a operação.

O uso do carregador funciona normalmente via programa e aplicativo, que já realiza também o rateio do consumo entre os usuários e o pagamento online. É importante que haja um controle do acesso aos carregadores, para evitar uso de pessoas não autorizadas.

Este controle pode ser feito via cadastro dos moradores, uso de cartão de identificação ou aplicativo, definido de acordo com o perfil do condomínio e dos usuários.

Veja mais sobre os cuidados nas garagens de condomínios

Vantagens do carregamento de carros elétricos em condomínios

Além de ser cômodo e prático abastecer o veículo estando no condomínio, há também o benefício de nunca encontrar o posto fechado ou precisar rodar até encontrar um em funcionamento.

Apesar de os veículos elétricos e híbridos não serem baratos, no longo prazo eles se tornam viáveis com a economia de combustível, de manutenção e menos desgaste. Não é de se espantar se eles continuarem crescendo nas ruas e garagens do país.

Diante dessa perspectiva, ter um posto de recarga contribui para a valorização do imóvel, pois o condomínio estará um passo à frente dos demais quando se trata de inovação e de sustentabilidade.

Futuramente, é possível que os condomínios sejam obrigados a adaptar e a disponibilizar ao menos um ponto de recarga para os veículos de condôminos – algumas cidades já desenvolveram leis sobre o assunto, como São Paulo e Brasília.

O incentivo aos demais condôminos também entra como um ponto positivo, já que a contribuição com o meio ambiente e a não emissão de gases do efeito estufa é uma das boas consequências. E ainda é possível aproveitar os incentivos fiscais de isenção do imposto de importação (IPI).

Elétricos ou híbridos?

Veículos elétricos são aqueles que utilizam apenas motores elétricos para funcionarem. Já os híbridos, como o nome já diz, combinam também motores por propulsão.

Os modelos híbridos podem ser plug-in, que recarregam a bateria interna a partir das estações de carregamento, como nos elétricos. Ou ainda não plug-in, que recarregam a bateria interna à partir do motor à combustão, sem necessidade de tomadas.

E aí, ficou interessado em um modelo de carro elétrico ou híbrido? O futuro está aí e o meio ambiente agradece.

Festa organizada pelo condomínio: quais os limites?

Planejamento, regras e participação dos condôminos são essenciais para um bom divertimento e entrosamento

Após dois anos de proibição de festas e aglomerações em locais abertos e fechados, públicos ou privados, devido à pandemia, as festas estão de volta, para a alegria de grande parte da população.

Os condomínios não ficam de fora no quesito organização de festas: bailinho de carnaval, festa junina/julina, dia das crianças, entre tantas outras possíveis datas comemorativas de serem realizadas com a organização do condomínio.

O objetivo desses eventos é de aproximar e integrar os condôminos, ampliando as relações de convivência, o que beneficia o dia a dia do condomínio. Por isso, vamos falar sobre algumas regras para esses eventos, pontos de atenção e limites na hora da organização, para que ninguém saia irritado ou prejudicado.

Nem tudo é “oba oba”

Organizar uma festa não é fácil! E, dependendo do tamanho do condomínio, deixar tudo perfeito pode dar muito trabalho. Por isso, esteja ciente antes de entrar na dança!

Por mais informal que o evento possa ser, é preciso se atentar a todos os detalhes para que seja um momento alegre e festivo.

Vamos levantar alguns pontos que precisam de atenção prévia para analisar se a festa é viável:

– Leia a Convenção!

Antes de mais nada, veja se não existe alguma cláusula na Convenção do Condomínio que proíbe que o condomínio organize este tipo de evento. Alguns restringem vendas de ingressos, consumo de determinados alimentos ou bebidas alcoólicas em seu regulamento. Esteja atento para não descumprir alguma cláusula já estabelecida.

– Quem arca com os gastos?

Salvo se estiver no Regimento Interno ou pré-estabelecido entre os condôminos, o dinheiro do caixa do condomínio   (ainda que existe uma boa reserva) não pode e nem deve ser utilizado para a festa. Não é porque o síndico é responsável pelo montante que pode fazer uso deste valor como bem entender.

Você sabe qual a importância de um fundo de reservas no condomínio? Veja neste post!

Entre as opções, pode ser realizada uma arrecadação com todos os participantes, conforme aprovação prévia em assembleia e consenso dos condôminos. Com isso, estabelece-se um valor de contribuição de cada unidade, para compra de alimentos, bebidas e decoração.

Outra ideia é o síndico e a comissão realizarem a compra de todos os insumos e artigos para divisão posterior entre os participantes. Neste caso, o ideal é que se estabeleça uma verba limite, para que caiba no bolso de todos os interessados em participar.

Ou ainda, abrir rifas e ingressos para a participação. Para todas as opções, uma comissão deve ser organizada para controle do valor, compras e prestação de contas posteriormente. Afinal, ninguém quer ser lesado, não é mesmo?

– Comes e bebes

É interessante divulgar qual será o menu de comidas e bebidas na festa, afinal, confraternizar, comer e beber é muito bom. Além disso, você informa aos intolerantes e com alimentação restritiva se é possível que eles participem sem problemas.

Uma forma bacana de envolver a todos é dividindo pratos entre os condôminos: parte leva comidas salgadas, parte leva doces e outra leva bebidas. Assim, as divisões comuns se limitam à decoração, aos brinquedos e aos outros atrativos.

Para esta divisão, é interessante abrir uma lista, para que cada unidade preencha com o prato que irá levar, garantindo a diversidade e não repetindo muito as coisas.

Falamos um pouco dos intolerantes e restritivos, não os deixe de fora: pelo menos uma opção de alimentos sem carne, sem lactose, sem glúten não é tão difícil quanto parece.

Em relação às bebidas: cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente se tiver a participação de menores de idade na festa. Lembre-se de que vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar bebida alcoólica à criança ou adolescente é crime com multa e pena de dois a quatro anos prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Não esqueça de que é o síndico quem responde por qualquer problema ou acontecimento na festa organizada pelo condomínio.

– As regras continuam

As regras de convivência e de barulho se mantêm ao longo da festa. Respeitar o volume do som e do barulho, mesmo que a festa seja realizada durante o dia, é de bom senso, principalmente com os demais condôminos que não puderam ou quiseram participar da confraternização.

Deu o horário de silêncio? Finalize a festa e seja um exemplo de como se portar neste tipo de evento.

– Segurança e cuidados

Normalmente, as festas são realizadas no salão, local fechado. Mas, caso pense em fazer em outro local, cuidado com a proximidade com piscinas e áreas de risco, como garagens e elevadores, em especial para as crianças. Pense também na acessibilidade para todos, caso dos idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Preste atenção no número de participantes e, dependendo da quantidade, limite a entrada de convidados e pessoas externas, até para que o evento seja realmente uma confraternização de condôminos. Analise a festa de acordo com o tamanho do condomínio e a quantidade de condôminos. Isso é importante para evitar uma lotação indesejada e a exposição do condomínio para muitas pessoas de fora, o que pode afetar a segurança.

Realizar o controle de entrada e de saída também pode ser necessário, além da instrução de que é proibida a circulação de terceiros pelas áreas do condomínio, em especial se desacompanhados de moradores.

Não precisamos nem mencionar sobre fogos de artifício e fogueiras dentro do condomínio, não é mesmo? Expressamente proibido! Cuide da segurança de todos e avise previamente aos participantes quanto às regras e os cuidados.

No mais, aproveite a festa e divirta-se! Este momento pode ser importante para que todos os condôminos se conheçam e se integrem, tornando a rotina do condomínio mais leve e respeitosa e facilitando a resolução de conflitos.

 

Como lidar com a maresia em prédios no litoral

Junção da água com sal pode causar grande umidade e danificar móveis, imóveis e a estrutura predial; manutenção constante é necessária para prevenir acidentes

Com a pandemia que perdurou nos últimos dois anos, os home offices e as aulas online, muitas famílias optaram por investir em moradias no litoral para tentar levar uma vida mais isolada e confortável. Inclusive, aqueles que já tinham um imóvel na praia passaram mais tempo nele. Mas seja para morar permanentemente ou para passar a temporada, você sabe como lidar com a maresia em prédios no litoral?

A maresia está presente na beira-mar ou mais afastada da orla. Considerada um perigo invisível, já que não é possível enxergá-la, ela é capaz de, aos poucos, corroer móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, gerar mofo e muita umidade, causando transtornos para quem tem bens no litoral.

O que é a maresia? Por que ela é perigosa?

Devido à proximidade do mar, as regiões do litoral têm mais umidade com a formação de gotículas de água carregadas de sal, a maresia. Essa névoa úmida é levada para dentro das edificações por meio do vento e do movimento tradicional do mar, alojando-se nas superfícies. Por isso, na praia, é muito comum passarmos a mão sobre um móvel e ele estar molhado.

Alta umidade com a presença de muitos sais em contato com o oxigênio causam reações químicas perigosas, que resultam nas corrosões. Em razão disso, os móveis e as roupas no litoral tendem a se danificar e mofar com mais facilidade.

De olho nas obras

Se precisamos ter mais cuidados com roupas e móveis, a mesma lógica se aplica às obras. As construções litorâneas precisam permanecer dentro dos padrões durante o processo construtivo, para garantir a segurança de todos e a durabilidade do projeto. Para começar, escolha materiais adequados, seguindo as normas técnicas, e resguarde as armaduras de aço.

É válido proteger fissuras que possam surgir devido à dilatação e à movimentação da estrutura, para evitar que a maresia entre por esse espaço, apostando em um revestimento externo, pintura eletrostática e tintas emborrachadas.

O revestimento externo também pode ser em pedra ou cerâmica, de preferência foscas, que aguentam o ambiente litorâneo melhor – e evitam o reflexo do sol, uma exigência de muitas cidades. A impermeabilização de telhas e lajes também é alternativa para combater a maresia.

É imprescindível ficar de olho neste início de construção, já que a maresia pode causar a corrosão e oxidação nas superfícies e estruturas metálicas com o tempo, além de danificar concreto, telhados, madeira e outros materiais, especialmente se a proteção não for pensada desde o início. A falta de cuidado neste momento é prejudicial à toda a estrutura, podem gerar grandes custos para a correção.

Ao longo dos anos

Pense sempre na manutenção preventiva e não corretiva. É melhor preparar o local para realizar uma manutenção periódica planejada do que gastar mais arrumando os danos da maresia posteriormente.

Mesmo em construções já em uso, é viável adaptar certos materiais para evitar perdas. Por exemplo, substituir superfícies de ferro por materiais mais resistentes à corrosão, como alumínio ou PVC, que, além da alta impermeabilidade e não corrosão, são ótimos isolantes acústicos e térmicos, é uma alternativa.

Veja outros materiais possíveis na hora de reformar o condomínio:

Porcelanatos – Com acabamento fosco, são impermeáveis, de fácil limpeza e resistentes a manchas.

Aço inox – Nas fechaduras e dobradiças, são altamente duráveis e resistentes à oxidação.

Limpar as áreas constantemente também ajuda a minimizar os efeitos da maresia. Retirar os acumulados de sais com pano úmido e detergente evita que os agentes corrosivos oxidem os móveis.

Cuidados dentro da unidade

Se a maresia corrói e estraga a estrutura do condomínio, dentro do apartamento não seria diferente. Pensar nos materiais dos móveis e planejar a decoração do ambiente auxilia a preservá-los por mais tempo. Até porque, além da maresia, tem a areia da praia, que inevitavelmente vai para dentro de casa. Veja alguns exemplos:

– Estofados em poliéster são mais resistentes e não absorvem a umidade. Caso eles sejam de outros materiais, a dica é cobri-los, principalmente quando não estiverem em uso.

– Móveis em madeira precisam de atenção especial: uma cobertura em óleo de peroba pode ajudar. Já nos pisos, o ideal é que sejam em porcelanato ou cerâmica, pois são mais fáceis de manter. Se forem em madeira, é possível evitar os estragos com uma camada de verniz.

– Prefira eletrodomésticos em aço inoxidável, que não estragam com facilidade devido à salinidade. Apesar de mais caros, no longo prazo o custo benefício valerá a pena.

– Tente combater as marcas de corrosão logo no início, lixando as partes enferrujadas e esmaltando acima, para que a ferrugem não se espalhe.

– O uso de tintas impermeabilizantes ou com fungicidas nas paredes da unidade também minimiza o mofo e possíveis rachaduras provenientes da umidade ou de infiltrações.

– Envidraçar a sacada e colocar vidros entre os cômodos ajuda a bloquear a entrada da maresia.

– Lubrificação sempre, principalmente nas superfícies em metal, como o fogão. Aproveite essa dica para aquela bicicleta que está na garagem da praia!

Parece frescura, mas pensar em tudo isso pode preservar seus móveis e garantir uma maior vida útil. Escolha itens que não oxidem com facilidade e materiais de maior durabilidade na maresia. Lembre-se de que para realizar obras dentro das unidades é preciso comunicar e solicitar autorização ao síndico e, em algumas situações, como as que alteram a estrutura predial, aprovar em Assembleia.

Precisa fazer uma obra no seu condomínio? Veja essas matérias relacionadas!

Obras de grande porte em condomínio

Obras em unidades

Obras externas e de fachada

 

Quais as principais manutenções periódicas em um condomínio?

Realizar as manutenções periódicas em dia é fundamental para garantir a segurança, evitar acidentes, a deterioração antecipada do condomínio e manter a imagem da edificação

Limpeza da caixa d’água, da cisterna, da caixa de gordura, das calhas, da fachada, inspeção dos para-raios, dos elevadores… são tantas as manutenções periódicas para deixar um condomínio sempre em dia e em conformidade com as leis que nenhum detalhe pode ser esquecido. Além disso, esse cuidado recorrente garante a valorização dos imóveis.

É sobre isso que vamos falar hoje para você, síndico, atualizar sua planilha e todas as manutenções preventivas do seu condomínio. Afinal, de acordo com a norma NBR 5674 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o responsável por monitorar e manter as inspeções é o síndico, que pode (e deve) delegar a função para empresas especializadas.

Apesar de as manutenções prediais muitas vezes nem sequer passarem pela cabeça do condômino – que, convenhamos, mal se lembra de todas as manutenções da sua unidade -, é sempre bom estar atento e cobrar o síndico quando necessário.

Necessário ou não?

Quando falamos que a manutenção deve ser realizada de acordo com a necessidade, é preciso bom senso para determinar a exigência ou não de reparos. Por isso, o artigo 1.341 do Código Civil determina que as obras em condomínios podem ser úteis, isto é, aquelas pensadas em facilitar, melhorar ou aumentara utilização do condomínio, ou voluptuárias, as de embelezamento. Existem ainda as obras necessárias, que são as que conservam o local e impedem a sua deterioração.

Questões que envolvem o orçamento do condomínio necessitam da aprovação em assembleia, sendo que as obras úteis ou necessárias precisam apenas do voto da maioria dos condôminos, enquanto obras voluptuárias requerem o voto de dois terços de aprovação.

Porém, se a obra for necessária e urgente, e os custos não forem altos – valor menor ao especificado na Convenção do Condomínio –, não é necessária a aprovação em assembleia, cabendo apenas ao síndico autorizar. Se ela for urgente e tiver o valor elevado, deverá ser informar aos demais condôminos mediante assembleia, mesmo que a obra já esteja sendo realizada. Lembre-se, transparência é tudo!

Fazer um check-list e manter uma planilha atualizada é imprescindível para não se perder em meio a tantas manutenções preventivas necessárias, visando não perder os prazos e nem as obrigações.

Mãos à obra!

Abaixo, uma lista de manutenções necessárias para manter tudo em ordem no seu condomínio, de acordo com a periodicidade.

Manutenções diárias/semanais/mensais:

Limpeza da piscina: deve ser filtrada diariamente, aplicado o cloro a cada dois dias e o pH checado e regulado semanalmente;

Jardins: verificar pragas, quantidade de água;

Playground: estado e limpeza dos brinquedos;

Nível de óleo dos geradores, elevadores e portões automáticos.

A cada seis meses:

Limpeza da caixa d’água;

Limpeza da cisterna;

Limpeza do ar condicionado;

Dedetização de áreas comuns

Tubulações: verificar as que não ficam em uso constante, como o ladrão da caixa d’água.

A cada ano:

Limpeza da caixa de gordura;

Recarga dos extintores de incêndio (e conferência das datas de validade);

Teste hidrostático: verificação das mangueiras dos hidrantes e dos conectores de metal;

Inspeção dos para-raios;

Inspeção dos elevadores, com o Relatório de Inspeção Anual.

AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros): os bombeiros vão vistoriar extintores, mangueiras e placas de sinalização nas áreas comuns e alarmes. (Cada estado tem um prazo de validade, no Paraná é de um ano)

De acordo com a necessidade:

Teste de estanqueidade em tubulações de gás: verificação de vazamento de gás nas tubulações, feita principalmente quando há suspeita de problemas;

Limpeza das calhas;

Limpeza de fachada;

Manutenção dos sistemas elétrico, hidráulico e dos equipamentos de segurança.

Leia mais sobre obras externas e na fachada do condomínio

Riscos ao não realizar a manutenção preventiva

É muito melhor corrigir uma rachadura ou um vazamento no início do que esperar o desabamento do condomínio para pensar em fazer algo, não é mesmo? O exemplo parece exagerado, mas muitos acidentes como esse poderiam ter sido evitados com as manutenções preventivas ou com a presença de profissionais habilitados para examinar a situação.

Como na medicina, a engenharia tem recursos para inspecionar e avaliar as estruturas do condomínio, auxiliando na prevenção de acidentes e manutenção ou correção necessária. Outra boa medida de segurança é manter o seguro condominial em dia.

Como está a manutenção periódica do seu condomínio? Se precisar de alguma orientação, entre em contato com a nossa equipe!

Quais as principais manutenções periódicas em um condomínio?

Realizar as manutenções periódicas em dia é fundamental para garantir a segurança, evitar acidentes, a deterioração antecipada do condomínio e manter a imagem da edificação

Limpeza da caixa d’água, da cisterna, da caixa de gordura, das calhas, da fachada, inspeção dos para-raios, dos elevadores… são tantas as manutenções periódicas para deixar um condomínio sempre em dia e em conformidade com as leis que nenhum detalhe pode ser esquecido. Além disso, esse cuidado recorrente garante a valorização dos imóveis.

É sobre isso que vamos falar hoje para você, síndico, atualizar sua planilha e todas as manutenções preventivas do seu condomínio. Afinal, de acordo com a norma NBR 5674 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o responsável por monitorar e manter as inspeções é o síndico, que pode (e deve) delegar a função para empresas especializadas.

Apesar de as manutenções prediais muitas vezes nem sequer passarem pela cabeça do condômino – que, convenhamos, mal se lembra de todas as manutenções da sua unidade -, é sempre bom estar atento e cobrar o síndico quando necessário.

Necessário ou não?

Quando falamos que a manutenção deve ser realizada de acordo com a necessidade, é preciso bom senso para determinar a exigência ou não de reparos. Por isso, o artigo 1.341 do Código Civil determina que as obras em condomínios podem ser úteis, isto é, aquelas pensadas em facilitar, melhorar ou aumentara utilização do condomínio, ou voluptuárias, as de embelezamento. Existem ainda as obras necessárias, que são as que conservam o local e impedem a sua deterioração.

Questões que envolvem o orçamento do condomínio necessitam da aprovação em assembleia, sendo que as obras úteis ou necessárias precisam apenas do voto da maioria dos condôminos, enquanto obras voluptuárias requerem o voto de dois terços de aprovação.

Porém, se a obra for necessária e urgente, e os custos não forem altos – valor menor ao especificado na Convenção do Condomínio –, não é necessária a aprovação em assembleia, cabendo apenas ao síndico autorizar. Se ela for urgente e tiver o valor elevado, deverá ser informar aos demais condôminos mediante assembleia, mesmo que a obra já esteja sendo realizada. Lembre-se, transparência é tudo!

Fazer um check-list e manter uma planilha atualizada é imprescindível para não se perder em meio a tantas manutenções preventivas necessárias, visando não perder os prazos e nem as obrigações.

Mãos à obra!

Abaixo, uma lista de manutenções necessárias para manter tudo em ordem no seu condomínio, de acordo com a periodicidade.

Manutenções diárias/semanais/mensais:

Limpeza da piscina: deve ser filtrada diariamente, aplicado o cloro a cada dois dias e o pH checado e regulado semanalmente;

Jardins: verificar pragas, quantidade de água;

Playground: estado e limpeza dos brinquedos;

Nível de óleo dos geradores, elevadores e portões automáticos.

A cada seis meses:

Limpeza da caixa d’água;

Limpeza da cisterna;

Limpeza do ar condicionado;

Dedetização de áreas comuns

Tubulações: verificar as que não ficam em uso constante, como o ladrão da caixa d’água.

A cada ano:

Limpeza da caixa de gordura;

Recarga dos extintores de incêndio (e conferência das datas de validade);

Teste hidrostático: verificação das mangueiras dos hidrantes e dos conectores de metal;

Inspeção dos para-raios;

Inspeção dos elevadores, com o Relatório de Inspeção Anual.

AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros): os bombeiros vão vistoriar extintores, mangueiras e placas de sinalização nas áreas comuns e alarmes. (Cada estado tem um prazo de validade, no Paraná é de um ano)

De acordo com a necessidade:

Teste de estanqueidade em tubulações de gás: verificação de vazamento de gás nas tubulações, feita principalmente quando há suspeita de problemas;

Limpeza das calhas;

Limpeza de fachada;

Manutenção dos sistemas elétrico, hidráulico e dos equipamentos de segurança.

Leia mais sobre obras externas e na fachada do condomínio

Riscos ao não realizar a manutenção preventiva

É muito melhor corrigir uma rachadura ou um vazamento no início do que esperar o desabamento do condomínio para pensar em fazer algo, não é mesmo? O exemplo parece exagerado, mas muitos acidentes como esse poderiam ter sido evitados com as manutenções preventivas ou com a presença de profissionais habilitados para examinar a situação.

Como na medicina, a engenharia tem recursos para inspecionar e avaliar as estruturas do condomínio, auxiliando na prevenção de acidentes e manutenção ou correção necessária. Outra boa medida de segurança é manter o seguro condominial em dia.

Como está a manutenção periódica do seu condomínio? Se precisar de alguma orientação, entre em contato com a nossa equipe!

 

Espaço pet em condomínios: animais são os novos queridinhos

Pandemia contribuiu para o aumento do número de animais em casa, fazendo com que os condomínios se reformulem às novas exigências dos moradores, com a oferta de espaço pet

Cerca de 30% dos brasileiros optaram por ter um animal doméstico no último ano, de acordo com pesquisa realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac). A pandemia foi um fator que contribuiu para este aumento, já que grande parte das pessoas passou a trabalhar em casa em tempo integral ou durante alguns dias da semana.

Destes, 23% está tendo um animal em casa pela primeira vez. Com esta mudança no perfil das famílias, a procura por condomínios com atrativos para os animais também cresceu.

Espaço pet ou pet place, pet garden, pet play, space dog e outras inúmeras nomenclaturas semelhantes querem dizer a mesma coisa: espaços exclusivos para os animais, em especial os cães, com brinquedos, bebedouros, em uma área cercada e própria para que eles gastem energia, interajam e tenham mais qualidade de vida.

Espaço pet: uma necessidade real

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) estimam mais de 140 milhões de animais domésticos no Brasil, fazendo com que essas áreas exclusivas sejam um diferencial buscado por muitas pessoas.

A criação do espaço é vantajosa para todos, pois oferece:

– Segurança para o animal, que tem uma área em que ele pode gastar sua energia, fazer as necessidades e brincar;

– Comodidade para o dono do animal, que não precisa sair do condomínio para passear;

– Interação entre vizinhos, o que é ótimo para socialização (tanto entre os animais quanto entre os humanos);

– Diminuição do estresse do animal, que faz com que ele seja mais tranquilo, não destrua a casa e não incomode os vizinhos.

Este último item é muito importante para a vida do animal. Muitas pessoas passaram a ter um pet na pandemia, mas hoje já voltaram aos escritórios, deixando o bichinho sozinho e trancado em casa o dia todo.

Dependendo do perfil do animal, essa mudança pode causar um estresse grande, que acarreta em comportamentos mais agressivos, destruição de coisas, latidos e uivos constantes, entre outras situações desagradáveis para o dono e seus vizinhos. Por isso, fique de olho e, se necessário, procure uma creche para que ele passe o dia.

É preciso ter algumas regras

Como em quase tudo que é compartilhado nesta vida, o espaço pet também precisa ter algumas regras para que se mantenha a ordem e não vire um espaço de balbúrdia. Listamos algumas sugestões, que devem ser fixadas na entrada do espaço, após aprovação em Assembleia.

– Segurança: faça um cadastro dos animais antes da utilização do espaço, com nome, idade, raça e unidade que reside. Isso ajuda a controlar o acesso e caso haja algum problema. É importante solicitar o uso de plaquinhas de identificação/contato no pet, uma necessidade imprescindível em caso de fuga.

– Saúde dos animais: peça para que os condôminos mantenham as vacinas de seus pets em dia, para não comprometer a saúde dos demais. Se possível, restrinja o acesso de filhotes não vacinados, para evitar a contaminação de doenças perigosas, como a cinomose, que pode ser irreversível.  

– Uso de focinheira: é possível se basear na legislação municipal e obrigar o uso de focinheiras para animais a partir de determinado peso ou tamanho. Dessa forma, evita-se que uma possível briga se torne um problema mais grave.

– Higienização em dia: brincou, sujou, limpou. Como os animais não conseguem recolher suas necessidades e jogá-las no local correto, os donos devem realizar a coleta, preservando a higiene e respeitando o espaço coletivo.

Mesmo que o espaço seja limpo pela equipe de limpeza do condomínio diariamente, o básico todos conseguem e podem fazer.

Como implantar o espaço pet do zero?

Condomínios mais antigos não possuem uma área específica para os animais, mas é fácil implantar um. Primeiro, é importante aprovar a pauta em Assembleia convocada especialmente para este fim, pois colocar um espaço pet irá modificar a estrutura do condomínio e é necessário para esta situação a aprovação de 2/3 dos condôminos. Além disso, é importante constar no Regimento Interno as regras muito claras sobre a utilização do espaço.

Feito isso, procure uma área, que não precisa ser grande, mas deve ser suficiente para uma boa socialização.

Veja outras sugestões:

– O espaço pode ser uma espécie de gramado ou uma quadra, por exemplo. A colocação de gramas artificiais pode ser agradável aos animais.

– Cuidado na decoração e ao colocar plantas, pois algumas podem ser tóxicas.

– Pesquise por equipamentos de circuitos, como túneis, cordas e obstáculos. Para baratear, é possível usar pneus e materiais recicláveis.

– Dependendo do interesse dos condôminos e do espaço disponível, pode-se pensar em contratar periodicamente um adestrador ou oferecer um período de pet care, com banho e tosa itinerantes, como mais uma comodidade.

Pense em um espaço pet como um investimento para o condomínio, já que não apresenta um custo elevado e irá valorizar ainda mais o imóvel, além de se tornar atrativo para um determinado perfil de pessoas.

Como não existe nenhuma regulamentação a respeito desses espaços, cada condomínio deve estabelecer suas regras de uso e convivência, a fim de garantir um ambiente agradável e seguro para todos (animais e humanos).

E aí, seu condomínio já conta com um espaço pet? Quer falar mais sobre essa experiência?